GEST. EMPR. E EMPREENDEDORISMO


Disciplina: GESTÃO EMPRESARIAL e EMPREENDEDORISMO
Carga horária: 80 h - Teoria: 60 / Prática: 20

EMENTA
A disciplina suscitará os conceitos de empreendedorismo e da administração nas organizações contemporâneas a começar da análise comparatória clássica entre: Administrador x Empreendedor. Uma revisão do novo administrador no contexto das empresas será amplificada mediante a argumentação dos critérios utilizados para a divisão e coordenação atual do trabalho em equipe, dos métodos motivacionais adotados como resposta eficiente à acirrada disputa de consumidores. A hipersegmentação, a customização, a terceirização e o e-business farão parte das exposições, completando esse cenário. A mérito e a tecnocracia do engenheiro e do tecnólogo nas empresas serão debatidas como ponto central de desencadeamento dos demais  assuntos abordados em sala. Em analogia à evolução histórica das escolas de organização do trabalho serão destacados os diversos os processos não industriais, como os sistemas de informações, os indicadores de desempenho e o desenvolvimento das estratégias corporativas e de negócios, até chegar aos parâmetros vigentes de desenvolvimento organizacional no Brasil e em outros países. Levantar-se-ão semelhanças, tendências e peculiaridades características de cada cultura organizacional. Em meio à globalização, a inovação e o uso oportuno da comunicação e das diversas tecnologias também terá destaque e relevância para interpretar-se a complexidade do ecossistema empresarial pós-moderno ou da era da informação. Os grupos empresariais estruturados em Multinegócios e Multigeográficos e suas eficientes configurações de Reengenharia serão confrontados à estudos de caso de empreendimentos bem sucedidos e de fracassos.
Em paralelo, será atribuída, nos encontros, a importância do empreendedor como agente de inovação em sua atividade empreendedora. Como pano de fundo, serão apresentados exemplos de empreendedorismo no mundo para se descobrir a importância do Empreendedorismo para o desenvolvimento humano, social e econômico e seu subsequente posto de fenômeno cultural. A sustentabilidade será abordada como a maior revolução no setor terciário depois da Internet. As características diferenciadoras da administração de pequenas empresas e a construção da visão necessária para se traçar a análise do perfil do mercado e planejar as ações de marketing servirão de bases para se constituir um Plano de negócios e seu estudo de viabilidade.

COMPETÊNCIAS DA UNIDADE CURRICULAR NO MÓDULO 
• Identificar novas oportunidades de mercado – empreendedorismo; 
• Conhecer termos usados em negócios; 
• Definir Mercado; 
• Conceituar Mercosul, BRICS e suas tendências; 
• Desenvolver liderança na gestão de negócios;
• Reconhecer a importância do processo de comunicação nos negócios empresariais;
• Conceituar Administração de Projetos; 
• Levantar hipóteses e detalhar a solução proposta (proposição/custo); 
• Reconhecer a importância do processo de comunicação nos negócios empresariais; 
• Classificar os princípios elementares da comunicação verbal e não verbal; 
• Conceituar comunicação e propaganda; 
• Classificar as mídias utilizadas pela propaganda; 
• Definir custo/ benefício; 
• Reconhecer a legislação, normas e regulamentos referentes aos empreendimentos;
• Compreender as atividades organizacionais em seu desenvolvimento histórico, conhecendo as modernas e atuais técnicas administrativas e gerenciais.
• Desenvolver uma visão estratégica de gestão através das relações que se estabelecem entre organização e comunidade;
• Auxiliar na elaboração de planejamento em nível operacional;
• Empregar ferramentas administrativas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA UNIDADE CURRICULAR
• Processo administrativo e sua evolução histórica;
• Teoria comportamental e liderança;
• Ferramentas da administração;
• Espírito Empreendedor;
• Plano de Negócio;
• Cultura organizacional;
• Modelos de Gestão;
• Análise de riscos e oportunidades;
• Gestão da informação para tomada de decisão;
• Planejamento Estratégico de Marketing;
• Gestão de Pessoas;
• Implantação do negócio.

METODOLOGIA EM SALA DE AULA
• Leitura de textos básicos e complementares;
• Apresentação de conteúdos em power point;
• Análise de pré-projetos e monografias;
• Análise de filme direcionado ao tema de Empreendedorismo;
• Temas relacionados ao curso para discussões e exercício analítica e crítica do aluno;
• Realização de atividades individuais e em grupo;
• Seminários para verificação efetiva de aplicação do conteúdo;
• Execução de projetos experimentais.

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
• Assiduidade às aulas;
• Participação nas discussões;
• Postura crítica e analítica;
• Efetividade nas discussões e consistência argumentativa;
• Interesse demonstrado;
• Participação e entrega de trabalhos individuais e em grupo;
• Criatividade em trabalhos e estudos analíticos
• Desempenho e consistência teórica e técnica na entrega de projetos;
• Apresentação de seminários e desempenho;
• Desempenho e evolução nas atividades e avaliações dentro do módulo;
• Domínio teórico e técnico-prático na utilização dos conteúdos;
• Engajamento e interesse demonstrado;
• Relação interpessoal e em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 3.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
__________, José Carlos Assis. Plano de negócios seu guia definitivo: o passo a passo para você planejar e criar um negócio de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; Pereira, Maria Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias, Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 256p.:il.;24 cm. ISBN 8522100985.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6.ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2008. 491 p. : il. ISBN 852243283X.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
_____________; KARTAJAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Tradução de : Ana Beatriz R. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 215 p. ISBN 8535238693.OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008. 427p. ; 29cm. ISBN 9788522450152.
PRAHALAD.C.K.; KRISHNAN.M.S. A Nova Era da Inovação. SP. Campus, 2008.
TAJRA, Sanmya Feitosa; SANTOS, Felipe Tajra. Empreendedorismo. Questão nas áreas da saúde, social, empresarial, e educacional. 1ª. ed. Érica, 2009.

WEBGRAFIA
SEBRAE
Modelo para Planos de Negócios
MOVIMENTO EMPREENDA 
Semana Global do Empreendedorismo: Milhares de atividades por todo o Brasil para despertar e fortalecer o seu espírito empreendedor! 18 a 24 de Novembro de 2013.


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Você sabe o que é um modelo de negócios?
por Cláudio Henrique em 18/04/2011

Quando se fala em empreendedorismo, o termo plano de negócios é amplamente difundido, já escrevemos diversos artigos sobre o gênero aqui no Sobre Administração, porém hoje vou apresentar para vocês um segundo documento de muita importância para o sucesso de seu empreendimento, o modelo de negócios.
O modelo de negócios, por definição, deveria ser desenvolvido antes mesmo da construção do seu plano de negócios. Na verdade, muitos autores questionam se pode ser desenvolvido um bom plano de negócios sem um bom modelo de negócios previamente estabelecido. Para te ajudar nesta conclusão, vamos compreender o que é um modelo de negócios.
O modelo de negócios é um documento na qual sua empresa desenvolve os conceitos de entrega de valor aos seus públicos de interesse, sejam eles shareholders (acionistas) ou stakeholders (colaboradores) de sua empresa.
Ele, geralmente, é formado por conceitos utilizados no desenvolvimento da empresa, sendo os mais comuns:

· Conceito do negócio;
· Como será sua estrutura;
· Quais necessidades você está suprindo e quem possui estas necessidades;
· Como pretende se manter competitivo;
· Como seus clientes vão conhecer sua solução a suas necessidades;
· O que vai trazer de novo ao mercado.

O desenvolvimento de um modelo de negócios pode começar de forma mais abstrata que o plano de negócios, que é um documento geralmente mais formal, com suas ideias já prontas. O modelo de negócios permite a você brincar com as diferentes possibilidades antes da formalização de sua empresa, sendo um processo às vezes demorado, baseado em tentativa e erro.
E por fim, procure pensar em todas as possíveis abrangências para seu modelo de negócios, tente antecipar problemas e procure formalizar como sua empresa vai conseguir superá-los, teste-o com seus amigos, com seu network, procure empresas que tem uma proposta parecida com a sua e estude-as. Desta forma, você terá muitas informações importantes que irão lhe auxiliar na hora de criar um modelo de negócios de sucesso. Capriche nesta etapa de desenvolvimento e colha os frutos no futuro.


Dicas para desenvolver um plano de negócios viável
por Cláudio Henrique em 25/08/2011 

Para ter sucesso, toda pequena empresa precisa ter os pés no chão, e para nós gestores, pé no chão é sinônimo de planejamento, mensuração, pesquisa, controle etc. Uma ferramenta que une todos estes princípios de forma organizada é o plano de negócios, tema constantemente debatido aqui noSobre Administração. Porém, achamos que ele ainda está longe de ser esgotado, por isso, este artigo vai trazer algumas dicas adicionais para um melhor aproveitamento e desenvolvimento do seu plano de negócio.

Dicas para Plano de Negócios
Clareza: Você precisa ter clareza em todos os aspectos do seu plano de negócios, desde o objetivo de sua empresa até a linguagem utilizada para desenvolvê-lo. Lembre-se que você, provavelmente, não será o único a utilizar as informações constantes no seu plano de negócios. Clareza é tudo!
Qual o motivo da escolha deste negócio: Você possui paixão pela área em que atua? Possui experiência nela? Qual motivo o fez escolhê-la? Existe realmente uma boa oportunidade a ser aproveitada? Todas estas informações devem estar presentes no seu plano de negócios.
Saiba onde quer chegar: Escolha um objetivo para sua empresa atingir daqui a 5 anos e os transforme em objetivos menores que, no fim, irão convergir para objetivo maior. Faça seu planejamento baseado nisto: o caminho traçado tem que te levar a algum lugar.
Pesquise tudo: Faça uma pesquisa completa com relação a custos e informações necessárias para manter sua empresa, desde custos de mão de obra, passando por fornecedores, mercado, distribuição, publicidade, politica, etc. Quanto mais informações você tiver sobre o seu negócio, melhor será o desenvolvimento do seu Plano de Negócios.
Compartilhe seu plano de negócios: Mostre seu plano de negócios para pessoas de confiança e peça opiniões, muitas vezes deixamos detalhes importantes passarem por simples falta de atenção.
Faça Benchmarking: Conheça, no seu mercado de atuação, outros modelos de negócios e praticas que possam ser utilizadas como inspiração, procure ajuda sempre que necessário. A gestão é algo que muda constantemente e, por isso, te obriga a melhorar sempre.
Escreva o plano de negócios sozinho: É interessante a ideia de contratar alguém para escrevê-lo por você, porém, nem sempre isto é indicado. Quando o próprio empreendedor cria o plano de negócios de sua empresa, é possível que ele conheça melhor o seu negócio, além de poder aprender um pouco mais sobre muitas ferramentas que vão auxiliá-lo na gestão da empresa.
Mantenha os pés no chão: Seu plano de negócios tem que ser viável. Caso perceba que ele está fugindo deste objetivo, ligue a luz de alerta! Talvez seja a hora de repensar todo o negócio. Reconhecer os erros e consertá-los rapidamente é uma virtude que poucos empreendedores possuem.
Estas foram algumas dicas que irão auxiliá-lo na hora de criar um plano de negócios viável para sua empresa. É preciso que o gestor analise friamente as informações sobre sua empresa para que possa organizá-las de forma correta no Plano. Tenha atenção e dedicação, faça o melhor que puder, afinal, um Plano de Negócios viável e bem pensado pode abrir muitas portas para sua empresa.


Dicas para montar um Plano de Negócios
por Gustavo Periard em 6/07/2011

A dica é para todos os empreendedores que já tem sua empresa ou sonham em abrir uma. Qual a melhor forma de criar e montar um Plano de Negócios? Elaborar este plano não é algo tão complicado quanto se pensa, porém exige muito cuidado, atenção e dedicação do empreendedor para não gerar informações erradas ou equivocadas. Além, claro, de exigir um bom conhecimento da empresa em questão, seus pontos fortes e fracos etc. Por isso algumas dicas importantes para que você aprenda como os detalhes fazem toda a diferença na hora de preparar este importante documento.


Como montar um Plano de Negócios
por Gustavo Periard em 2/02/2010

Este é um passo-a-passo de como planejar e montar um plano de negócios de forma clara e objetiva. 

1ª fase - Resumo Executivo
O Resumo Executivo é considerado por muitos a principal parte de um plano de negócios. Neste início será mostrado ao leitor exatamente o que será tratado no plano. Esta seção do documento pode ser utilizada para diversos fins, como: solicitar financiamentos, capital de risco, investimentos governamentais bem como apresentar a empresa para possíveis parceiros e clientes. Por este motivo, é importante ressaltar as perspectivas futuras para a empresa/negócio, as oportunidades identificadas, como o empreendedor irá alcançá-las etc.

Em linhas gerais, este resumo executivo deve conter:
1. Descrição breve sobre a empresa/negócio,
2. A história e a motivação para criação da empresa/negócio,
3. Área de atuação, mercado potencial;
4. Características únicas (diferencial) do produto/serviço;
5. Foco e missão.

É recomendável que este ponto do plano de negócios tenha até 2 páginas, com o conteúdo sendo apresentado de forma clara e objetiva, sem muitos detalhes. Faz-se necessário ressaltar, também, que o resumo executivo deve ser o último ponto a se considerar no plano de negócios, uma vez que ele precisará de outras informações contidas no decorrer do documento.

2ª fase - Definição do Produto/Serviço
Nesta seção, o empreendedor deverá definir como será o produto ou serviço prestado. É neste ponto que o leitor terá em conta as características principais do produto/serviço, os diferenciais tecnológicos e funcionais e outras informações pertinentes.

Características
Deve-se relacionar neste item as principais características dos produtos/serviços da empresa, bem como os planos para o futuro (pesquisa e desenvolvimento) e as formas como a empresa posicionará seu produto frente aos concorrentes (atualização, formas de produção, recursos etc):
  • Finalidade do produto;
  • Formas de produção;
  • Recursos utilizados para produção;
  • Tecnologia utilizada na produção (atualização da empresa);
  • Plano para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos/serviços;
  • Demais informações afins.

3ª fase - Definição do mercado de atuação

3.1 Clientes
Para a realização deste passo é necessário que a empresa defina os seguintes pontos:
  • Quem são os clientes ou grupos de clientes que ela pretende atender?
  • Quais são as principais necessidades destes clientes?
  • Como o seu produto/serviço poderá satisfazer tais necessidades?

É de fundamental importância que o empreendedor saiba quem é o seu cliente, quais são as suas necessidades e anseios quando da busca pelo produto/serviço que vai oferecer. O processo de definição dos clientes em potencial deve ser focado na definição de quem será o usuário final deste produto/serviço, aquele que lidará diretamente com o que o empreendedor quer comercializar. Caso este ponto não seja analisado corretamente poderá gerar uma rejeição por parte dos clientes e/ou dificuldades no manuseio do produto.
É preciso saber, também, o que influencia os clientes na hora da compra, aspectos como preço, qualidade, embalagem, atendimento etc, são pontos críticos a serem pesquisados.

3.2 Concorrentes
Neste passo o empreendedor deve relacionar quem são seus principais concorrentes, descrevendo quantas empresas oferecem o mesmo produto/serviço, qual o diferencial destes para os teus e outros detalhes importantes, como preço, embalagem, durabilidade, qualidade e, quando possível, o nível de satisfação dos clientes destes concorrentes, entre outros.
Algo que o elaborador do Plano de negócios deve ter em mente é a movimentação do mercado em que está inserido. É necessário ter em conta os concorrentes potenciais da empresa. Desta forma, o planejamento se torna mais confiável e embasado na realidade vivida pela empresa. Uma vez que, dependendo das características do seu mercado de atuação (atraente, estagnado, em crescimento etc.), os concorrentes podem crescer ou diminuir com certa velocidade.
Ainda sobre os concorrentes, é interessante ressaltar que o empreendedor não pode se ater apenas às empresas que produzem produtos ou prestam serviços idênticos aos seus. Com os avanços tecnológicos e a busca contínua por inovações, alguns produtos/serviços que hoje não representam um perigo para sua empresa poderão substituir os seus em alguns anos. Os chamados produtos substitutos. Por isto, a necessidade de tal planejamento com base em uma visão do mercado em longo prazo.

3.3 Fornecedores
No plano de negócios é necessário identificar os fornecedores da empresa. São as empresas ou pessoas que irão fornecer os suprimentos necessários ao bom funcionamento da mesma. Estes suprimentos podem ser matéria-prima, mercadorias, máquinas e equipamentos etc. O processo de escolha dos fornecedores deve ter como base principal a qualidade dos produtos fornecidos, seus preços, prazos e formas de pagamento, por exemplo.

3.4 Participação no Mercado
Para a plena realização deste item, é necessário que o empreendedor realize uma pesquisa de mercado anteriormente. No caso de uma empresa já estabelecida no mercado, esta pesquisa será útil para perceber como está a empresa frente aos seus concorrentes no mercado de atuação, e no caso de uma empresa nova, se mostra necessário para planejar uma melhor estratégia de posicionamento, por exemplo.

A pesquisa de mercado, em ambos os casos auxilia o empreendedor a medir qual a participação de mercado de sua empresa, como o mercado está crescendo, quais são os possíveis nichos a serem explorados etc. Desta forma, poderá demonstrar como sua empresa está inserida no mercado, frente aos seus concorrentes. Qual a fatia que pertence a empresa naquele momento e como ela poderá crescer daqui pra frente.

4ª fase – A empresa

4.1 Definição
O empreendedor precisa descrever a sua empresa, o histórico dela, a estrutura legal, o crescimento, a composição societária (se houver), entre outros detalhes que ajudem a definir exatamente o que a empresa é. No caso de a empresa estar ainda no início, o empreendedor deve explanar apenas sobre os aspectos iniciais da empresa, como a área de atuação, a composição societária etc.

4.1.2 Missão
Este ponto, juntamente com a visão e os objetivos da empresa são um dos pontos mais importantes para a empresa, uma vez que são estes pontos que irão nortear as ações da empresa. A missão deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz; corresponde a uma imagem/filosofia que guia a empresa.

4.1.3 Visão
A Visão é um sonho de longo prazo, que é, essencialmente, um sonho muito difícil de ser atingido. Pode parecer fora de propósito, mas a perseguição desse sonho é o que deve manter sua empresa viva e deve estar bem expresso no Plano de Negócio.

É preciso fazer uma projeção de oportunidades futuras da empresa, o empreendedor deve perguntar “Aonde a empresa quer chegar?”, deixando claro também o objetivo principal, delimitando um prazo para o objetivo ser atingido, sendo revista periodicamente.

4.1.4 Princípios e valores
Os princípios e valores de uma empresa são a postura desejada e as atitudes das pessoas (linhas de conduta) que compõem a organização. Precisam ser claros, concisos e objetivos, tendo, de preferência, cinco itens. Além disso, eles devem resistir ao tempo, serem independentes do ramo de atuação e serem coerentes com a identidade da empresa.

4.1.5 Estrutura Organizacional
Para apresentar a empresa para investidores, colaboradores, financiadores etc, é preciso demonstrar como a sua empresa será estruturada e organizada de acordo com o planejamento, definindo as áreas de atuação, ligando-as com as responsabilidades dos responsáveis (sócios, gerentes, diretores etc) pelas mesmas.

4.1.6 Parceiros
O empreendedor precisa de parceiros para viabilizar e alavancar o seu negócio, de forma rápida e consistente. Por isso, é necessário que ele identifique neste ponto do Plano de Negócios os parceiros que o ajudarão nesta caminhada empresarial, a natureza de tal parceira e a forma como os parceiros do negócio contribuirão com a empresa.
É muito importante para os leitores do Plano de Negócios conhecerem as empresas/pessoas que estão por trás da sua empresa, apoiando e contribuindo para o seu crescimento, pro este motivo é aconselhável que o empreendedor busque parcerias sólidas e as identifique com riqueza de detalhes neste item.

4.2 Empreendedores

4.2.1 Perfil dos Sócios
Caso você possua sócios em seu negócio, este é o momento de apresentá-los. É necessário criar um perfil individual de cada um deles (inclusive o seu), com informações como formação profissional, habilidades, qualificações técnicas, experiência profissional etc.
As informações disponibilizadas aqui serão de grande importância aqui, porém tome cuidado para não se estender demais no tema. Caso queira mostrar os currículos dos sócios, faça-o em anexo, desta forma a sua análise será facultativa para o leitor.

5ª fase - Estratégia de Negócio
Caso você tenha esquecido, seu negócio precisa de uma estratégia clara e sólida para sobreviver à guerra mercadológica. Ter apenas um produto ou serviço bonito e funcional não garante o sucesso de sua empresa, é preciso saber como posicioná-lo no mercado frente a seus clientes e concorrentes.
É preciso conhecer o mercado, o que o cliente necessita e espera do seu produto, além de informações como o preço que ele pode pagar e como o produto chegará até ele no tempo desejado. É preciso saber como o mercado se comporta para planejar sua estratégia de reposicionamento, caso seja necessário.
Assim, o empreendedor deve conhecer o mercado em que está inserido para planejar melhor sua estratégia empresarial. Deve conhecer as ameaças e oportunidades, bem como os pontos fortes e fracos de sua empresa. Tudo isto a fim de garantir a melhor atuação possível para sua empresa frente às variações mercadológicas apresentadas em sua área de atuação.

5.1 Ameaças e Oportunidades
É de extrema importância que o empreendedor saiba quais são as possíveis ameaça ao seu negócio. Quais são os fatores ambientais que podem comprometer a atuação de sua empresa a curto ou longo prazo. Após conhecer e registrar tais ameaças, é preciso traçar estratégias para superá-las no decorrer do tempo, se antecipando aos fatos e se preparando para não ser surpreendido e presenciar um possível fracasso de sua empresa.
As oportunidades também precisam ser identificadas para que a empresa possa planejar as ações para um melhor aproveitamento de tais oportunidades. Esta ação, se bem gerenciada, constitui uma vantagem competitiva importante para o empreendedor frente aos seus concorrentes.
Um ponto interessante que o empreendedor precisa ter em conta é que as oportunidades mal aproveitadas ou não identificadas adequadamente também podem se tornar ameaças para empresa. Uma vez que seus concorrentes podem percebê-las primeiro e gerar uma competição em que sua empresa não estava preparada para participar, deixando-a em desvantagem e correndo o risco de perder clientes e mercados importantes. Fique atento!

5.2 Pontos fortes e fracos
O empreendedor precisa conhecer melhor sua empresa internamente para poder identificar corretamente quais são seus pontos fortes e fracos. Detalhes como qualificação dos funcionários, políticas salariais, parceiros, recursos e pessoal disponíveis etc. Assim, poderá saber do que sua empresa é capaz e onde ela pode chegar com as próprias forças.
Esta análise, em geral, é feita juntamente com as ameaças e oportunidades através da ferramenta de análise denominada SWOT – Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats. Onde é possível registrar os itens pesquisados de tal forma a usá-los combinados ou separadamente, facilitando o trabalho de análise do empreendedor.

5.3 Objetivos
Explicite neste item o que, exatamente, a empresa quer conquistar. De forma clara, objetiva e de forma mensurável. Responda perguntas do tipo: Qual a participação de mercado desejada? Quanto pretende crescer em um ano? Quanto pretende faturar neste período? E demais perguntas que mostrem o que o empreendedor pretende alcançar com a abertura ou manutenção desta empresa.

5.4 Estratégias
Após definir quais são as ameaças e oportunidade de sua empresa, levando em consideração o ambiente externo; e depois de conhecer os pontos fortes e fracos de sua empresa, analisando seu ambiente interno, se faz necessário definir as estratégias do negócio. A empresa precisa conhecer os caminhos que a levarão ao atendimento de seus objetivos e metas.
A definição da estratégia da empresa funciona como a modelagem do barro por um artesão. É ela que definirá a postura da organização frente ao mercado, concorrentes e clientes. Por isso, precisa ser meticulosamente analisada, revisada e definida pelo empreendedor e sócios.
É com base nas estratégias da empresa que são definidos os planos de ação internos (plano de marketing, financeiro, de produção etc.), elucidando as estratégias operacionais, os investimentos no crescimento da empresa, as formas de capitalização, as parcerias que serão estabelecidas, o comportamento frente aos clientes internos e externos, entre outros.
Com a estratégia bem definida o empreendedor terá a oportunidade de conhecer amplamente sua empresa, poderá mostrar a visão que tem do negócio e as formas como ele pretende alcançar o sucesso empresarial. Tudo para que seu plano de negócios seja o mais completo possível.

6ª fase - Plano de marketing
Após a empresa definir sua estratégia e planejar suas ações, se faz necessária a criação de um Plano de Marketing, contemplando a forma como o empreendedor deseja levar seu produto ao mercado. Nele devem estar contidas as formas como:
  • Ele venderá seus produtos/serviços;
  • Como pretende conquistar seus clientes (diferenciais no atendimento e produto/serviço);
  • A política de preços adotada;
  • Os canais de distribuição que serão explorados;
  • Quais as estratégias de promoção e publicidade adotada.
A apresentação do Plano de Marketing, como se pode notar, tem grande importância para o sucesso do Plano de Negócios. É a forma que o leitor tem de conhecer as estratégias traçadas e as formas de atuação escolhidas pela empresa.

6.1 Estratégias de Vendas
Dentro do Plano de Marketing, o empreendedor precisa descrever qual será a estratégia de vendas a ser adotada. Qual seu público-alvo, qual a melhor forma de chegar até ele, como será feita esta abordagem e qual o argumento de vendas utilizado. Tudo isto deve estar descrito em seu Plano de Negócios.
Descreve-se aqui qual o público-alvo ao qual o produto/serviço será dirigido e como será apresentado para venda. Aqui o empreendedor deve explicitar o argumento central de venda que irá adotar, ou seja, o que será enfatizado em seu produto/serviço como ponto forte para que ele seja atrativo o seu público alvo. Por exemplo, pode-se enfatizar o fator preço, qualidade, marca, garantia/assistência técnica, benefícios potenciais ao cliente etc.

6.2 Diferencial Competitivo do produto
Em que o seu produto/serviço difere do dos concorrentes? Como ele conquistará os clientes? Qual o valor que será destacado em sua campanha publicitária? Será eficaz? Estas perguntas devem nortear o processo produtivo e de divulgação do produto. É preciso identificar as características que diferem o seu produto/serviço da concorrência. O que fará os consumidores escolherem sua empresa ao invés de optarem pela concorrência?
O empreendedor precisa escolher em que área irá atuar e ser bom no que fará. Não há possibilidade de ser bom em todas as áreas. Concentre seus esforços no que trará sucesso para seu produto/serviço e sua empresa.

6.3 Distribuição
Quais canais de distribuição serão utilizados para que seu produto/serviço possa chegar até seu cliente? Esta pergunta tira o sono de muitos empreendedores hoje em dia. O número de possíveis clientes de um produto, com certeza, é bem maior hoje que há alguns anos atrás. É preciso definir o meio de distribuição, o tempo de entrega, a forma de acondicionamento da mercadoria etc.
Aquilo que você vende deve atender a todo seu mercado de atuação. Não há nada mais frustrante nos dias de hoje do que o consumidor escolher algo que sempre quis em um site, por exemplo, e depois constatar que a tal loja não entrega em sua cidade. É necessário que o empreendedor defina como divulgará seu produto e as formas que serão utilizadas para entregá-lo aos clientes.

6.4 Política de preços
Este item tem uma importância significativa para a empresa e por isso precisa de uma atenção especial. Aqui serão demonstrados os preços que serão praticados para cada produto/serviço, bem como a margem de lucro pretendida e as justificativas que tornarão tais preços mais atraentes para o consumidor.
O empreendedor precisa demonstrar qual será sua estratégia de preços, em que se baseia esta estratégia e como ele planeja adotá-la com eficiência. Uma prática interessante neste ponto seria uma pesquisa detalhada dos preços de seus concorrentes, com posterior elaboração de uma lista, a fim de conhecer o que se cobra no mercado e, assim, mensurar com maior precisão os lucros que terá e a possibilidade de ser mais competitivo que seus concorrentes.
Importante demonstrar neste ponto também, questões que justifiquem toda sua política. Exemplificando como tal política se comportará com grandes e pequenos volumes vendidos, com baixa e alta demanda etc. É evidente que não se pode precisar exatamente como serão estes comportamentos, mas é importante que você tenha em conta algumas projeções possíveis do comportamento de sua política de preços.

6.5 Projeção de vendas
A empresa precisa estimar o quanto pretende vender ao longo do tempo, bem como qual o comportamento que pretende ter frente ao mercado. É preciso adaptar as projeções às necessidades do empreendedor, planejando-as de acordo com o objetivo de tal medição. Ela pode ser diária, mensal, trimestral, semestral etc. As projeções precisam gerar dados sempre confiáveis.

6.6 Serviços Pós-venda e Garantia
Este tópico parece ser em muitos casos, ignorado pelos empreendedores, talvez por pensarem que após a venda ele não tem qualquer responsabilidade sobre o produto/serviço. Ledo engano! O serviço de pós-venda é um elemento de extrema importância, tanto para e empresa quanto para o cliente.
É importante para a empresa que pode oferecer o famoso “algo a mais” para seus clientes, prestando um serviço de qualidade, auxiliando o consumidor no manuseio, instalação ou até mesmo troca de produtos defeituosos.

7ª fase - Plano Financeiro
Este item tem uma importância significativa para o Plano de Negócios, uma vez que responderá em números a diversas perguntas que, com certeza, os investidores lhe farão ao ler este documento. Por isso, é preciso que o planejamento financeiro do seu negócio seja muito bem pensado, tomando até um pouco mais de tempo que os outros módulos de seu Plano.

7.1 Investimento Inicial
Você precisa especificar quais serão os investimentos iniciais de sua empresa, ou seja, quanto será gasto com instalações, móveis, equipamentos eletrônicos, suprimentos etc, necessários para a implementação do negócio. Assim, você terá dados necessários para determinar qual será o investimento fixo (ativo permanente) para fazer funcionar a sua empresa nos primeiros meses.
Mesmo que sua empresa esteja instalada em sua residência, de um sócio ou mesmo em uma incubadora de empresas, é necessário que você considere os investimentos feitos para a aquisição destes elementos.

7.2 Receitas
Como você se lembra, no subitem “Projeção de Vendas” já foi definida a projeção que se espera das vendas de seu produto/serviço ao longo de um certo período. E, em outro momento, você também definiu o preço a ser cobrado por ele. Agora, com estes dados em mãos, você já é capaz de vislumbrar as receitas que serão geradas através da venda dos produtos/serviços de sua empresa.

7.3 Custos e Despesas
Assim como foi projetado o investimento inicial e as receitas, é natural que a empresa também tenha uma projeção de seus custos e despesas para abertura e funcionamento. É preciso ter em conta os custos de produção, apoio e suporte às atividades da empresa, sempre com muito cuidado para não errar nos cálculos para mais ou para menos. Um planejamento financeiro mascarado, mesmo que sem a intenção, pode prejudicar seriamente a empresa.

7.4 Fluxo de caixa
A demonstração do fluxo de caixa da empresa nada mais é do que uma projeção das entradas (receitas) e saídas (investimentos, despesas, custos) dos recursos financeiros em uma organização em dado período de tempo. Assim, o empreendedor consegue vislumbrar excessos ou faltas em seu caixa neste período, mostrando-se uma ferramenta de extrema importância no planejamento estratégico da empresa.

7.5 Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista
Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa, o empreendedor poderá utilizar a planilha “Demonstrativo de Resultados” para chegar à lucratividade de seu negócio. A partir disso, terá condições de apurar informações cruciais como o retorno que terá sobre o capital investido na empresa e o prazo de retorno sobre o investimento inicial. Isto é fundamental para que se avalie o grau de atratividade do empreendimento. Por exemplo: você investiria anos de sua vida num negócio que não pode lhe oferecer retorno melhor que uma aplicação financeira de baixo risco?

7.6 Balanço Patrimonial
Como se sabe, este e-book sobre como montar um Plano de Negócios é útil também para as empresas já constituídas. Por este motivo, faz-se necessário lembrar que, neste ponto, estas deverão demonstrar seu balanço patrimonial, auxiliando aos investidores analisar de forma mais adequada a empresa, com dados mais realistas e menos projetados.

8ª fase - Anexos
Curriculum Vitae dos principais sócios/gerentes e referências profissionais, Ilustrações dos produtos, estudos de mercado e publicações pertinentes. 
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Cargos e siglas utilizadas e suas funções:
  • CEO: Chief Executive Officer. É o principal executivo, presidente, superintendente, diretor-geral;
  • COO: Chief Operating Officer. Esse é o executivo-chefe de operações;
  • CFO: Chief Financial Officer. Executivo de finanças;
  • CHRO: Chief Human Resources Officer. Executivo de recursos humanos;
  • CIO: Chief Information Officer. Executivo responsável pela estratégia por trás da tecnologia;
  • CTO: Chief Technology officer. Comanda a arquitetura e a infra-estrutura dos sistemas;
  • CKO: Chief Knowledge officer. Administra o capital intelectual da empresa;
  • CRO: Chief Risk Officer. Administra riscos, avalia itens como estratégia do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais;
  • CMO: Chief Marketing Officer. Executivo chefe de marketing;
  • CIO: Chief Imagination Officer. Executivo chefe de imaginação, responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
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Diferenças entre tipos de empresas
Conheça as diferenças entre Sociedade Empresarial Limitada, Empresário Individual e Empreendedor Individual
Basicamente, Sociedade Limitada é aquela que reúne dois empresários ou mais para a exploração de uma ou mais atividades econômicas, Empresário Individual é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial, e a nova categoria, Empreendedor Individual, nada mais é do que um empresário que trabalha por conta própria e fatura até R$ 36.000,00 por ano, podendo ter até um empregado contratado.

Sociedade Limitada - A sociedade empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito ao registro, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. (CC art. 982 e parágrafo único). 
Isto é, sociedade empresária é aquela onde se exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que sociedade empresária é a reunião de dois empresários ou mais, para a exploração, em conjunto, de atividade (s) econômica (s). Os sócios respondem de forma limitada ao capital social da empresa, pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores. 

Empresário Individual - O empresário individual nada mais é do que aquele que exerce em nome próprio, atividade empresarial. Trata-se de uma empresa que é titulada apenas por uma só pessoa física, que integraliza bens próprios à exploração do seu negócio. Um empresário em nome individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e os seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. 
O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores, com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens). O inverso também acontece, ou seja, o patrimônio integralizado para a exploração da atividadecomercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos. 
A empresa (nome comercial) deve ser composta pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar-lhe um outro nome pelo qual seja conhecido no meio empresarial e/ou a referência à atividade da empresa. Se tiver adquirido a empresa por sucessão, poderá acrescentar a expressão "Sucessor de" ou "Herdeiro de".

Diferenças entre Micro e Pequena Empresa:
  • Micro Empresa: fatura até R$ 240.000,00 por ano;
  • Pequena Empresa: fatura de R$ 240.000,00 até R$ 2.400.000,00 por ano.
Empreendedor Individual - O Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza. É aquele que fatura até R$ 36.000,00 por ano, não participa em outra empresa como sócio ou titular e poderá ter apenas um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal, possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado. 
Entre as vantagens oferecidas por essa lei, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 
Além disso, o Empreendedor Individual será enquadrado no Simples Nacional.
Pagará apenas o valor x mensal de R$ 60,40 (comércio ou indústria) ou R$ 64,40 (prestação de serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. 
Com essas contribuições, o Empreendedor Individual terá acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.
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Tipos de Empresas                                                  Por Caroline Faria
As empresas são organizações econômicas particulares, públicas ou mistas que oferecem bens e ou serviços tendo, em geral, o lucro como objetivo (em uma visão mais moderna, o lucro é uma conseqüência, ou retorno esperado pelos investidores, do processo produtivo e, para as empresas públicas ou “entidades sem fins lucrativos” é representado pela “rentabilidade social”). Existem diversos tipos de empresas.

Podemos classificar as empresas de acordo com o setor econômico, a quantidade de sócios, tamanho, fins ou objetivos, organização ou natureza:
Setor primário: setor agrícola;
Setor secundário: indústrias;
Setor terciário: serviços;

Empresa individual: quando o proprietário da empresa é apenas uma pessoa; geralmente, neste tipo de organização o capital particular do proprietário se confunde com o da empresa;
Empresa de Responsabilidade Limitada (ou sociedade por quotas): é o tipo mais comum, onde os sócios são responsáveis pela empresa de acordo com a quantidade de quotas.
Sociedade Simples: é aquela formada por pessoas que exercem profissão de natureza intelectual, científica, artística ou literária, mesmo sem contar com colaboradores;
Sociedade Empresária: é aquela onde a atividade econômica organizada é exercida de forma profissional constituindo elemento de empresa;
Sociedade Anônima: tem seu capital distribuído em ações e a responsabilidade de cada sócio, ou acionista, é correspondente a quantidade e valor das ações que ele possui.
Sociedade em Comandita Simples: tipo de sociedade onde, ao lado dos sócios de responsabilidade ilimitada e solidária, existem aqueles que entram apenas com o capital, não participando da gestão do negócio, tendo, portanto, sua responsabilidade restringida ao capital subscrito;
Sociedade em Comandita por ações: são regidas pelas normas das sociedades anônimas porque tem seu capital dividido em ações;
Sociedade em nome Coletivo: constituída apenas por pessoas físicas que respondem ilimitada e solidariamente pelas obrigações da sociedade;
Sem fins lucrativos: organizações onde toda a receita é revertida para as atividades que mantém;
Microempresa: aquela que tem receita bruta anual igual ou inferior a R$244.000,00;
Empresa de Pequeno Porte: aquela que tem receita bruta anual superior a R$244.000,00 e igual ou inferior a R$1.200.000,00. (Lei n.º 9.841 de 05/10/99).

http://www.infoescola.com/administracao_/tipos-de-empresas/






Movimento Empreenda já tem 21 ferramentas




Os Três meses depois de entrar no ar, o site do Movimento Empreenda já tem 21 ferramentas de trabalho à disposição dos leitores, para serem usadas no dia a dia da empresa. Há ferramentas para todas as fases do seu negócio, desde o momento da ideia até a adoção de um conselho consultivo, passando por plano de marketing, análise de forças e fraquezas etc.



Para usar as ferramentas, baixe os arquivos em formato PDF (clique em download) e imprima-os. Em seguida, siga o passo a passo indicado e preencha planilhas e diagramas. As ferramentas foram elaboradas pelo professor Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper. Elas estão divididas em seis categorias e têm níveis de complexidade que vão de 1 a 10.

Veja abaixo a lista das 21 ferramentas até o momento:
5 Forças de Porter5S para empreendedores
Aidala: plano de marketing e vendas para empreendedores
Análise 360° da oportunidade de negócio
Análise SWOT
Business Model Canvas
Captação de clientes: grandes contas
Check-up da gestão de produção e operações
Conselho consultivo para pequenas e médias empresas
Fluxo de caixa básico
Formação de equipes empreendedoras
Funil de ideias para um novo negócio
Inova MPE – Dinheiro para inovação tecnológica
MAT: plano de negócios simplificado
Matriz BCG
Missão, visão e valores
Modelo de contrato social
OBZ: orçamento base zero para pequenas e médias empresas
Planilha de projeção de resultados para empreendedores individuais
Plano de negócio em pirâmide
Scamper: técnica de geração de ideias

A GESTÃO DE PESSOAS ALINHADA À GESTÃO DO CONHECIMENTO

Fluxo de caixa básico

Organizar as finanças de uma empresa nem sempre é algo fácil, sobretudo se você não tiver formação na área ou se o negócio ainda estiver muito no início. A ferramenta Fluxo de caixa básico indica uma planilha montada pelo Sebrae para gerenciar os valores que entram e saem da empresa.
A ferramenta é indicada para empreendedores de primeira viagem que ainda não têm conhecimentos nas áreas de finanças ou contabilidade. Sua função é ajudar a estimar a evolução das entradas e saídas de caixa por dia e analisar em que momento a empresa chegará a um ponto de equilibro, com o fluxo líquido positivo. Ela pode ser adaptada de acordo com a necessidade de cada empresa. Se atualizar todos os dias for demais, é possível mudar o ritmo para meses, por exemplo.
O ideal é usar a ferramenta e a planilha simultaneamente. Assim você terá as recomendações para preencher os campos com as estimativas de receitas, custos, despesas, gastos, tributos e impostos que a empresa já tem ou terá no futuro.


Planilha de projeção de resultados para Intraempreendedores
Uma das ferramentas mais úteis para os empreendedores individuais (EI) é a Planilha de projeção de resultados, desenvolvida especificamente para essa categoria. É bem fácil de usar. A primeira tela contém o resumo, que apresenta o demonstrativo de resultados simplificado. Basta inserir dados da empresa, como categoria e natureza (indústria, comércio, serviços), para fazer o ajuste inicial. As outras abas contêm campos para inclusão de informações como projeções de vendas e saídas de caixa. Dessa forma, o empreendedor terá controle sobre as contas da empresa e o fluxo de caixa, evitando surpresas desagradáveis.

Business Model Canvas
Indicada para organizações de todos os portes, a ferramenta Business Model Canvas (BMC) é usada principalmente por empresas nascentes, na fase mais básica do planejamento do negócio. Sua função é permitir que empreendedores e estrategistas definam o modelo de negócios da empresa de uma forma simples e visual.
Por sinal, o caráter visual da ferramenta é marcante. Ele permite relacionar as informações de uma forma sistêmica, integrada e rápida. A BMC é útil para discutir e integrar percepções sobre a maneira como a empresa deve atuar, os elementos de cada parte e como as elas interagem para compor o negócio.

Análise 360° da oportunidade de negócio

Sua cabeça está fervilhante de boas ideias e você não sabe ao certo como transformá-las em algo que dê dinheiro? Pois a ferramenta Análise 360° da oportunidade de negócio pode ajudá-lo a verificar se sua ideia é viável ou não, identificando seu possível público, quanto ela poderia gerar de faturamento etc.
Esta análise é essencialmente para empreendedores de primeira viagem e serve para identificar e avaliar entre um pacote de ideias qual delas representa a melhor oportunidade. Ela é útil para guiar o empreendedor para refletir sobre suas vontades e necessidades e relacioná-las a aspectos internos e externos do negócio. Afinal, de nada adianta ter uma boa ideia de negócio, mas não querer trabalhar exatamente com aquele mercado.
Não é difícil usar a ferramenta. O fundamental é analisar uma ideia de cada vez. O primeiro passo é avaliar a relação da ideia com o mercado, para estimar sua viabilidade. O passo seguinte é pensar na ligação entre a ideia e seu perfil empreendedor. A melhor delas será a que conseguir equilibrar melhor os dois passos.

Missão, Visão e Valores
Certamente você já deve ter ouvido ou lido sobre a importância de sua empresa ter uma missão, uma visão e definir seus valores. Mas, você sabe fazer isso na prática? A ferramenta Missão, Visão e Valores ajuda a definir cada um dos pontos e é indicada a organizações de todos os portes.
Com ela você vai determinar uma direção estratégica para a empresa, desde a integração das operações até a estratégia da companhia e da motivação de seu time. Dedique a ela o tempo que considerar necessário para refletir sobre o papel do seu negócio na sociedade e também sobre o futuro da empresa.
A missão é basicamente a razão de ser do seu negócio. Ela pode ser alterada com o tempo e é difícil encontrar uma companhia que mantém sua missão intacta por anos a fio. A visão é a situação em que a empresa deseja chegar num determinado período de tempo. A visão de futuro precisa de metas para se tornar concreta. Ela é basicamente um conjunto de objetivos a conquistar.
Já os valores são os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar presentes nos funcionários e nas relações da empresa com clientes, fornecedores e parceiros.

Funil de ideias para um novo negócio

Muitas pessoas pensam em abrir um negócio, mas não sabem como chegar a uma ideia inovadora, com potencial para dar origem a uma empresa de sucesso. Essa ferramenta é dedicada a esses potenciais empreendedores.
O funil de ideias para um novo negócio propõe duas abordagens. A primeira parte da vivência do empreendedor: sua origem, família, nível de formação, experiência profissional etc. A outra parte da observação do mercado. Seria interessante copiar algo que já existe? É possível identificar insatisfações ou problemas enfrentados por algum grupo de pessoas ou empresas? Quais são as grandes tendências de mercado?
Formuladas as perguntas, o resultado deve ser uma lista bastante extensa. Tome nota de tudo na própria ferramenta. Ou em outra folha de papel, se não couber. Para reduzir a lista, descubra quais dessas ideias são compatíveis com o seu perfil. Por fim, é necessário fazer uma análise de mercado para cada uma.
Usando um desses dois trajetos, ou uma combinação de ambos, o futuro empreendedor chegará a boas ideias, prontas para ser transformadas em planos de negócios.

Modelo de contrato social
Modelo de contrato social é indicado para empreendedores que pretendem abrir uma empresa em sociedade. Vale para micro, pequenas, médias e grandes empresas. A função do documento é formalizar uma sociedade junto ao Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), para que o empreendedor possa abrir uma conta corrente em nome da empresa, tomar empréstimos, emitir notas fiscais etc.
O modelo fornecido aqui tem caráter educativo e não deve simplesmente ser preenchido e registrado na Junta Comercial do estado onde a empresa está sediada. Para realizar esse procedimento com segurança, é recomendável consultar um advogado.
Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social. O registro é realizado pela internet, no site www.portaldoempreendedor.gov.br. Feito isso, é possível obter o registro no CNPJ. Empreendedor Individual é aquele com receita bruta igual ou inferior a R$ 60 mil por ano ou R$ 5 mil por mês, e que não tem participação em outra empresa como sócio ou titular.

Aidala: plano de marketing e vendas para empreendedores
Boa parte dos empreendedores não investe o tempo devido em planejamento e não tem experiência em vendas. Esta ferramenta tem o objetivo de facilitar a elaboração de um planejamento de marketing e vendas, considerando as limitações de recursos, tempo e conhecimento de cada um. 
A sigla Aidala se refere às estapas que o empreendedor deve seguir para conquistar clientes fiéis: atenção, interesse, desejo, ação, lealdade e apóstolo. A cada etapa, cabe ao empreendedor tomar decisões a respeito de outro conceito consagrado do marketing: os 4 Ps (produto, praça, preço e promoções).
Inicialmente, o empreendedor deve refletir sobre o posicionamento do seu negócio, perguntando-se qual o perfil de cliente desejado pela empresa e como o negócio deve ser percebido pelo público-alvo. Depois, será necessário decidir sobre ações relativas aos 4 Ps, dentro de cada etapa. Ao final do processo, ele terá uma visão mais clara sobre a estratégia de marketing e vendas que deve adotar.
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Relacionamento Interpessoal e Trabalho em Equipe


O QUE É UMA EQUIPE?
Equipe, por definição, é um grupo de pessoas que possuem um objetivo comum. Isso quer dizer que não basta reunir várias pessoas em um grupo para se ter uma equipe. A equipe se constitui somente quando todos trabalham a favor de um mesmo objetivo.
“Os especialistas em desenvolvimento humano têm afirmado que GRUPOS caminham juntos, mas não se afinam. EQUIPES compreendem seus objetivos e engajam-se em alcançá-los, de forma compartilhada. Numa equipe, portanto, há comunicação verdadeira, as opiniões divergentes são estimuladas de forma sadia, existe confiança mútua entre os seus membros, os riscos são assumidos juntos, as habilidades de uns possibilitam o complemento das habilidades dos demais ... enfim, há respeito, mente aberta e cooperação”.
ÄFela Moscovici, em seu livro “Equipes dão certo”

  • No mundo do trabalho atual, onde a competitividade, a concorrência exigem ações eficazes e rápidas, a melhor estratégia para satisfazer tais exigências tem sido através do trabalho em equipe;
  • Quando um trabalho é partilhado, os resultados aparecem mais facilmente, os erros podem ser minimizados, reduzidos ou eliminados. Os grupos ficam confiantes e passam a ser confiáveis. De uma forma ou de outra todos ganham;
  • Só existe equipe quando todos que integram um grupo estão verdadeiramente comprometidos com a mesma meta.
TRABALHO EM EQUIPE - MAS QUE CONDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS?
É difícil trabalhar em grupo, quando não se sabe lidar com o outro. Quando não conseguimos perceber no outro um colega, quando encaramos os companheiros de trabalho como adversários ou até como inimigos, não sabemos trabalhar em grupo e muito menos em equipe.

PAPÉIS CONSTRUTIVOS
  • Conciliador: busca um denominador comum. Quando em conflitos, aceita rever sua posição e acompanha o grupo para não chegar a impasse; ajuda buscar alternativas de solução comum a todos;
  • Mediador: Resolve as divergências entre outros membros, alivia as tensões nos momentos mais difíceis, intercede com palavras de ânimo e encorajamento;
  • Animador: Demonstra afeto e solidariedade aos outros membros do grupo, bem como compreensão e aceitação de outros pontos de vista, idéias e sugestões, concordando, recomendando e elogiando as contribuições dos outros. É ativo, proativo, entusiasta e festivo;
  • Ouvinte Interessado: Acompanha atentamente as atividades do grupo e aceita as idéias dos outros, servindo de auditório e apoio nas discussões e decisões do grupo. Fala menos e faz intervenções inteligentes, procurando sempre agregar.


PAPÉIS NÃO-CONSTRUTIVOS

  • Dominador: Procura afirmar sua autoridade ou superioridade dando ordens incisivas, interrompendo os demais, manipulando o grupo ou alguns membros, sob a forma de adulação, afirmação de status superior, etc. A sua verdade é única e não aceita argumentação de terceiros;
  • Dependente: Busca ajuda, sob a forma de simpatia dos outros membros do grupo, mostrando insegurança, autodepreciação e carência de apoio. Adota, frequentemente, a postura de vítima;
  • Criador de Obstáculos: Discorda e opõe-se sem razão, mantendo-se teimosamente negativo até à radicalização, obstruindo o progresso do grupo, mesmo após uma decisão ou solução já atingida. Não importa a situação ou tema discutido: ele é sempre “do contra”;
  • Agressivo: Ataca o grupo ou o assunto, fazendo ironia ou brincadeiras agressivas, mostrando desaprovação dos valores, atos e sentimentos dos outros. Costuma utilizar franqueza depreciativa;
  • Vaidoso: Procura chamar a atenção sobre si de várias maneiras, contando realizações pessoais e agindo de forma diferente, para afirmar sua superioridade e vantagens em relação aos outros;
  • Reivindicador: Manifesta-se como porta-voz de outros, de subgrupos ou classes, revelando seus verdadeiros interesses pessoais, preconceitos ou dificuldades. Aparentemente, dá uma de “bonzinho”, porém ele está preocupado é consigo, em buscar vantagens pessoais;
  • Confessante: Usa o grupo como platéia ou assistência para extravasar seus sentimentos, suas preocupações pessoais ou filosofia, que nada têm a ver com a disposição ou orientação do grupo na situação-momento. Aproveita todos os momentos que pode para “alugar” o grupo e fazer longos relatos e desabafos;
  • Gozador: Aparentemente agradável, entretanto evidencia seu completo afastamento do grupo, podendo exibir atitudes cínicas, desagradáveis, indiferentes à preocupação e ao trabalho, através de poses estudadas de espectador, que se diverte com as dificuldades e esforços dos outros. Tem sempre uma piada ou um comentário “engraçado” ou pejorativo. Na verdade, tudo isso para chamar a atenção sobre si.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
A partir de divergências de percepção e idéias, as pessoas se colocam em posições antagônicas, caracterizando uma situação conflitiva.
As situações de conflito são inevitáveis e necessárias na vida grupal.
Mas como lidar com o conflito?

1º) Compreender a situação do conflito:
Qual a natureza das divergências?
As pessoas estão discordando de que? São diferenças de objetivos, metas, valores...
As diferenças são devido a que?
Às fontes de informações diferentes, percepções e/ou papel social ocupado pelos membros.
Em qual estágio está o conflito?
- antecipação (mal-estar)
- conscientização (sensação de dificuldades, porém não expressas)
- discussão
- disputa aberta
- conflito aberto

2º) Enfrentar o conflito:
A resolução depende da postura do líder, da maturidade do grupo e da natureza da situação.
- Evitar o conflito
- Reprimir o conflito
- Aguçar as divergências
- Transformar as diferenças em resolução de problemas.

AUTO-CONFIANÇA
Ter auto-confiança é acima de tudo, acreditar em si próprio e no poder de realizar, aliada a uma grande capacidade de superação de problemas e imprevistos.

ENTUSIASMO
A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter um deus dentro de si.
Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se. 
O entusiasmo é diferente do otimismo.
Otimismo significa eu acreditar que uma coisa vai dar certo.
A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. 
Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade.
E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.

10 Motivos Para Ser Entusiasmado
01. O entusiasmo é contagiante.
02. As pessoas entusiasmadas são mais saudáveis.
03. Entusiasmo e vontade de vencer andam juntos.
04. Desânimo, tristeza e mau humor não resolvem problemas.
05. O entusiasmo lhe dá uma imagem de vencedor.
06. Com entusiasmo você é mais persuasivo;
07. O entusiasmo transforma o ambiente à sua volta.
08. O entusiasmo é um escudo para as pessoas negativas.
09. Agindo com entusiasmo você cativa as pessoas.
10. Com entusiasmo você resolve mais rápido seus problemas.

MOTIVAÇÃO
É o processo interno que incita uma pessoa a ação.

MOTIVOS PARA AGIR
Ninguém pode motivar você... a não ser você mesmo.

HÁ DOIS TIPOS DE MOTIVAÇÃO:
1.  Motivação externa: você obtém de seu gerente ou um palestrante – funciona a curto prazo. Quando ela cessa, o seu ímpeto acaba.
2.    Motivação interna: vem de dentro – é o único duradouro.

O QUE VOCÊ FAZ PARA SE MOTIVAR TODOS OS DIAS, ANTES DE IR PARA O TRABALHO?
O homem está motivado a fazer algo ou a comportar-se de determinada maneira, quando sente que assim poderá suprir uma ou mais de suas necessidades.
Deste modo, seu comportamento objetiva alcançar algo que ele considera importante ou conservar algo que esteja satisfazendo alguma necessidade sua.
Segundo Maslow, quanto maior o grau de satisfação dos indivíduos, maior a motivação e maior o potencial de contribuição à empresa.


Trabalho = Prazer
“Escolha o emprego que lhe dê prazer e nunca mais terá que trabalhar um dia em sua vida.”
Provérbio Oriental

DICAS:
1.    Ter tesão por tudo, dentro e fora da empresa.
2.    Definir onde você quer chegar.
3.    Escrever e divulgar seus objetivos.
4.    Beber de muitas fontes: leitura e networking.
5.    Ter idéias próprias.
6.    Manter ótima saúde física e mental.

SEJA...
“Se você for um varredor de rua. Seja o melhor varredor na face da terra. Varra a rua como se fosse Beethoven compondo, Leonardo da Vinci pintando e Shakespeare escrevendo. Se você agir assim, os anjos do céu virão à terra e dirão: Por aqui passou o melhor varredor de ruas do mundo.”
Martin Luther King










Discurso Steve Jobs

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