Técnicas de Apresentação de Portfólio


Para Criar uma Identidade Visual























PORTFÓLIO PROFISSIONAL

Criar um bom portfólio profissional não é nenhum "bicho de sete cabeças" e pode ajudá-lo a impressionar os seus recrutadores. Saiba agora como criar um portfólio perfeito. 
Nos dias que correm um bom portfólio profissional pode ser a chave para o sucesso. Não será assim para todas as áreas profissionais, mas para algumas é certamente uma ferramenta importante. Que o digamos designers, fotógrafos, profissionais de comunicação ou de publicidade, por exemplo. Se também você precisa de criar um bom portfólio profissional e que ilustre todo o seu potencial, continue a ler.
Por definição, um portfolio (ou portefólio) designa-se como um “conjunto de material gráfico utilizado em apresentações”, o “conjunto de trabalhos ou de fotografias de trabalho de um profissional das artes”, “dossiê ou documento com o registo individual de habilitações ou de experiências”, “pasta ou cartão duplo para guardar papéis (dossiê, porta-fólio)”. Pelo menos é o que diz o dicionário de língua portuguesa. No fundo é isso mesmo. Uma lista de trabalhos de um profissional ou até de uma empresa.
Mas se quando sugiram, os portfolios eram apenas pastas com trabalhos, atualmente podem assumir várias configurações. Se os anteriores eram apresentados sempre em papel, hoje podem inclusivamente ser criados e disponibilizados online. A escolha é sua. Só precisa de definir qual a opção mais válida para si. 
E sabendo o que são é fácil de perceber a sua utilidade. Funcionam como uma montra (portátil ou virtual) dos trabalhos realizados por cada profissional (ou empresa).
Cada vez mais os profissionais têm necessidade de divulgar os seus trabalhos de forma quase imediata. Efeito da forte competitividade a que se assiste no mercado de trabalho. Mas se ainda não tem um portfolio profissional o melhor é mesmo começar a pensar em pôr “mãos à obra” porque um bom portfolio pode ser uma importante ferramenta de valorização na hora do recrutamento.

1. COMECE PELO PRINCÍPIO
Ou seja, organize-se. Comece por pensar na estrutura e organização que quer dar ao seu portfólio e defina os materiais a incluir. E claro, decida qual o tipo de portfólio que vai criar. Em papel ou online? Qual vai ser o seu.

2. ESCOLHA OS SEUS MELHORES TRABALHOS
Não se pode limitar a “atirar” todos os trabalhos para o portfólio, há que filtrar e escolher apenas os melhores. Lembre-se que vai usar o seu portfólio profissional como um instrumento de divulgação do seu trabalho e das suas competências. O seu portfólio não é um baú de recordações nem um álbum de memórias. É uma ferramenta de trabalho que tem como objetivo ajudá-lo a destacar-se. Portanto escolha aqueles trabalhos que melhor representam o seu valor e as suas capacidades.

3. INCLUA INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO
Juntamente com o trabalho propriamente dito (uma foto ou link para um website, por exemplo), inclua também uma descrição do projeto ou informações sobre o processo de criação desse mesmo projeto. Desta forma mostra que sabe analisar os pedidos e desenvolver todas as etapas para chegar ao resultado final.

4. ADAPTE O PORTFÓLIO DE ACORDO COM OS CLIENTES/RECRUTADORES
Já aqui falamos por diversas vezes da importância da adaptação (ou personalização) de Curriculum Vitae (CV), por exemplo. E no caso de portfólio não é diferente. Pense no cliente com quem está prestes a reunir ou no recrutador que o vai entrevistar e tente adequar os trabalhos do seu portfólio às necessidades dos mesmos, de forma a possibilitar uma identificação imediata das suas competências. Se quer “marcar pontos” deve considerar esta dica. Afinal está ali para dar resposta a uma necessidade que os clientes/recrutadores procuram.

5. IDENTIFIQUE-SE
Reserve uma página para incluir a sua informação. O seu CV (com indicação da sua formação, experiência profissional, projetos de destaque desenvolvidos, as suas competências, etc.) e os seus dados de contacto (nome, telefone, email, username no Skype, perfil no LinkedIn – pelo menos).

DEPOIS DE CRIADO, DIVULGUE O SEU PORTFÓLIO
Agora que já tem um portfólio profissional, só lhe falta fazer uma coisa: divulgá-lo. Se criou um portfólio online é fácil. Inclua o link na sua assinatura de email, nos seus cartões-de-visita (se tiver) ou nas suas redes sociais.
Se por outro lado escolheu o modelo mais tradicional – em papel – imprima tudo (pode fazê-lo em casa ou optar por uma impressão profissional) e leve-o consigo para todos os eventos onde possa ter oportunidades de fortalecer o seu networking.
Se você pretende seguir ou já trabalha em uma carreira que envolve criatividade (design, artes gráficas, marketing, artes plásticas, publicidade, redação, jornalismo, etc…) precisa de um portfólio.
Portfólio nada mais é do que uma compilação dos seus melhores trabalhos para mostrar para o mundo — incluindo um futuro possível contratante — do quão bom, capaz, criativo e contratável você é!
Muito importante o tal do portfólio, certo? Mais do que isso: indispensável.
Existem inúmeros excelentes profissionais muito bem-sucedidos em áreas criativas que sequer possuem ensino superior formal.
Nessas áreas, geralmente o portfólio conta muito mais do que um currículo. Em alguns casos, o currículo sequer é solicitado. Os contratantes querem saber do que você é capaz de produzir e não se você já fez intercâmbio na Moldávia Ocidental, é fluente em javanês e fez estágio naquela agência moderninha que já ganhou alguns prêmios de procedência questionável.
Sendo assim, neste artigo vou tentar explicar as formas mais fáceis de fazer um portfólio funcional e eficiente.

Tipos de Portfólio

Portfólio físico
Na era pré-internet, era muito comum para profissionais criativos andar por aí com pastas e/ou envelopes enormes, cheios de trabalhos em formatos A3 ou até mesmo A2 de suas obras primas para entrevistas.
Confesso que, estando no mercado desde 2006, só precisei do meu portfólio impresso uma única vez, quando concorri para uma vaga de estágio ofertada por uma instituição de ensino pública.
Mas não há muito segredo para a criação deste portfólio. Apenas tenha a versão impressa de todos os seus melhores trabalhos e leve até a entrevista. Uma recomendação óbvia seria a de organizar as peças de forma que não seja complicado mostrá-las aos entrevistadores e carregue tudo em uma pasta ou envelope que comporte bem as obras.

Portfólio digital
Com a popularização do advento da internet, tudo passou a ser compartilhado virtualmente. Isso criou a necessidade de digitalização do portfólio.
Sendo assim, alguns meios para mostrar os trabalhos para o mundo foram criados. Vamos listar alguns deles:

PDF
Se você não sabe o que é PDF, recomendo uma breve pesquisa por esta sigla no nosso post sobre formatos de imagem.
Mas o que importa aqui é que PDF é um formato que apresenta peculiaridades extremamente úteis quando a sua intenção é mostrar vários trabalhos para alguém.
Primeiramente, é um formato adotado como padrão para diversos processos, como emissões de notas fiscais online, ebooks etc.
Isso significa que dificilmente você vai enviar um PDF por email e vai receber como resposta “olá, tudo bem? O PFD não abriu.” por que virtualmente todo mundo já precisou abrir um PDF na vida e já possui um leitor de PDFs instalado em sua máquina.
Caso não tenha, o melhor leitor de PDF do mercado — o Adobe Acrobat Reader — é gratuito e pode ser baixado clicando aqui.
O segundo ponto é que PDFs podem ter várias páginas em um só arquivo. Qualquer visualizador de PDF vai possibilitar com que quem quer que seja consiga navegar através dos seus diversos trabalhos e projetos. Vamos aprender mais pra frente como criar um PDF com uma compilação dos seus trabalhos.

Plataformas online
Existem diversas plataformas online onde você pode fazer upload de todos os seus trabalhos. As plataformas gratuitas mais utilizadas são:

Behance
Atualmente a plataforma mais utilizada por profissionais criativos para divulgar os seus trabalhos. É também utilizado para fazer contatos profissionais, grupos colaborativos, pesquisa de referências e/ou inspirações.
Tornou-se a preferida entre os profissionais criativos e hoje em dia pertence a líder de mercado para softwares gráficos, Adobe.
Provavelmente o seu sucesso se deve a sua interface interativa e limpa, seus comandos simples e intuitivos e a sua preocupação com user experience e layout responsivo.
Uma plataforma feita para designers com layout e usabilidade desenvolvidas seguindo todos os parâmetros de um bom design.

DeviantArt
Amplamente utilizado por artistas, é como se fosse uma grande galeria de artes virtual. Já foi mais utilizado mas perdeu espaço para o behance.

Wix
A plataforma Wix auxilia na criação de websites sem a necessidade de programação. E um de seus templates é o de site/portfólio. Bastante intuitivo, fácil de usar e cheio de recursos.

WordPress
A mundialmente famosa e querida ferramenta de blogar também pode ser usada para a criação de portfólios. O seu blog pode ser o seu portfólio, afinal.

Cargo Collective
Uma das mais tradicionais plataformas para a criação de portfólios, é bastante simples e funcional.

Dribbble
O Dribbble é a única opção não gratuita dessa lista e funciona como uma rede social de profissionais criativos. Para publicar trabalhos lá, você deve pagar um plano especial ou ser convidado. Isso faz com que o nível dos trabalhos nessa rede seja bem elevado e é sempre uma excelente fonte de inspiração. Para apenas seguir profissionais e visualizar os trabalhos, não precisa pagar nada.

Fazendo um portfólio
Agora que já sabemos o que é e sabemos das várias possibilidades de criação de portfólio, vou dar algumas dicas e explicar em passos simples como montar o seu próprio portfólio.
Por mais óbvio que possa parecer, pra fazer um portfólio você precisa ter material pronto.
“Mas eu nunca trabalhei, nunca fiz nada legal…”Isso definitivamente não é uma desculpa.
O seu portfólio serve, inclusive, para mostrar o seu nível como profissional.
Nele você pode colocar:
os seus trabalhos de faculdade;
os seus desenhos/textos/projetos pessoais;
aquele trabalho colaborativo que você ajudou algum amigo a fazer;
trabalhos feito como freelancer;
aqueles trabalhos que você já fez pro seu tio ou pro amigo da sua mãe;
trabalhos executados em locais onde você já tenha trabalhado (caso você já tenha experiência profissional);
etc.
É importante que você mantenha seu portfólio atualizado com os seus melhores trabalhos. E mesmo que você não considere o seu trabalho assim tão bom, não tem problema! 😀
Se você é iniciante e está buscando por uma vaga de estágio, por exemplo, já é esperado pelo contratante que os seus trabalhos não sejam de um nível superelevado.
Um profissional experiente não aceitaria uma vaga de estágio, entende?
E até os seus primeiros trabalhos, por mais que apresentem falhas e não tenham um nível técnico tão apurado, podem mostrar ao contratante o seu bom gosto e o seu potencial de evolução. Isso conta muito para um contratante que busca um profissional em quem ele deseja apostar as suas fichas.
Tendo selecionado os seus melhores trabalhos, hora de montar o portfólio.

Portfólio em PDF
Muito embora eu seja adepto de portfólios em plataformas online, alguns contratantes pedem o um arquivo multipaginado em PDF com as suas obras. Existem diversas formas de fazer isso.

Usando InDesign ou Illustrator
Se você é um designer e tem afinidade com os softwares da adobe InDesign ou Illustrator, não será um problema para você criar um arquivo novo com várias páginas.
Lembre-se que este é um arquivo para ser visualizado no computador, e não para impressão. Desta forma, é recomendável que as suas páginas tenham um tamanho adequado para a visualização web. Recomendamos 1920×1080 pixels, que é o tamanho padrão de vídeos em HD. Deixarão as imagens do seu portfólio com uma qualidade boa e um tamanho aceitável.
Use a primeira página como capa. Faça um layout simples e funcional. Mostre o seu bom gosto e talento nestes pequenos detalhes. Na capa, coloque informações como o seu nome e o seus contatos.
Depois disso, distribua os seus trabalhos pelas páginas.
Dica: no InDesign, o atalho para importar uma imagem é ctrl+D (Windows) ou command+D (Mac).
Se você é um artista gráfico, não hesite em acrescentar pequenos textos explicando os projetos. Destacar partes importantes de artes mais detalhadas também é uma boa opção.


Dicas para um bom portfólio

Seja honesto ao fazer o seu portfólio.

Já aconteceu de eu receber portfólios com peças que não haviam sido produzidas pelo candidato. Ou que o trabalho feito havia sido muito pequeno.

Por exemplo, uma foto adquirida na busca do google, com um tratamento simples e o logo de uma marca famosa aplicada sobre a imagem.

A prática de peças fantasmas é muito legal e bastante recomendadas. Porém, faça isso com propriedade.

Peças fantasma são peças criadas para clientes fictícios ou marcas famosas para dar uma encorpada no portfólio.

Você tem toda a liberdade, por exemplo, pegar o logo da Rock Content, criar um anúncio superlegal, como se nós tivéssemos te contratado, para colocar no seu portfólio.

Existem casos, inclusive, de pessoas que fizeram isso e foram, posteriormente, contratados por grandes marcas como Coca-Cola ou Nike para trabalhos reais.

Mas se você vai usar a marca da Red Bull em um anúncio fantasma, faça algo no nível da Red Bull. 😉

Não use ilustrações feitas por outros artistas, a não ser que seja em uma parceria, onde o seu trabalho seja parte importante do layout como um todo.

Por exemplo, em um trabalho que une tipografia, diagramação e usa uma ilustração como apoio, faz sentido essa peça estar no portfólio se foi feito por você um bom trabalho de tipografia e diagramação.

Ou seja: use apenas material original no seu portfólio.

Em projeto mais conceituais, explique o seu trabalho usando um texto de apoio.

No InDesign, Illustrator ou Behance, é bem fácil colocar um texto de apoio junto da peça.

Faça bom proveito do seu portfólio

Independentemente do tipo de portfólio que você decidiu adotar, todos eles têm a mesma finalidade: mostrar os seus trabalhos.

Uma vez que você está expondo os seus trabalhos, esteja pronto para elogios e críticas.

No Behance, os outros usuários podem curtir os seus projetos e até comentar. Mas enviando um portfólio em PDF por email, nada impede que o receptor responda dando feedback sobre o que você enviou.

Goze dos elogios e use as críticas como combustível para aperfeiçoar.

E tenha boas maneiras ao criticar os trabalhos alheios!

A plataforma Behance é usada por profissionais sérios e raramente você receberá um feedback apenas esculachando o seu projeto. Os profissionais tentam se ajudar, apontam falhas e dão possíveis soluções e opiniões válidas. Faça o mesmo, quando for criticar ou elogiar um projeto.


Não seja leviano. Tenha opiniões embasadas e, se não souber o que falar, talvez seja melhor ficar quieto. Boas maneiras nessas redes podem render bons amigos, contatos profissionais e parcerias.



Como funciona o processo de criação no Design
http://www.id7.com.br/como-funciona-o-processo-de-criacao-no-design/

Para criar a publicidade é fundamental investir na identidade visual, pois essa ferramenta pode alavancar de forma significativa a maneira como uma empresa se comunica com o público. Assim, é necessário destacar a importância do Design e do processo de criação do material visual de sua empresa.
Para este processo é imprescindível confiar o trabalho a um profissional com capacitação e formação para desempenhá-lo. Você pode pensar que dominar as ferramentas para criação de uma logo ou banner é fácil, mas dar embasamento, substância, e sentido a ela, é um processo que requer destreza e entendimento ampliado, além o domínio de programas e softwares eficientes para a execução de um projeto.

Conheça algumas técnicas e conhecimento que um designer precisa levar em consideração para criar um projeto de sucesso:

Cores
As cores passam sensações e sentimentos variados. Cada cor expressa uma particularidade nas pessoas. É importante saber sobre suas combinações e aplicações a cada peça, seja ela gráfica ou voltada para dispositivos móveis. As cores chamam a atenção e desempenham uma função de comunicação que vai além do físico, ela trabalha os aspectos cognitivos do ser humano.
Para entender mais sobre cores, os designers estudam semiótica e signos, que são as representações do mundo em nossa mente. A semiótica a interpretação dos objetos, cores e mensagens. O vermelho, por exemplo, muito usado em anúncios publicitários pode transmitir vigor e energia. Mas isso muda de acordo com seu público alvo, por isso a importância do estudo amplo sobre as cores.

Tipografia
A fonte que será utilizada na sua identidade visual, banner, panfleto ou cabeçalho de site deve ser minuciosamente estudada. Ela influencia diretamente na comunicação da empresa com seu consumidor.
Um bom profissional saberá usar as suas várias vertentes e famílias tipográficas. Também é importante levar em conta o tamanho do fio, ou contorno, saber qual a sua redução máxima e outros aspectos, que podem prejudicar ou ajudar seu público a decodificar sua mensagem.

Briefing
O briefing é um documento que servirá de manual para o designer no processo de criação. Mas antes que  seja respondido pelo cliente, ele deve ser desenvolvido por um profissional que preparará as questões chaves. Perguntas como objetivos da marca, missão, visão, valores, público alvo, restrições e obrigatoriedades devem constar nesse documento. Essas questões darão norte ao criador da marca, e restringirão sua criação aquilo que o empreendedor espera dele.

Adequação ao público
Para que qualquer projeto visual dê certo é preciso conhecimento de público. Um profissional especializado sabe produzir de forma a deixar a comunicação totalmente voltada e adaptada ao seu público alvo. E não pense que essa é uma tarefa fácil, afinal poucos são aqueles que conseguem fazer sua marca chegar de forma eficaz ao seu consumidor sem ruídos ou qualquer interferência.
É preciso investir e não medir esforços para que sua comunicação visual seja eficaz em suas propostas, afinal este processo pode trazer benefícios para ambas as partes, tanto empresa como consumidores, que ganham com uma comunicação eficaz.
Uma boa identidade visual, por exemplo, te destaca dentre os concorrentes. Principalmente nesse mercado que está cada vez mais competitivo, é preciso ter fatores que sejam diferenciais.

Não pense que é apenas um luxo, é um investimento que pode aumentar as vendas, a fidelização do seu cliente, conhecimento e expansão da marca.


Documentos de Processo
Link - briefing de projeto gráfico


Link - Exemplo de Processo de Design

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