PLANEJAMENTO GRÁFICO

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO GRÁFICO
MÓDULO: PRODUÇÃO GRÁFICA - Carga Horária: 66hs

COMPETÊNCIAS:
• Conhecer os princípios básicos para planejamento e desenvolvimento de projeto;
• Investigação das soluções de projetos [linguagens visuais e representações formais] pertinentes ao tema em questão;
• Analise de soluções formais da proposta projetual otimizando e viabilizando a solução.

HABILIDADES:
• Acompanhar e participar das fases organizacionais de um projeto gráfico;
• Propor soluções de projetos nas condições de desenvolvimento e redesign;
• Otimizar, bem como demonstrar a viabilidade técnica em projetos gráficos;
• Utilizar cronograma no gerenciamento das etapas do planejamento gráfico;
• Conhecer orçamento e sua utilização em projetos gráficos.

BASES TECNOLÓGICAS:
• Cronograma de atividades;
• Decisão de prioridades;
• Conhecimento básico de matemática financeira;
• Conhecimento de custos e orçamentos;
• Gestão do tempo, de pessoas e processos;
• Relatórios gerenciais do planejamento;
• Tipos de pesquisas;
• Programas e feedback (e controles).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• BRANCALION, Mauricio Rallo & FIDALGO, João Carlos de Carvalho. Ilustração e produção de impressos. São Paulo: Ed. Érica, 2014.
• RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. 10 ed. rev. Brasília: LGE Editora, 2007.
• TONDREAU, Beth. Criar grids: 100 fundamentos de layout. São Paulo: Editora Blucher, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• BAER, Lorenzo. Produção gráfica. São Paulo: Senac, 2004.
• COLLARO, Antônio Celso. Projeto gráfico: teoria e prática da diagramação. São Paulo: Summus, 2000.
• LUPTON, Ellen. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
• SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
• WHEELER, Alina. Design de identidade da marca. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
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PROPOSTA DE TCC/TGI 20018

LINGUAGEM DO ARTIGO:

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do que está escrevendo.

Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico:

  • Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
  • Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;
  • Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;
  • Correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.
  • Recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé.

Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de idéias e imagens. Assim, ao explanar as idéias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo.

Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a ideia predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas idéias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só ideia principal), a coerência (articulação entre as idéias) e a ênfase (volta à ideia principal).

A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a precisão das idéias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador

de idéias.

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ESTRUTURA DO MEMORIAL DESCRITIVO 

I - INTRODUÇÃO
  • Introduza o assunto e a informação necessária para o leitor entender o resto do artigo.
  • Defina o objetivo e o escopo do trabalho. (O que distingue este trabalho dos outros?)
  • Não apresente descobertas ou conclusões.
  • Explique a organização do artigo quando o artigo é longo ou complexo.
  • Escrever o objetivo do estudo primeiro ajuda a focar o artigo.
  • Exceto pelo objetivo, o resumo e a introdução devem ser escritos depois do resto do artigo.
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho.
Em suma: apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).

APRESENTAÇÃO DO PROJETO: Descrição do objeto a ser desenvolvido no projeto experimental de design, esclarecendo suas particularidades e os principais aspectos que serão abordados.

JUSTIFICATIVA: Reflexão sobre “o porquê” da realização do projeto, procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas. A justificativa deve convencer alguém a “apostar” e patrocinar a sua ideia.

PROBLEMATIZAÇÃO: Esclarecimento ao leitor do universo do projeto, com destaque para os aspectos que o caracterizam como algo importante. Apresentação do problema a ser enfrentado, contexto de uso do objeto, cenário atual e tendências mercadológicas, concorrência, tecnologia de materiais e processos, qualidade técnica a ser buscada com a implantação do projeto etc.

HIPÓTESES: Estão relacionadas com o problema-chave e é enunciada sob a forma de uma afirmação. Corresponde a uma ideia prévia de solução do problema indicado em relação ao trabalho que pretende desenvolver.

III - REFERENCIAL TEÓRICO:

IV - METODOLOGIA:

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: Cronograma com as fases do projeto de TGI.

V - DESENVOLVIMENTO TEÓRICO (o item de cada disciplina, de acordo com a solicitação dos professores)
Relacionar o conteúdo das disciplinas com o contexto/realidade/cotidiano entre produto escolhido pelo grupo e consumidores,  mercado, concorrentes e cliente.

VI - CONCEPÇÃO DO PROJETO (este é o titulo, não precisa escrever nada aqui) 
2.1- APRESENTAÇÃO DA AGÊNCIA
  • 2.1.1 .Histórico e defesa da Agência
  • 2.1.2. Missão, Visão e Valores
  • 2.1.3. Conceito e significado do logotipo - Cartão de visita
  • 2.1.2. Organograma da equipe
2.2 – BRIEFING
  • 2.2.1- Empresa (História, objetivos da empresa, estrutura, localização, concorrência, público alvo, outras informações relevantes) 
  • 2.2.2 - Coleta de dados e pesquisa imagética (imagens e textos utilizados para desenvolver as peças, não se esquecer de numerar as figuras e explicar onde foram utilizadas)
  • 2.2.3- Análise de similares (peças gráficas similares, de outras copas ou outros eventos, não esquecer de explicar qual a peça similar e como foi utilizada)
2.3- PROPOSTA
  • 2.3.1- Processo criativo (qual o processo utilizado para desenvolver as peças gráficas, ou seja, a proposta?) 3.3.2 -Desenvolvimento (como foi o desenvolvimento do projeto, como foi a pesquisa, como foi a interação e integração do grupo, quais as ferramentas utilizadas?)
  • 2.3.3 Apresentação da proposta (as cinco peças de divulgação ou mais, defendendo-as, ou seja, explicar que peça é, cores utilizadas, por que, objetivo, onde será divulgada etc...)
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS

VIII - REFERÊNCIAS

IX - APÊNDICES / ANEXO

X - PARA A BANCA/ENTREGA
projeto escrito + 5 peças de divulgação (1 Brinde) + 2 CDs

XI - FORMATAÇÃO
  • Fonte: Arial ou times: Título – 14, Texto – 12, Citação - 10
  • Espaço entrelinhas: 1,5 (exceto citação 1,0)
  • Sempre começar um novo capítulo em outra folha
  • Numerar sempre as figuras, tabelas e gráficos
  • Seguir as normas da ABNT para Referências e Citações
  • Margens: superior e esquerda: 3 cm - inferior e direita: 2 cm
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A METÁFORA E A METONÍMIA NA LINGUAGEM DA PROPAGANDA
Clélia Cândida Abreu Spnardi JUBRANUNESP/ASSIS
 JUBRAN, C.C.A.S. - A metáfora e a metonímia na linguagem da propaganda. GRUPO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 1985.

Delimitando como "corpus" de nossa pesquisa as propagandas publicadas pela revista VEJA, no período de janeiro a julho de 1981, restringimos nossas observações apenas aos enunciados linguísticos que comportavam uma dupla significação, transformando-se em várias mensagens condensadas em uma única forma significante.
Dentre os vários recursos criadores de ambiguidade semântica, então detectados, registramos a alta incidência dos processos metafóricos e metonímicos, que abordaremos nesta comunicação. A título de amostragem, apresentaremos a descrição de apenas uma ocorrência de cada um desses processos.

A) METÁFORA
A metáfora caracteriza-se pela relação de similaridade estabelecida entre o teor (a coisa de que falamos) e o veículo (aquilo com que comparamos a coisa de que falamos).  Os traços comuns entre ambos constituem o seu fundamento.
Segundo Le Guern, a metáfora e percebida imediatamente como um elemento estranho à isotopia do texto onde se insere, porque ela se apresenta como incompatível em relação a homogeneidade  semântica do contexto  em que ocorre.
Conforme veremos na análise de uma propaganda, a palavra metafórica (o veículo) aparece como um desvio em relação ao conteúdo referencial do anúncio (o teor), isto e, ela não se harmoniza, em termos lógicos, com a esfera conceitual em que se enquadra o produto ou o serviço anunciado. Em virtude desse afastamento entre teor e veículo, a metáfora ganha maior expressividade, particularmente pelo fato de que a expressão figurada, na maioria das vezes, se encaixa em uma era semântica que comporta conotações axiológicas positivas.
Assim, o processo metafórico capta com mais eficácia a atenção do leitor, preenchendo o objetivo básico da propaganda: o de provocar, através da elaboração da mensagem, o estranhamento do leitor e, a partir daí, fazer com que ele se interesse pelo texto e, consequentemente, pelo que é propagado.
Dessa forma, a estrutura da metáfora se impõe ao receptor, que, no processo de decodificação, e forçado a desmontar o mecanismo metafórico, reconhecendo o teor no veículo, pela apreensão das semelhanças entre eles. Há, portanto, uma sobreposição de significados, pois a linguagem metafórica requer uma decifração simultânea (e não excludente) da mensagem figurada e da mensagem referencial subjacente.

Vejamos um exemplo:
"Olha o craque que escalamos para receber sua Declaração de Renda."
"Na hora de entregar sua Declaração de Renda, entregue a quem está treinado, atende rápido e domina a área.
Entregue sua Declaração ao Bradesco."
(VEJA, n0 652, 04/03/81, p.5)

No enunciado   que encabeça tal propaganda, observamos o emprego metafórico das palavras craque e escalar, que congregam um campo semântico relativo a esportes. Essa área semântica, por ser bastante imprevisível no contexto de operações financeiras de um banco, cria um contraste dentro da mensagem, ressaltando o uso figurado das unidades significativas referentes a esporte. Estas apresentam-se como veículo de construções metafóricas, conforme podemos verificar na análise das relações associativas aí configuradas:

CRAQUE
·         veículo:  jogador de futebol famoso por sua grande destreza.
·         teor:   funcionário    de banco   preparada para receber declaração de renda.
·         fundamento: habilidade, competência para o desenvolvimento de uma tarefa.

ESCALAR
·         veículo:  escolher, dentre os jogadores, os melhores para a formação do time para um jogo.
·         teor:  selecionar os melhores funcionários   do banco, para receber declaração de renda.
·         fundamento: ato de escolha, que implica seleção das pessoas mais preparadas para uma atividade.

No texto que acompanha a frase analisada, essas relações de similaridade são reforçadas por outros procedimentos metaf6ricos, desenvolvidos no mesmo sentido de aproximar, por semelhança, as áreas semânticas de situação esportiva e bancaria.  E o caso de os sintagmas estar treinado e dominar área:

ESTAR TREINADO
·         veículo: jogar bem, em toda a extensão do campo   esportivo.
·         teor: abarcar todo o âmbito de conhecimentos necessários para receber declaração de renda.
·       fundamento: cobrir o campo de ação ou de conhecimentos indispensáveis para o exercício de uma atividade.

E todos esses jogos metafóricos, os dois pianos de construção semântica dos enunciados - o figurado e o referencial - são requeridos na decodificação da mensagem, tornando-a polivalente: ao se falar de dados esportivos, fala-se ao mesmo tempo de uma atividade bancária.
Provocando a convivência de sentidos duplos para a mesma palavra ou expressão, metáfora surge como fonte de polissemia na mensagem publicitária.

B) METONÍMIA
Enquanto a metáfora se baseia numa relação de similaridade, a metonímia fundamenta-se numa associação de contiguidade, que provoca um desloca- mento de referência, manifesto pelo contexto onde ocorre o processo metonímico.
Com efeito, o papel do contexto e, geralmente, o de explicitar o desvio de referencialidade operado pela metonímia, delimitando o significado em causa e reduzindo qualquer risco de ambiguidade semântica. Assim, o contexto, embora deixe entrever as relações associativas que originam uma metonímia, esclarece sobretudo o resultado do processo.
Essa regra geral de delimitação de um sentido particular por ação do contexto, sofre alguns reparos, se considerarmos a linguagem da publicidade. Nesta, o contexto atua para orientar a decodificação, porém, na maioria das vezes, provoca uma multiplicidade de sentidos, em lugar de reduzir a polissemia latente das palavras.
No que diz respeito ao emprego da metonímia, a mensagem publicitaria explora o próprio processo de relações, destacando os vínculos estabelecidos entre os elementos aproximados pela associação metonímica. Como interessa mais o processo, do que o seu resultado, e inevitável que a metonímia se tome ambivalente, por manifestar, através de um único significante, todos os elementos que a compõem. Ao reconstituir o percurso de sentido que deu origem a metonímia, o leitor e levado, sobretudo, a assimilar a associação instaurada entre esses elementos, como se eles fossem indissociáveis a partir da relação forjada pela propaganda.

Examinemos um caso:
"O pulso é o caminho mais curto para o coração.”
"Technus Quartz: você vai se apaixonar por ele em questão de segundo.
No Dia dos Namorados, ninguém vai perder tempo com outro presente. Technos, o tic-tac do seu coração."
(VEJA, n0 665, 03/06/81, p.5)

No título do anúncio, a primeira metonímia e traduzida pela palavra pulso que, no contexto, se associa a Technos Quartz, par uma relação de contiguidade existente entre a parte do corpo em que se usa o relógio e o próprio relógio. Observe-se que essa relação traz implícito outro processo metonímico: a marca do produto (Technos Quartz) pelo produto (relógio).
Outra metonímia, registrada ainda no título, e expressa pela palavra coração, que simboliza a sede de sentimentos e paixões e que, no contexto, passa vermelhos assemelha-se, pela cor e luminosidade, ao sinal de trânsito e, como este anuncia parada obrigatória, os raios infravermelhos também provocam uma parada" (a de dores e contusões). Todo esse texto e expresso, na propaganda, apenas pelo sintagma sinal vermelho.
Esse acúmulo de diferentes valores expressivos, em um único ponto de mensagem, tem a propriedade de ressaltá-Io e impô-lo a atenção do leitor, pois e nele que se concentra o dado principal a ser veiculado.
A análise dos recursos metafórico e metonímico revelou-nos o fato comum de eles instaurarem a ambiguidade   na mensagem publicitária, tornando-a altamente informativa, através de um acumulo de significados para uma única unidade significante.
Esse mecanismo de condensação e condizente com os objetivos propagandísticos: segundo Enel, o texto de propaganda e quantitativamente limitado, porque o objetivo do anúncio é o de substituir longos discursos, que requerem uma decifração custosa em tempo e em atenção, par uma imagem mais incisiva.
Procurando a brevidade necessária para envolver a decodificador, a mensagem publicitaria a explora, densificando o plano de conteúdo dos enunciados breves, ao torná-Ios plurissignificativos. Desse modo, cada unidade linguística e extremamente funcional, pois congrega um condensamento de sentidos. Sua participação, na estrutura total do anuncio, provém de um critério de economia e eficácia.

BIBLIOGRAFIA

1. ENEL, Françoise. L'Affiche: functions, language, rhétorique. Mame, 1971.
2.  LE GUERN, Michel. Sémantique de la Métaphores et de la Métonymie.   Paris, Larousse,1973.
3. RIFFATERRE, Michael. Estilística estrutural. São Paulo, Cultrix, 1973.
4.  SANTANA, Armando. Teoria, Técnica e Prática da Propaganda. São Paulo, Pioneira, 1973.

5. ULLMANN, Stephen. Semântica: uma introdução a ciência do significado. Lisboa, Calouste Gulbenkian, s/d.
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Sintaxe, semântica, pragmática

A Semiótica (ou Semântica Formal) é o estudo geral dos sistemas simbólicos, entre eles a linguagem. Ou ainda: o estudo dos signos linguísticos. Segundo C. W. Morris, é costume dividir-se a semântica formal em três áreas: 
(1) Sintaxe, o estudo das relações entre signos. O estudo dos modos nos quais os signos de uma dada linguagem podem ser combinados para formar expressões bem formadas é uma parte da sintaxe. É o estudo dos signos em suas inter-relações. 
(2) Semântica, é o estudo da interpretação dos signos, das relações entre os signos e os objetos a que se aplicam. De acordo com o filósofo Quine, é costume distinguir-se entre a teoria da referência, a qual estuda a referência ou denotação de símbolos, e a teoria do significado, que estuda o sentido ou conotação de símbolos.
(3) Pragmática, é o estudo das relações entre os símbolos, os usuários dos símbolos e e o ambiente dos usuários. É o estudo das relações entre os que utilizam o sistema e o próprio sistema. Assim, é o estudo das condições nas quais um falante usa uma dada palavra é parte da pragmática.

Charles William Morris (23/05/1901 - 15/01/1979) foi um semioticista e filósofo americano. Morris frequentou a Universidade de Wisconsin e depois estudou engenharia e psicologia na Northwestern University, onde se graduou em 1922. Nesse mesmo ano, ele ingressou na Universidade de Chicago, onde se tornou doutorando em filosofia sob a direção de George Herbert Mead. Morris concluiu sua dissertação sobre uma teoria simbólica da mente e recebeu um Ph.D. da Universidade de Chicago em 1925. Morris foi instrutor de filosofia por seis anos, de 1925 a 1931, na Rice University, em Houston, Texas. [1] Depois de deixar Rice, ele foi professor associado de filosofia na Universidade de Chicago de 1931 a 1947. Morris tornou-se professor lecionando em Chicago em 1948, ocupando o cargo até 1958, quando recebeu uma oferta para uma nomeação especial como professor pesquisador na Universidade de Chicago. Universidade da Flórida, onde permaneceu até sua morte.
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Dialética: Tese, Antítese e Síntese.


Os elementos do esquema básico do método dialético são: a tese, a antítese e a síntese.
A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade. Por isso, seus três momentos (tese, antítese e síntese) não são um método, mas derivam da dialética mesma, da natureza das coisas.
A dialética é a história do espírito, das contradições do pensamento que ela repassa ao ir da afirmação à negação. Em alemão aufheben significa supressão e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade, já que ser e pensamento são idênticos. Esta é a proposição da dialética como método a partir de Hegel. Tudo se desenvolve pela oposição dos contrários: filosofia, arte, ciência e religião são vivos devido a esta dialética. Então, tudo está em processo de constante devir.

Significado de Tese
Tese é um termo proveniente do grego antigo, “tésis”, que tinha o significado de “proposição”.
Com a evolução da linguagem, tese passou a ser uma proposição intelectual, geralmente voltada para a área acadêmica, apresentando resultados de investigações sobre temas específicos, ressaltando a teoria encontrada sobre o assunto e partindo para conclusões definidas.
Tese é um assunto, um tema, um objeto. Quando falamos de tema, consideramos tese um texto que defende uma ideia, um ponto de vista, com diversos questionamentos sobre o assunto, onde o autor utiliza argumentos, fatos e dados pesquisados para justificar o desenvolvimento de sua ideia. O termo “tese” também é popularmente empregado quando queremos nos referir a um assunto do qual não temos a certeza, a confiabilidade. Assim, quando dizemos “em tese”, queremos dizer “aquilo que é do jeito que se imagina” ou “em teoria”.

Significado de Hipótese
Hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que seja possível de ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo acontecer.
Nas pesquisas científicas e acadêmicas, por exemplo, uma hipótese corresponde a uma possibilidade de explicação sobre determinada causa de estudo. Um objeto de pesquisa pode ter diversas hipóteses, sendo de responsabilidade do pesquisador pôr em práticas experiências e outros métodos de comprovação para descobrir quais hipóteses são mais prováveis ou verdadeiras.
Para elaborar uma hipótese de trabalho, primeiro é preciso delimitar o objeto de estudo e reunir as suposições cabíveis como resposta para a pesquisa. Após reunir todas as probabilidades (hipóteses), é precisa fazer as corretas experiências, de acordo com as metodologias escolhidas, para comprovar ou refutar as hipóteses levantadas.
Etimologicamente, esta palavra resulta da justaposição dos termos gregos hypo (debaixo) e thesis (tese), cujo significado nessa língua era atribuído ao que ficava como base ou princípio de sustentação das leis.
Na Matemática, as hipóteses são o conjunto de condições iniciais a partir das quais, com base num raciocínio lógico, é elaborada a demonstração de um determinado resultado, chegando a uma tese.
Alguns dos principais sinônimos de hipótese são: suposição, pressuposto, pressuposição, teoria, tese, prognóstico, prognose, possibilidade, circunstância, condição e eventualidade.
Se uma hipótese é confirmada, ela se transforma na fundamentação de uma teoria científica, se ela é refutada, se transforma em um contra-argumento.
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Sintaxe, semântica, pragmática

Façamos um resumo: a Semiótica (ou Semântica Formal) é o estudo geral dos sistemas simbólicos, entre eles a linguagem. Ou ainda: o estudo dos signos linguísticos. Segundo C. W. Morris, é costume dividir-se a semântica formal em três áreas: 



Sintaxe - o estudo das relações entre signos. O estudo dos modos nos quais os signos de uma dada linguagem podem ser combinados para formar expressões bem formadas é uma parte da sintaxe. É o estudo dos signos em suas inter-relações. 



Semântica - é o estudo da interpretação dos signos, das relações entre os signos e os objetos a que se aplicam. De acordo com o filósofo Quine, é costume distinguir-se entre a teoria da referência, a qual estuda a referência ou denotação de símbolos, e a teoria do significado, que estuda o sentido ou conotação de símbolos. 


Pragmática - é o estudo das relações entre os símbolos, os usuários dos símbolos e e o ambiente dos usuários. É o estudo das relações entre os que utilizam o sistema e o próprio sistema. Assim, é o estudo das condições nas quais um falante usa uma dada palavra é parte da pragmática.
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Para escrever e publicar artigos científicos
Para os que participam da ciência e da pesquisa, diariamente utilizam os artigos científicos como fonte de estudo e também como meio de publicação de seus trabalhos realizados.
Nada melhor do que começar pela definição, que é a primeira pergunta sobre o tema:

O que são artigos científicos?
Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científicoaceito por uma comunidade de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o artigo que foi submetido a exame por outros cientistas, que verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos.
Em geral, é uma produção curta que dificilmente ultrapassa 20 páginas. Pode ser resultado de sínteses de trabalhos maiores ou elaborados em número de três ou quatro, em substituição às teses e dissertações; são desenvolvidos, nesses casos, sob a assistência de um orientador acadêmico. São submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam sua qualidade e decidem sobre sua relevância e adequação ao veículo.

Não sabe por onde começar? Reunimos dicas que vão te salvar!
A primeira vista parece difícil e com uma série de regras, mas para começar encontre sua área de pesquisa de interesse e que motive a realizar a sua pesquisa. Depois…

1) Conheça as diferenças entre os estilos
São 3 estilos: informal, jornalístico e acadêmico. Para isso, você precisa ler textos em que esses estilos apareçam.
Mas, para resumir, a escrita acadêmica é impessoal, a jornalística pretende chamar a atenção do leitor, e a informal usa linguagem coloquial (gírias, abreviações, etc).

2) Elimine palavras em excesso e torne a escrita mais objetiva
Como fazer isso? Coloque em prática o conceito de nominalização.
Nominalizar é transformar um verbo em um nome para remeter a algo já dito anteriormente.

3) Aprenda a diferença entre voz passiva e voz ativa
A definição mais simples de voz passiva é: tornar o sujeito de uma sentença o objeto de uma ação.
A voz ativa, por outro lado, tem um sujeito que pratica a ação sobre o objeto.

4) Leia artigos acadêmicos sobre o assunto que você vai escrever
Ler diferentes artigos da sua área de atuação vão te atualizar quanto às novidades acadêmicas, além de ser uma ótima forma de obter referências bibliográficas ou fontes de pesquisas.
Ao escrever um artigo preste atenção quanto ao uso da voz passiva. Esse tipo de escrita deve ser feito com equilíbrio, pois não é predominante no gênero acadêmico.

5) Consulte as normas técnicas da ABNT
As norma da ABNT são importantíssimas na hora de formatar seu artigo de forma adequada.
Alguns professores dão tanta importância a isso quanto dão ao texto em si. Se você pretende publicar o texto em alguma revista especializada, lembre-se de consultar a folha de estilos da mesma.

6) Preste atenção nas citações, notas de rodapé e referências bibliográficas
Plágio é a pior coisa que pode acontecer em relação a um texto desse tipo.
Não pense que citar alguém vai desmerecer seu texto, pelo contrário, citações servem para dar mais força aos seus argumentos.

7) Elimine o máximo de erros de gramática
Para isso você deve ler e reler o quanto for necessário. Erros de ortografia são inaceitáveis em artigos científicos. Lembre-se, também, de ter cuidado com a pontuação!

Estrutura dos artigos científicos
Agora que sabemos o que é, vamos ao como é, abaixo listamos qual estrutura básicas os artigos científicos no geral obedecem, mas que podem haver pequenas variações:

Título
O título do trabalho deve ser o mais claro possível e deve permitir identificar o conteúdo do trabalho ou o tipo de informação que o(s) autor(es) pretende(m) discutir.

Identificação do(s) Autor(es)
O título é seguido do nome completo dos autores, sua qualificação profissional, a vinculação institucional ou a menção da instituição em que o trabalho foi realizado. O email do autor principal completa a identificação dos autores do trabalho.

Resumo
A parte que antecede o “corpo” do trabalho, consiste de um resumo do mesmo. O resumo deve conter os principais dados e as conclusões do trabalho. A maioria das publicações limita o resumo a um máximo de 250 palavras. Sua finalidade é permitir aos leitores conhecer o teor do trabalho sem precisar recorrer à sua leitura integral.
O resumo serve também para classificar o trabalho e disponibilizar o seu conteúdo pelas diversas publicações e mecanismos indexadores. Para favorecer a mais ampla divulgação do conteúdo do trabalho, muitas publicações solicitam que o resumo (Abstract) também seja apresentado em Inglês.

Introdução
A primeira parte do trabalho propriamente dito é a introdução. Esta deve ser clara e sucinta e deve descrever os objetivos do trabalho. Serve para introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais conceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento.  Pode indicar os motivos que levaram o autor a escrever o trabalho e pode descrever algumas das informações já existentes sobre o mesmo assunto.

Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).

Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.

Material e Métodos
Nesta parte do trabalho, que segue a introdução, os autores descrevem o tipo e a quantidade das observações feitas, bem como os métodos empregados para a sua coleta, registro e avaliação.
Mediante a descrição minuciosa dos métodos usados, o autor informa os leitores sobre os detalhes da obtenção dos dados em que se baseia o trabalho. Os detalhes devem restringir-se ao que é relevante ao trabalho.

Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.

Erros comuns:
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.

Resultados
Os resultados encontrados são relatados de uma forma organizada e sistematizada. Quando se estuda um grupo de casos ou de observações, os percentuais da ocorrência de cada observação também são relatados. A importância e o significado de certos resultados podem ser melhor avaliados pela análise estatística.

Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).

Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.

Discussão
Neste segmento do trabalho as observações de outros autores referentes ao tema do trabalho podem ser descritas, para comparação. Os resultados encontrados são detalhadamente discutidos e o seu significado é apontado. A discussão pode ser mais ou menos ampla, conforme o tema estudado.

Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.

Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.

Conclusões
A análise dos resultados encontrados e o seu significado no contexto em que foram estudados levam às conclusões do trabalho. Esta seção deve ser bastante clara e concisa. Quando os resultados não forem inteiramente conclusivos, isto deve ser apontado.

Referências Bibliográficas
A última parte do trabalho é a coleção de referências bibliográficas efetivamente consultadas para o preparo e a elaboração do trabalho. Esta pode ser apresentada pela ordem de citação no texto ou pela ordem alfabética dos nomes do primeiro autor de cada referência.  Deve-ser adotar o padrão ABNT para citações e referências. Para saber mais sobre o tema, confira nosso post Regras ABNT para projetos e artigos.

Ferramentas e sites para encontrar artigos científicos
Quando trata-se de encontrar algo, nada melhor do que o Google, para nossa sorte eles também fizeram uma ferramenta voltada para pesquisa e ciência, o Google Scholar ou Google Acadêmico que é um bom ponto de partida para pesquisar sobre um tema ou artigos científicos de uma determinada área.
É muito importante que você saiba melhor a importância do Google Scholar para sua vida acadêmica. Para uma lista mais completa de ferramentas e sites você pode conferir a lista 100 sites indispensáveis de pesquisa científica e acadêmica.

Critérios de avaliação de trabalhos científicos
Os avaliadores dos eventos, revistas e periódicos seguem uma linha geral de avaliação que é importante sempre atentar na hora de realizar as revisões finais do seu artigo:
1.  Relevância (enquadramento do artigo) – observe se o artigo produzido se adequa a publicação ou evento. É imporante uma pesquisa prévia de quais eventos e publicações mais se adequa ao seu artigo produzido.
2.  Originalidade – no geral os avaliadores são pessoas experientes que já possuem um vasto conhecimento na área para detectar se um trabalho produzido é original ou possui cópias demasiadas.
3.  Mérito técnico-científico – atentar para a clareza da metodologia científica aplicada e os resultados obtidos que sejam relevantes para a área de pesquisa.
4.  Apresentação (conteúdo com forma) – atentar para as normas e modelos estabelecidos pelo evento ou publicação. Desrespeitar as regras e formatos em muitos casos pode resultar na reprovação do artigo.
5.  Organização e legibilidade (readability) – uma boa escrita, comunicação e utilização de boas práticas e normas da área de pesquisa é essencial para que os avaliadores possam entender de forma clara o trabalho.
6.  Referências (normas adotadas, mais conhecida na área da saúde – estilo de Vancouver, com a citação das referências no texto na ordem numérica) – sempre que forem utilizadas referências para comparativos e direcionamento da pesquisa é obrigatório realizar a citação e ao final organizar a lista de referências utilizadas.Além dessa linha geral cada banca poderá ter seus próprios critérios específicos de avaliação, que no geral são discriminadas na chamada para submissão. Estudar esses critérios é a melhor forma de aumentar suas chances de publicação do artigo.
Onde publicar artigos científicos?
Os artigos normalmente são publicados em revistas científicas classificadas por área e podem ser nacionais ou internacionais. No Brasil, as revistas são classificadas pelo Qualis, que nada mais são que procedimentos utilizados pela Capes para avaliar a qualidade dessas publicações.
Quando for publicar, procure selecionar periódicos que se enquadrem ao tema abordado. Assim que escolher a revista em que pretende publicar, consulte as normas de publicação, normalmente disponível no site da revista, pois cada periódico tem suas regras.
Um opção muito para quem está começando é publicar o trabalho em congressos, simpósios, seminários e outros eventos da área, pois as regras normalmente são mais simples e as avaliações mais rápidas. Você pode encontrar esses eventos no site do CNPq e no do Even3. Essas experiências podem ser registradas no Currículo Lattes, que você pode entender melhor no nosso blog.
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MODELO DE ESTRUTURA

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FACULDADE DE TECNOLOGIA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM _______________


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR: xxxxx


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: xxxxxx


São Paulo

2018
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Donec Mollis Ultrices
Duis Consectetur vel SapieN
Nullam Convallis eu Ante
Praesent Congue Libero
Ut vel Lectus Mauris


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR:
Quisque venenatis auctor facilisis. 


Trabalho de Graduação Interdisciplinar, apresentado
como exigência parcial para a obtenção do título de
Tecnólogo em_____________, da Faculdade Carlos
Drummond de Andrade, sob orientação do Prof. Ms.
João Rafael de U. C. Lopes.


São Paulo
2018
____________________________________________________________


FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM _________________



TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR:
Quisque venenatis auctor facilisis. 



Nota de aprovação (________)
Alunos aprovados em ___________ de 2018

____________________________
Profº Ms. João Rafael de U. C. Lopes


São Paulo
2018
____________________________________________________________

RESUMO

Proin facilisis, lectus non varius tristique, ligula elit sollicitudin nulla, sed varius velit lectus at lacus. Duis iaculis in lectus ut dapibus. Vivamus rutrum turpis nunc, sed congue lorem sollicitudin in. Ut vel lectus mauris. Donec mollis ultrices elit et dictum. Ut sodales egestas felis, quis semper sapien pretium vitae. Pellentesque sodales nunc nibh, sit amet tincidunt nulla elementum dignissim. Aenean a faucibus massa.

Palavras Chaves: Cliente. Projetos visuais. Produtos e serviços. Necessidade. Consumidor.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Nam sit amet velit ................................................................................................................. 10
Figura 2: Pellentesque sodales ........................................................................................................... 10


SUMÁRIO
Orci varius natoque .............................................................................................................................. 10
Sed id quam erat .................................................................................................................................. 10

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OUTRAS INFORMAÇÕES


BRIEFING
O briefing é um documento que reúne explicações relevantes para o desenvolvimento do novo projeto. Não existe uma regra, mas para se obter um bom resultado, o briefing precisa ser passado à agência com o máximo de detalhes. Se for um produto que sua agência ainda não viu, apresente os concorrentes e referências do que sua empresa deseja.

Passo 1: Histórico da empresa e serviço/produto
Nome da empresa
Ramo de atuação
Endereço/fone/site
Breve histórico
Produto/Serviço: Como é, até o momento, o desenvolvimento desse produto ou serviço na empresa? Quais as experiências passadas? Que resultados a empresa pretende alcançar com o projeto?

Passo 2: Público-alvo do produto ou serviço
Toda informação sobre o público-alvo é importante: idade, onde mora e trabalha, seus hábitos e, principalmente, suas singularidades. Para quem o produto ou serviço se destina? Como a empresa pretende que o público tome conhecimento sobre esse produto ou serviço? Onde será comercializado?

Passo 3: Análise de mercado e dos concorrentes
Qual o mercado que a empresa atua? Quem são seus concorrentes
Etc... (o que o grupo achar pertinente)
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Planejamento Gráfico Editorial passo a passo
Prof. Eugênio Furtado - 2012

O texto aqui é um passo a passo simplificado sobre como fazer um planejamento gráfico de um produto editorial qualquer.
Este material não tem a pretensão de ser uma “receita” de como fazer um Projeto Gráfico Editorial, mas pode dar algumas dicas para organizar as ideias.

1. Aquisição de Repertório - busca de informações e referências visuais que possam auxiliar/inspirar a criar o projeto gráfico
2. Verificação de Recomendações - O que é preciso que o projeto contemple? O que não pode faltar? Quais são as diretrizes visuais sugeridas pelo cliente?
3. Verificação de Restrições - Definição de todos os recursos disponíveis para a confecção do projeto e sua efetiva publicação, os quais limitaram o projeto. Identificação das proibições recomendadas pelo cliente
4. Definição do Formato - Tamanho do papel, margens, colunagens, defesas etc)
5. Montagem dos bonecos dos diversos modelos de páginas possíveis da publicação a ser criada (Esse boneco auxiliará na visualização dos espaços de grafismo e contragrafismos existente na publicação bem como facilitará a hierarquização visual das matérias)
6. Definição de TODOS os estilos de texto a serem utilizados na publicação (Pode-se criar uma tabela de estilos para facilitar o controle… o Milton Ribeiro usa uma dessas no seu replanejamento do Correio Brasiliense – Planejamento Visual Gráfico – material disponível com Rogério Blc B)
7. Definição do padrão de apresentação das imagens - Definição de como serão tratadas as imagens, como virão os elementos auxiliares da imagem: legenda, créditos, filetes, margens, contornos. Que tipo e em que ocasião se pode interferir na imagem (recortes, modificações etc)
8. Definição dos grafismos (elementos de estilo gráfico) que comporão a página - Linhas, faixas, divisórias, contornos etc

A partir daqui já se pode montar o Projeto Gráfico, que deve ser considerado como um manual de instruções para diagramação do produto planejado.
1. Capa (do projeto) (diferente da capa da publicação)
2. Diretrizes do produto
3. Formato (com esquema e cotas)
4. Capa - Especificação dos elementos que comporão a capa, com exemplos. (pode ser criada uma capa ilustrativa)
5. Páginas do Miolo - Especificação dos elementos que comporão cada modelo de página do miolo. Especifique-se inclusive os textos e larguras utilizados.  Com exemplos.
6. Anexo - Pode-se colocar como anexo um exemplar diagramado da publicação para que o diagramador tenha uma visão completa do produto criado.


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