- Identificar o conceito do marketing;
- Reconhecer os conteúdos do marketing relacionando ao esporte e suas organizações;
- Tomar ciência dos tipos de ferramentas do Marketing utilizadas as atividades esportivas;
- Saber a definição dos recursos da produção publicitária ao desenvolvimento do marketing esportivo.
Bibliografia Básica
HOYLE Júnior, Leonard H. Marketing de eventos: como promover com sucesso eventos, festivais, convenções e exposições. Tradução de Ailton Binfim Brandão. São Paulo: Atlas, 2003. 222 p
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. Tradução de Bazán Tecnologia e Lingüística. 16.ed. São Paulo: Futura, 1999. 305p.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Bibliografia Complementar
MELO NETO, Francisco de Paulo de. Marketing de patrocínio. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing esportivo. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Projetos de marketing esportivo e social: (elaboração e comercialização). Londrina Paraná: Midiograf, 1997. 180 p Webgrafia
http://torcedores.uol.com.br/categorias/marketing-esportivo
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AC2
Marketing
Esportivo 16/10/2017
Prof. João
Rafael
Tema: O marketing esportivo como ferramenta
de valoração das marcas
Proposta: Escolher uma marca e modalidade esportiva em um
contexto aleatório à escolha do grupo (máximo 5 integrantes).
Aplicar conceitos de
marketing presentes no texto e durante as aulas, elaborando uma proposta de
negócio que contemple:
· Cotas de patrocínio;
· ROI – Return Over
Investment;
· Branding – Valoração da
marca;
· Planejamento
estratégico;
· Relacionamento com os
públicos-alvo;
· 4Ps / Mix / Composto de
Marketing;
· Merchandising (ARENA/PRAÇA);
· Parceria/Outsourcing(Terceirização).
Objetivos:
· Compreender os
fundamentos do Marketing Esportivo a partir de um estudo de caso;
· Perceber os principais
desafios ao analisar um contexto específico de acordo com os interesses e as
necessidades dos diversos envolvidos no cotidiano da instituição esportiva;
· Saber elaborar uma
proposta de marketing capaz de chamar a atenção sob o ponto de vista comercial
de acordo com o mercado brasileiro;
· Saber analisar propostas
de marketing esportivo e aperfeiçoá-las com argumentação lógica e senso
crítico.
· Mostrar a importância do
didatismo/inteligibilidade de uma proposta comercial para facilitar um acordo
comercial/parceria.
Material de consulta
livre
Tipos de Merchandising
Merchandising é uma palavra em inglês, sendo um conceito da área do marketing que indica uma técnica de planejamento e promoção de um produto, no local e tempo adequados. Em inglês, a palavra merchandise significa mercadoria (substantivo) ou também pode ser um verbo que indica o ato de fazer negócio, ou seja, comprar e vender alguma coisa. Como em várias áreas da publicidade, a criatividade é um elemento essencial no merchandising. São eles:
Merchandising no ponto de venda
Refere-se ao reforço quanto à comunicação mercadológica de determinado produto, fazendo com que ele seja visto pelo consumidor. É realizado por meio de exposição promocional, usando gôndolas, prateleiras e outros dispositivos.
Merchandising fora do ponto de venda
São as ações de comunicação que utilizam materiais promocionais. O intuito é reforçar a imagem da marca e fazer com que o cliente se lembre dela.
Merchandising Editorial ou Product Placement
Caracteriza-se pela exibição de produtos em produções televisivas como novelas, filmes e programas de televisão. Costuma ser feito de forma sutil, quase de uma maneira subliminar, para que o espectador fique familiarizado com o produto de uma maneira menos brusca.
Merchandising de organização
Determina o local mais indicado para se evidenciar um produto. Os produtos mais rentáveis são colocados em lugares estratégicos.
Merchandising pela gestão
Os produtos são dispostos a partir da determinação do tamanho de cada seção, distribuição linear em família, rotação e rentabilidade.
Merchandising de sedução
Criar seções com ambientes atraentes e apelativos para chamar a atenção do cliente e concretizar a compra.
Objetivos do merchandising
- Comunicar, evidenciar, diferenciar e motivar uma mensagem, no intuito de chamar a atenção do consumidor;
- Agregar valor à marca em questão;
- Vender produtos de forma conjunta;
- Oferecer satisfação ao consumidor;
- Investir em novidades;
- Atender as necessidades do cliente.
Vantagens do merchandising
- Facilitar a compra do consumidor;
- Economizar tempo;
- Evidenciar necessidades;
- Gerar fidelização;
- Atrair novos consumidores;
- Aumentar o lucro da marca;
- Valorizar o espaço da loja;
- Maximizar a rotatividade dos produtos;
- Gerar diferenciação da concorrência
- Estimular a compra por impulso;
- Valorizar a imagem da marca.
As técnicas de marketing usadas pretendem fazer a melhor exposição possível do produto certo, no tempo certo, com o preço adequado.
Alguns autores indicam que o merchandising pode ser dividido em dois grandes grupos: merchandising dentro e fora do ponto de venda.
Além disso, algumas pessoas também referem o merchandising eletrônico, que utiliza recursos eletrônicos e da nova tecnologia para divulgar um determinado produto.
Merchandising visual
O merchandising visual consiste na técnica de usar fenômenos visuais para chamar a atenção para uma determinada mercadoria.
Muitas vezes as empresas responsáveis pela publicidade e marketing de um determinado produto fazem um grande esforço para melhorar o merchandising no ponto de venda. Isso porque muitas pessoas só decidem o que vão comprar no local de venda, como um supermercado, por exemplo. Nestes casos, merchandising pode ser a decoração (através de cartazes), ou até mesmo a oferta de amostras do produto em questão.
Categorias, Tipos e Chancelas de Patrocínio:
Como utilizá-los em eventos
Marcelo Azevedo em 29/06/2011
Patrocínio Institucional – Que visa fortalecimento da imagem da empresa aliada ao apoio/patrocínio escolhido.
Patrocínio Promocional – Que tem como principal objetivo desenvolver negócios e tornar além da marca, seus produtos e serviços conhecidos por seu público-alvo.
Atualmente é muito comum as empresas terem o interesse misto, ou seja, investimento em um patrocínio institucional e promocional, porque além de dar visibilidade para posicionamento da marca, ela quer gerar resultados comerciais por meio dos esforços de marketing. Uma aliança perfeita, em minha opinião. E podemos considerá-lo como Patrocínio Híbrido.
Tipos de Patrocínio
Não há uma definição única utilizada pelo mercado, cada produtor define qual serão seus “produtos” e vende a idéia para os patrocinadores. Irei listar os principais tipos/chancelas de patrocínios utilizadas apenas para conhecimento:
Naming Rights – Direito de Nomeclatura
Quando você compra os direitos de trocar o nome do evento, para o nome da empresa patrocinadora.
Exemplo: A Nestlé foi feliz na escolha de um de seus produtos para colocar o nome de um campeonato.
Sponsor – Patrocinador
Pode ser o patrocinador exclusivo do evento, ou seja, ele sozinho investiu em todas as cotas para aparecer como único.
Exemplo: O Bradesco como patrocinador exclusivo do Varekai – Cirque du soleil
Ainda na condição de patrocinador, você pode dividi-los por cotas, como o mais comum:
Diamond, Gold e Silver (Diamente, ouro e prata), mas como dica acho que sempre é bom criar cotas de acordo com o seu produto/evento, assim você desenvolve valores diferenciados para gerar mais credibilidade ao seu produto.
Co-Sponsor – Co Patrocinador:
É a divisão do patrocínio em cotas menores para ter maior possibilidade de investimentos com menor custo.
Exemplo: A Caixa Stock car tem co-patrocínio de várias empresas
Media Sponsor – Patrocínio de Mídia ou Apoio de Mídia:
Todas as empresas de comunicação, desde televisão, rádios, blogs, associações, ou qualquer órgão que tenha apoiado na divulgação do evento.
Exemplo: O Rock in Rio conta com as principais mídias para divulgação.
Support – Apoio ou Apoio Institucional:
Destinado à todos órgãos ou empresas que apoiaram para o desenvolvimento do seu evento, programa, produto.
Exemplo: A Virada Cultural não aconteceria, caso não tivesse seus apoios.
Realization – Realização ou Organização:
Disponibilizar a logomarca das empresas ou da principal empresa que realizou o projeto. Desenvolveu todo trabalho operacional para a realização do mesmo.
Exemplo: A HSM organizadora do principal evento de negócios do país.
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Marketing
Esportivo: do patrocínio às novas tecnologias
Mesmo após
grandes eventos no país, como Copa do Mundo e Olimpíadas, empresas seguem
investindo na área. Transformação digital pede atenção para novas ações.
Priscila Oliveira em 21/07/2017
https://www.mundodomarketing.com.br/
A
paixão do torcedor pelo seu time - seja em qual modalidade for - é um ótimo
álibi para vincular uma marca e torná-la admirada de forma rápida e racional.
No caso do Futebol, por exemplo, o torcedor enxerga a empresa patrocinadora de
seu clube com mais atenção e respeito, tornando aquela marca a primeira da
lista na hora da compra. O esporte é fonte de grande retorno para as
patrocinadoras no Brasil porque, independentemente do resultado dentro de
campo, o público admira e consome a marca em qualquer situação e as estratégias
podem variar de acordo com o mercado. O apoio a eventos e ações esportivas
detém 61% dos investimentos em patrocínio, segundo pesquisa desenvolvida pelo
Mundo do Marketing em parceria com a Relevance.
Usar
a estratégia para introduzir a marca em novos mercados é uma tática comum em
muitas empresas que investem no futebol brasileiro. O prestígio que a companhia
alcança com os torcedores de um clube acaba gerando fidelização. Os fãs
provavelmente olharão para a patrocinadora de seu clube na hora de decidir a
compra. Funciona como a estratégia do cavalo de Tróia. Depois que a marca entra
no mercado, se espalha sozinha.
Mesmo
com pouca verba disponível para investir, existem outras formas de se fazer patrocínio
e obter um retorno satisfatório. Partindo do princípio de que patrocinar é
mexer com aspectos intangíveis, qualquer marca tem grande oportunidade de
oferecer seus serviços ou produtos de forma consistente, com reciprocidade, por
meio da aproximação de pessoas, sensibilidade e emoção, de forma simples,
barata e eficiente.
Para
as empresas que trabalham com apoio ao esporte uma situação é clara: o
brasileiro não lida bem com derrotas, o que costuma impactar diretamente as
marcas que escolhem atletas para apoiarem. Os esportistas oscilam da adoração
ao ódio por conta de um resultado negativo, e os efeitos podem reverberar na
imagem da empresa. No futebol a cobrança é alta, ainda mais se for a seleção
brasileira, mas em outras modalidades o impacto dos resultados pode ser ainda
maior. O tênis e a Fórmula 1 são bons exemplos de como a queda nos resultados
derruba a popularidade e, consequentemente, o interesse em patrocínio. As duas
modalidades estiveram nos radares das companhias durante os períodos áureos de Gustavo
Kuerten e Ayrton Senna.
Ainda
assim, aquelas que realizam um gerenciamento de comunicação conseguem se
destacar. Um exemplo é a Olympikus, que há alguns anos apoiava as seleções de
vôlei (praia e quadra) e ainda seguia com patrocínio em corrida de rua. Este
ano a Olympikus apresentou seu novo posicionamento "O esporte é pra
você", em que a estratégia de comunicação trata a prática esportiva no dia
a dia como algo aspiracional para as pessoas. A partir de agora, a fabricante
investe na valorização da atividade física e o mundo real, tendo os
consumidores como inspiração para as ações.
O
segmento running continua sendo o carro-chefe da marca, estando presente em
todas as campanhas - da publicidade ao ponto de venda, como já havia adiantado
Rafael Gouveia, Diretor de Marketing da Olympikus em entrevista ao Mundo do
Marketing. Práticas fitness como crossfit também serão apresentadas em filmes
para os meios digitais e TV. A linha criativa mostra diferentes tipos de
atividades praticadas por pessoas comuns e atletas no dia a dia. O vôlei deixou
de receber o apoio e agora o futebol ganha mais evidência, com o patrocínio aos
grandes campeonatos nacionais e internacionais por meio do canal Sportv.
Já
a corrida de rua vem se tornando outra paixão do brasileiro, além do futebol.
Tal fato pode ser comprovado em praias, praças, ruas e parques de diversas
cidades de todo o Brasil: milhares de pessoas se reúnem aos fins de semana para
competirem de maneira amigável. Ano após ano o número de adeptos vem aumentando,
bem como o de eventos. Diferentes negócios são envolvidos antes e depois das
competições - assessorias esportivas, alimentação (suplementos), bebidas
(isotônicos), vestuário, entre outros. O comportamento de consumo dessas
pessoas é algo que permite diferentes tipos de empresas trabalharem suas
marcas. Isso porque o público que frequenta esses eventos vai desde as crianças
a partir de dois anos até os idosos. Além de produtos, as corridas de rua
permitem às companhias estreitarem o relacionamento com seus clientes e
inovarem em maneiras de comunicação. Mesmo aquelas que não atuam diretamente
com o mercado esportivo podem ter sua imagem associada à prática.
Futebol, paixão nacional
Em
tempos de proliferação de arenas e clubes de sócio-torcedor, o público que
frequenta os estádios é de 25%, segundo levantamento feito pela Ipsos para o
dia do futebol. O estudo analisou o comportamento de brasileiros que vivem em
nove regiões metropolitanas do país ao longo de 2016, e o resultado aponta que
40% das pessoas têm interesse ou grande interesse no esporte. Destes 16,9
milhões de brasileiros, 74% tem interesse em esportes em geral. A pesquisa
identificou que 11% dos entrevistados não apontaram um clube preferido.
A
maioria dos fãs do esporte são homens (61%), sendo a geração millenials (40%) e
a chamada geração X (32%) no topo do ranking. O interesse por notícias
esportivas é grande. O campeão de audiência é a internet: 76% dos entrevistados
que curtem o esporte acessam a rede mundial de computadores, sendo que 29% consomem
notícias esportivas online.
O
rádio aparece em segundo lugar com 61% da preferência e jornais (42%) e TV paga
(41%), praticamente empatados. Dos que tem TV paga, 72% responderam que
acompanham programas pay-per-view. Outro dado relevante é que 48% dos
entrevistados possuem smartphone, sendo que 30% assistem TV ou ouvem rádio no
mobile.
Novos formatos
O
mercado é hoje regido pela urgência em inovar - seja nas ações de Marketing, no
modelo de negócio ou na abordagem diferenciada a um problema. A pressão vem
principalmente da velocidade com que avançam a tecnologia e os usos dela,
trazendo à tona empresas disruptivas capazes de sacudir os setores nos quais
atuam - o Marketing Esportivo é um deles.
Até
pouco tempo atrás, as modalidades esportivas e os atletas dependiam das
emissoras de TV para ganharem popularidade e, consequentemente, atraírem
patrocínios e apoios, tornando-se rentáveis. A descoberta brasileira do UFC,
entretanto, mostrou que hoje é possível inverter a lógica televisiva, atraindo
fãs por outros meios para só depois a modalidade chegar às mídias tradicionais.
O novo terreno a ser conquistado é o da internet e a principal arma continua
sendo o conteúdo - que hoje pode ser produzido pelas próprias ligas, pelos
atletas e pelos patrocinadores, tornando os eventos acessíveis ao grande
público em escala global.
Os
Estados Unidos e a Europa, regiões em que o Marketing esportivo já encontra-se
em estágio mais avançado e o acesso à internet é ainda mais amplo, dão passos
mais firmes para além da nova fronteira. Alguns marcos desse momento foram as
transmissões em larga escala da National Football League (NFL), de futebol
americano, pelo Yahoo, e da Copa do Rei da Espanha pelo YouTube. No Brasil, a própria TV Globo aderiu ao
formato "Play", permitindo que alguns de seus programas sejam
assistidos pela internet. Os modelos experimentados até agora incluíram opções
em que o torcedor precisou pagar para assistir aos eventos em livestream ou
não. Um exemplo são alguns jogos do campeonato brasileiro e até mesmo da
seleção brasileira que deixaram de ter direitos exclusivos e hoje são
transmitidos via streaming.
Novos serviços
Em
2012 o empresário Leandro Lima decidiu investir os conhecimentos da formação em
Educação Física e Medicina Esportiva, e apostou em um nicho mais específico: a
gestão esportiva. Há cinco anos no mercado, a Fatto Gestão de Carreiras é
responsável pelo desenvolvimento profissional de atletas de diferentes
modalidades. Para oferecer uma experiência mais completa, a Fatto está se
destacando no mercado com um serviço que foca na evolução plena do cliente por
meio do Programa de Desenvolvimento Atlético (PDA). O método visa dar aos
atletas de base um acompanhamento multidisciplinar por meio de consultas
periódicas e atividades nas áreas de gestão de carreira, finanças, psiquiatria,
nutrição e coach de desempenho, além do marketing pessoal.
Os
atletas de base Yuri Ferreira (lateral direito do Fluminense), Victor Hugo
(goleiro do Flamengo), Erick Fernandes (meia do Botafogo) e Pedro Lucas
(zagueiro do Sport Clube Recife) são cases de sucesso na Fatto. Ambos obtiveram
melhor desempenho durante treinos e avaliações dos respectivos clubes, com o
apoio do PDA. A implantação surgiu após Leandro Lima, CEO da Fatto, se
sensibilizar com a necessidade de uma orientação mais ampla aos jovens que
lidam com a vida profissional antes de iniciarem a fase adulta. Após consultar
um profissional especialista em ciência da psicomotricidade humana, Lima
constatou um ponto importante: o primeiro passo para ter uma carreira de
sucesso é ser feliz. Desde 2015 a Fatto atua com uma filial em Dubai para
oferecer o melhor atendimento possível aos atletas que residem nos Emirados
Árabes Unidos. Entre seus clientes estão os jogadores de futebol Thiago Neves e
Digão, a skatista Pamela Rosa e o lutador de MMA, Gregor Gracie.
Pensar
em pontos diferentes de trabalhar o Marketing esportivo é um desafio e planejar
estratégias voltadas para segurança nessa área no Brasil é algo ainda novo. Nos
Estados Unidos, a tecnologia satelital é usada como prevenção para situações de
emergência. Já no Brasil, a cultura da segurança na prática de esporte ou
qualquer atividade de aventura é pouco desenvolvida. Com equipamentos que
permitem comunicação e rastreio em áreas remotas ao redor do mundo através da
tecnologia satelital, a SPOT tem como estratégia encontrar formadores de
opinião com a cultura de segurança incorporada em cada nicho de trabalho.
A
ideia é que a união da SPOT com a voz de cada um dos atletas pudesse replicar
essa filosofia para toda a população. Um dos parceiros, por exemplo, explica os
cuidados que todo brasileiro deve ter na prática do Stand Up Paddle nas praias,
que parece simples, mas ocasiona diversos acidentes fatais. Apesar dos
esforços, é um trabalho de conscientização a longo prazo. A marca utiliza
muitos cases de salvamento nacionais e internacionais no conteúdo de mídias
digitais para reforçar a sua missão.
Além
das mídias sociais voltadas para incentivar a prática segura de esportes
outdoor no país, a marca mantém o SPOT Blog, canal de comunicação voltado para
o público aventureiro. Com a participação dos colaboradores da marca, a
ferramenta apresenta dicas de viagens e esportes, entrevistas com atletas,
histórias de superação e, principalmente, aborda a importância da segurança na
prática de qualquer esporte.
O
SPOT Blog, que é um incentivo para quebra de barreiras e superação de desafios,
é um canal de referência, busca e inspiração entre atletas e profissionais,
viajantes e pessoas comuns, praticantes de esporte ou apenas amantes de
aventura. Como uma ferramenta de relacionamento, o blog é um complemento às
ações de Marketing e comunicação. Além de posts inéditos, os colaboradores tem
um espaço no blog onde os fãs podem conhecer mais do trabalho e perfil de cada
um e enviar perguntas e mensagens individuais.
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Potencial de crescimento anima mercado de marketing esportivo
20 de Março de 2017
Após megaeventos, segmento vive nova onda de otimismo no Brasil
O mercado esportivo do Brasil vive em um pêndulo entre momentos de otimismo e pessimismo. Há uma explicação: se, por um lado, esse é um segmento que ainda deve aos principais mercados globais, por outro, ele demonstra claros sinais de evolução, especialmente na última década.
Segundo Maurício Fragata, sócio-diretor da Fragata MKT e professor do MBA in Sports Management da Business School São Paulo, a situação representa uma vantagem aos profissionais que estão interessados em trabalhar no segmento esportivo.
“É uma área sempre em crescimento. Teve momentos com crescimentos mais ou menos acentuados, mas, no Brasil, o segmento esportivo não tem como se retrair”, explicou o executivo.
E, se houve ondas de crescimento, a média tem sido animadora. Na primeira década do século, o crescimento do setor esportivo no Brasil foi de 6,2%, contra 3,2% do PIB nacional. Em 2016, a expectativa é que o mercado esportivo tenha representado 1,9% do PIB, um recorde. Os Estados Unidos, um exemplo de economia aquecida nesse segmento, a porcentagem é de 2,1%.
Claro que a atual crise vivida pelo país atrapalha o mercado no momento; o Brasil passa pela pior recessão desde que a produção interna passou a ser medida pelo IBGE, em 1948. E isso é refletido esporte. O mercado de varejo esportivo, por exemplo, teve queda de 6,5% em 2016. Para este ano, a expectativa é de recuperação de apenas 1,4%.
O reaquecimento econômico do país, por sinal, passa pelo esporte. “Esse é um novo começo. Houve um boom há 15 anos e, mais recentemente, com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Após os megaeventos, começa um crescimento diferente agora”, afirmou Fragata.
maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/potencial-de-crescimento-anima-mercado-de-marketing-esportivo_32172.html#ixzz4plGOp892
Tendências do Marketing Esportivo para 2017
Professor faz uma análise do mercado e dá dicas do que promete o cenário do marketing esportivo nesse ano
O ano de 2017 se inicia com um grande ponto de interrogação referente aos rumos do país. A crise política parece que não tem prazo para acabar e, como consequência, a economia do Brasil fica em compasso de espera, gerando incerteza nos empresários e investidores.
Da mesma forma que na economia em geral, no mercado esportivo o cenário também não é promissor, muito pelo contrário, pois várias empresas estatais que patrocinaram uma série de confederações no último ciclo olímpico, já anunciaram forte redução de investimentos em patrocínio esportivo para o novo ciclo.
Devido às várias incertezas no Brasil e no segmento esportivo, o que se deve observar nesse momento são as tendências do marketing esportivo que estão surgindo e que, provavelmente, serão temas dominantes nos próximos anos. Dessa forma, o profissional do esporte deve ter uma visão mais ampla, buscando estruturar a organização esportiva com estratégias e metas de médio e longo prazo.
Existem várias tendências que em muitos casos já são realidade e que vale a pena ser mencionado nesse post.
Uma grande fonte de faturamento, exposição da marca, relacionamento com o público alvo, distribuição de conteúdo entre outros, são as redes sociais. Cada vez mais as organizações esportivas estão descobrindo uma gama enorme de possibilidades de ativar suas marcas através desse canal. A utilização do Twitter, Facebook, Instagram já são uma realidade, inclusive com jogos da NBA e NFL sendo transmitidos ao vivo via Twitter e Facebook.
A nova tendência nas mídias digitais é a utilização de vídeos.Vale a pena dar uma olhada nessa matéria sobre James Harden, jogador de basquete do Houston Rockets (http://www.mktesportivo.com/2017/01/houston-rockets-james-harden-marketing-conteudo-all-star/). Conforme mencionado no artigo, investir em conteúdo de qualidade tem sido uma estratégia adotada há um bom tempo pelos principais players da indústria, e elevará a um outro nível o relacionamento das equipes com seus seguidores e reterá a atenção/engajamento dos mesmos para futuras campanhas desenvolvidas.
Outro exemplo é a forma com o Arsenal e os seus parceiros souberam gerar conteúdo com o gol escorpião de Giroud (http://www.mktesportivo.com/2017/01/o-arsenal-revertou-o-golaco-marcado-por/).
A participação da organização esportiva sobre as vendas do patrocinador é uma novidade no marketing esportivo brasileiro. O Flamengo acabou de fechar com um novo patrocinador para os próximos seis anos (http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/flamengo-mira-participacao-em-venda-para-ter-patrocinio-recorde_31721.html) e o grande diferencial é que o clube terá participação sobre as vendas da empresa no Brasil. Dessa forma é possível que o faturamento anual alcance algo em torno de R$ 65 milhões / ano. Quase o dobro do que o clube arrecada com patrocínio atualmente.
As organizações esportivas precisam começar a avaliar esse tipo de modelo de negócio, não focando apenas na visibilidade que a marca obtém ao patrocinar uma equipe, mas também o retorno de vendas que o patrocinador consegue alavancar com essa parceria. Segundo o blog do Alexandre Praetzel, a Crefisa teve aumento de 44% no seu faturamento após o início da parceria com o Palmeiras (http://blogdopraetzel.blogosfera.uol.com.br/2017/01/03/palmeiras-e-crefisa-encaminham-acordo-por-mais-um-ano/).
Novas tendências que também estão surgindo e que com certeza serão realidade em breve é a transmissão dos jogos via streaming / on demand. Atualmente já existe esse tipo de transmissão em clubes e modalidades esportivas que não conseguem espaço na TV aberta nem TV a cabo, mas em breve será possível monetizar essa forma de transmissão.
O Flamengo não fechou com a Rede Globo os direitos de transmissão via streaming. Essa nova forma de veicular os jogos pode ser um grande potencial de novas receitas, podendo ser ofertado para os sócios torcedores que não moram na cidade ou estado dos seus clubes, criando uma demanda que hoje ainda não é explorada.
Dentro da mesma linha de veiculação, a realidade virtual também em breve poderá ser um novo formato de veiculação das partidas. Hoje já é possível obter conteúdos produzidos em realidade virtual, mas ainda não os jogos ao vivo. Em breve, com mais smartphones com esse recurso sendo acessível para maioria da população, e com a tecnologia adequada, será possível assistir a um jogo como se estivesse dentro de uma arena ou ginásio, sendo uma nova experiência para os torcedores, bem como uma nova fonte de receita para os clubes.
A busca por novas fontes de receitas, juntamente com as novas tecnologias são uma fonte enorme de criatividade visando a criação de novos produtos e serviços para os torcedores, gerando novas experiências e formas de consumo, além de atingir novos públicos de forma global, gerando engajamento e relacionamento com novos torcedores ou admiradores, consolidando a marca em mercados já existentes, bem como abrindo novas possibilidades de negócio em mercados que antes eram inatingíveis sem esses canais de comunicação.
Cabe aos profissionais de marketing das organizações esportivas utilizarem suas competências para seguir nesse caminho, atraindo parceiros e novos torcedores para seus clubes, visando aumento da base de torcedores ou admiradores além de aumentar as possibilidades de faturamento.
Um feliz e criativo 2017!!!
Marcelo Paciello é mestre em marketing esportivo, consultor e professor universitário.
PATROCÍNIO ESPORTIVO E O PROFISSIONAL DE MARKETING ESPORTIVO
A importância do investimento no esporte e as características de um profissional do segmento
1 JUN, 2017 ESCRITO POR www.mktesportivo.com/
2017/06/patrocinio-esportivo-e-o-profissional-de-marketing-esportivo/
Pensar nos fatores emocionais que envolvem os consumidores de determinada marca é uma das funções do marketing esportivo. Isso porque a relação entre a marca e o consumidor, nesse mercado, não se dá simplesmente por necessidade, mas sim por paixão, desejo e emoção.
Quando alguém decide comprar uma camisa do time ou clube preferido, pode-se imaginar os fatores que o fizeram tomar tal decisão. Pense, por exemplo, na emoção que ela sente ao ter a camisa da sua equipe preferida, ir para o estádio com ela ou até mesmo de usá-la em casa com a família.
Esse item possui mais valores emocionais envolvidos do que uma camisa comum, para usar no dia a dia. E isso, para um negócio que investe em determinado time, é muito importante, pois a percepção que o torcedor tem é a de parceria.
Ou seja: ele não enxerga a marca somente como uma anunciante ou uma empresa que quer vender os seus produtos, mas como uma amiga do seu time.
Marketing Esportivo no Brasil
Com exceção da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o marketing esportivo no Brasil ainda está longe de ser tão bem-sucedido quanto em outros países, como nos Estados Unidos.
As ações brasileiras se limitam, basicamente, em expor logomarcas de empresas em camisetas ou telões durante os eventos. Além disso, apesar de alguns esportes estarem em expensão no Brasil, ainda é o futebol, quase sozinho, quem movimenta a indústria.
No entanto, há alguns cases de sucesso que merecem destaque. Em 2012, por exemplo, a Zurich Seguros resolveu fazer uma ação de marketing em um jogo do Palmeiras e Santos, em São Paulo.
Na ocasião, ao contrário do que os torcedores estavam esperando, quem entrou no estádio foram os jogadores do São Paulo FC e do Corinthians. É óbvio que o público ficou espantado, sem entender nada.
Logo após o apito inicial, um locutor deu a seguinte explicação: ainda não inventamos seguro contra alterações no calendário. Mas você pode contar com a Zurich Seguros para cuidar dos seus bens, da sua vida e do seu futuro.
Na época, a ação foi bastante elogiada, e ainda é lembrada até hoje quando o assunto é o marketing esportivo brasileiro.
Importância do patrocínio
Uma das ações mais importantes em estratégias de marketing esportivo é o patrocínio. Afinal, fortalecer as marcas e criar um bom relacionamento com os consumidores sempre foi um dos objetivos de marketing de qualquer empresa.
E no esporte isso é ainda maior, uma vez que a relação entre consumidores e marcas é acrescentada de aspectos emocionais que podem resultar nos seguintes pontos:
- aumentar o reconhecimento da empresa;
- melhorar a imagem da marca;
- alavancar as vendas;
- fortalecer o senso de responsabilidade social do negócio;
- tornar produtos mais fortes no mercado.
O profissional de marketing esportivo
Todo profissional quer se destacar, seja onde for que estiver trabalhando. No marketing esportivo, não é diferente, e a receita para que isso aconteça é praticamente a mesma dos outros setores:
- antes de tudo, goste do que faz e seja dedicado;
- estude bastante;
- busque as melhores referências;
- crie conteúdos de valor para o público;
- divulgue o seu trabalho;
- networking.
A verdade é que, quanto mais você buscar informações sobre marketing esportivo, mais coisas descobrirá. Hoje, existem várias referências de mercado, cursos e certificações que podem te ajudar a compreender melhor esse universo apaixonante do esporte.
Então, com base nos conhecimentos que adquirir, você poderá aprender a consolidar marcas e organizações, com estratégias sólidas que gerem resultados surpreendentes por meio do marketing esportivo!
http://www.mktesportivo.com/2017/06/patrocinio-esportivo-e-o-profissional-de-marketing-esportivo/
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MARKETING ESPORTIVO: CONHEÇA ESTE MERCADO QUE CRESCE CADA DIA MAIS
“Descubra quais são os cenários e as possibilidades de inovar para as empresas que querem se destacar usando o Marketing Esportivo!”
Por Julia Costa Em Insights, TV na Internet Em 26 agosto, 2016
O mundo está passando por transformações que têm contribuído para o crescimento das empresas e, consequentemente, para o aumento da competitividade entre elas. Essas mudanças foram importantes, também, para que diversos setores da economia se reinventassem e buscassem por inovação, tanto em produtos e serviços, quanto em comunicação e canais de relacionamento com seu público.
O esporte é um desses setores que tem passado por transformações, principalmente pela quantidade de dinheiro que este mercado movimenta. O Marketing Esportivo, sobretudo, é o principal responsável por isso. Não somente as marcas esportivas, mas também as de outros segmentos, têm investido no patrocínio de atletas que, hoje, já se tornaram ídolos não somente para amantes do esporte, como para outras pessoas. Neymar e Pelé, por exemplo, são umas das personalidades mais conhecidas do País.
Um exemplo bem interessante para ilustrar a importância do Marketing Esportivo é o caso do patrocínio do jogador americano de basquete, LeBron James, que fechou um contrato de 44 anos com a marca esportiva Nike. “Nós podemos confirmar que fechamos uma relação para toda a vida com LeBron. Nós construímos uma relação forte de negócios ao longo dos últimos 12 anos e vemos potencial para crescer ainda mais durante a carreira dele e mesmo depois”, disse a marca em comunicado.
Ou seja, quando uma marca decide patrocinar um atleta, ela procura muito mais do que um modelo para uma campanha. É preciso que ele compartilhe dos valores da marca e seja, de fato, um embaixador dela. Quando isso não acontece, é possível que a marca escolha até por retirar o patrocínio, como foi o caso do nadador americano Thomas Lochte, que se envolveu em uma polêmica durante sua passagem pela Olimpíada Rio 2016, no Rio de Janeiro, e acabou perdendo seus quatro patrocinadores.
Mas, hoje, o patrocínio não é a única forma de se fazer Marketing Esportivo. Os grandes clubes, principalmente os de futebol, passaram a investir em outros formatos para envolver cada vez mais os torcedores e, consequentemente, atrair mais receita. E, sabe como eles têm feito isso? Por meio dos vídeos!
O mercado de OTT (Over The Top), que se refere a entrega de conteúdo audiovisual e de outras mídias, através da internet, tem expandido cada vez mais. Somente no ano passado, este mercado movimentou cerca de US$ 6.3 bilhões e a previsão é que, em 2020, esse valor chegue a US$ 13.7 bilhões. Essa expansão atraiu os olhares dos clubes de futebol, que decidiram entrar em um mercado novo e explorar de forma diferente o Marketing Esportivo.
O Benfica, de Portugal, e o Manchester United, da Inglaterra, criaram Web TVs com conteúdo exclusivo para assinantes e se tornaram, portanto, pioneiros neste mercado. Aqui no Brasil, o Marketing Esportivo, que é utilizado, em sua maioria, para o futebol, ainda caminha a passos pequenos.
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