Unidade Curricular
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
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Módulo
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Planejamento
Estratégico Organizacional
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Carga Horária
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66 horas
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Competência:
As funções da
linguagem na expressão e no sistema de comunicação nas organizações; A responsabilidade socioambiental como fator de projeção da
imagem da empresa; seu impacto no processo decisório na qualidade dos
resultados, e sua relação com os aspectos do comportamento humano no ambiente
de trabalho; Tipos de comunicação e suas respectivas aplicações e papeis;
Endomarketing, Comunicação Interna, Externa e Comunicação Integrada de
Marketing.
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Competências, Habilidades e Atitudes:
1. Relacionar
as formas de comunicação nas diversas áreas do ciclo de desenvolvimento de
produtos e serviços;
2. Gerenciar
as informações de acordo com os canais e necessidades pertinentes;
3. Desenvolver e executar estratégias de Comunicação destinadas ao
fortalecimento da imagem de clientes junto aos públicos-alvo;
4. Controlar
e dimensionar o “feedback” como
fundamento do processo comunicacional;
5. Conhecer
e gerenciar a ferramenta CRM para stakeholders,
colaboradores e consumidores;
6. Dominar
a escrita com clareza e correção, empregar a norma culta em língua portuguesa
de acordo com as exigências da comunicação;
7. Expressar-se
com espontaneidade, desinibição e criatividade, em diversas situações de
comunicação, ler e interpretar textos;
8. Expandir o domínio e a capacidade de empregar adequadamente a
língua nas diversas situações de comunicação nas organizações;
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Bibliografia Básica:
BUENO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial: alinhando teoria e prática.
Barueri, SP: Manole, 2014. E-book
TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando
teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação empresarial. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
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Bibliografia Complementar:
LUIZARI, Kátia. Comunicação empresarial
eficaz: como falar e escrever. Incluso apêndice com
técnicas de oratória. 2.ed. Curitiba: Inter Saberes, 2014. E-book.
PIMENTEL. Marina de Oliveira. Em pauta: manual prático da
comunicação organizacional. Curitiba: InterSaberes, 2017. E-Book.
MATTOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação: como
facilitar a comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo.
Barueri, SP: Manole, 2014. E-book.
SILVA, Saulo César Paulino. Redigindo textos empresariais nas era
digital. Curitiba: InterSaberes, 2012.
E-Book.
TORQUATO, Gaudêncio. Comunicações nas organizações [recurso eletrônico]: empresas
privadas, instituições e setor público. São Paulo: Summus, 2015. E-book.
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Idiossincrasias profissionais
por Heitor Borba 08/11/2015
Idiossincrasias
podem prejudicar o profissional à medida que o mesmo a externa de forma
contrária à cultura organizacional. De forma inconsciente ou não, todos nós
temos idiossincrasias. As idiossincrasias profissionais são externadas durante
o exercício funcional que a profissão requer. Mas é preciso cuidar para que essa
peculiaridade comportamental não prejudique a eficiência funcional, impactando
na eficácia profissional. Idiossincrasia pode ser definida como “Qualquer
detalhe de conduta peculiar a um indivíduo determinado e que não possa ser
atribuído a processos psicológicos gerais, bem conhecidos.” Ou como
“Particularidade comportamental própria de um indivíduo ou de um grupo de
pessoas.”
Eu
por exemplo, sou muito crítico, acho que já nasci assim. Apesar de ser algo
excelente pode ser também prejudicial quando bate de frente com a cultura de um
chefe (e não de um líder). Lembro quando trabalhava numa empresa em que o chefe
era religioso de uma das vertentes afro. Esse chefe adorava benzer ou purificar
o ambiente de trabalho aspergindo água de cheiro sobre as pessoas nas
sextas-feiras (não me perguntem por que). Para mim que não acredito nisso em
nada me incomodava. Mas um dos colegas, que era religioso de uma das vertentes
evangélicas, sentiu-se incomodado com tal comportamento e reagiu de forma
truculenta com o chefe. O resultado foi sua demissão. Claro que ambos erraram.
Empurrar uma religião, filosofia ou opinião goela abaixo dos outros é algo
execrável nos dias de hoje. E partindo de um superior hierárquico é mais
reprovável ainda, dado a condição de superioridade em que se encontra em
relação ao subordinado.
No
campo profissional vemos pessoas inferindo funcionalmente nas ações de forma
totalmente idiossincrática. Um
profissional de segurança do trabalho, por exemplo, que manda rezar uma missa
num canteiro de obras com o objetivo de eliminar a ocorrência de acidentes de
trabalho está agindo com idiossincrasia. Tem até DDS (Diálogos Diários de
Segurança) sendo substituídos por pregações e orações. A empresa contratou um
religioso para fazer prevenção? É o mesmo que construir um prédio substituindo
o cálculo da dosagem de concreto e ferragem por ações religiosas.
A
idiossincrasia pode ser muito prejudicial na implantação de programas de
qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, bem como, de qualquer
outro programa. Sempre que tentamos implantar algum programa novo ouvimos de
alguns funcionários: “Isso não vai funcionar” ou “Sempre fiz do meu modo e
sempre funcionou”. Geralmente o resultado disso é a demissão do funcionário,
por mais antigo e conhecedor do trabalho que seja.
Em
Segurança e Saúde Ocupacional muitas vezes precisamos derrubar idiossincrasias
para que possamos impor nossos ideais. As idiossincrasias mais consistentes são
aquelas impostas por funcionários bem posicionados no organograma empresarial.
Quando a idiossincrasia agrega mais valor que a gestão, a implantação de
qualquer sistema fica comprometida. É necessário que o gestor vença essa
barreira em primeiro lugar. Por não haver manuais, regras, procedimentos,
técnicas ou qualquer coisa que nos auxilie no combate as idiossincrasias, esse
é sem dúvida o entrave mais difícil de ser vencido durante a implantação de
qualquer sistema empresarial.
Mas
há também idiossincrasias positivas, que ajudam no processo funcional. Como por
exemplo, o funcionário que gosta de desafios e que sempre se oferece para
resolver os problemas mais difíceis da empresa. Esse tipo de idiossincrasia
leva seu portador a passar a ideia de competência, coragem e não acomodação a
zonas de conforto. Saber identificar, selecionar, controlar e lidar com a
idiossincrasia deve ser buscado por todos os profissionais. Essa
particularidade comportamental, quando não condizente com o grupo social,
interessa apenas ao portador. Externar idiossincrasia contrária aos colegas de
trabalho conota fanatismo. Impor denota assédio moral.
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12 dicas para ter uma postura
profissional
Suas atitudes e linguagem corporal
também falam por você,
saiba o que evitar e conquiste suas
metas no trabalho
http://www.empregos.com.br e https://www.jrmcoaching.com.br
Postura
profissional é o modo como nos comportamos e nos relacionamos em nosso ambiente
de trabalho. Por isso, já quero iniciar trazendo algumas importantes reflexões
– Como é a sua postura profissional em seu trabalho? Você é do tipo mais sério,
reservado ou mais comunicativo e relacional? Qual é a imagem que você construiu
ao longo de sua carreira? Reflita e perceba como este posicionamento impacta a
visão que o outro tem de nós, como também dize muito sobre os resultados que
tivemos até então. Ter uma postura profissional é muito importante para
construirmos uma imagem positiva frente aos nossos colegas, líderes e clientes.
Pessoas assim constroem uma reputação duradoura, o que faz com que sejam sempre
lembradas com carinho, admiração e respeito.
E
quem não tem um colega cuja postura chama atenção? Um líder que inspira por
seus exemplos? Aquele que trata a todos com deferência, equidade, que se comunica
com clareza; é focado, comprometido; tem conduta ética e que sempre age com
muita compostura. Estas são qualidades essenciais e também as bases de uma
carreira construída com pilares sólidos e positivos. A primeira impressão é a
que vale, então é melhor estar preparado para mostrar uma postura profissional.
E não é só a roupa que conta, as atitudes e a linguagem corporal também dizem
muito sobre alguém.
Veja
as 12 dicas para se ter uma postura profissional apropriada:
1.
Aparência engloba tudo o que pode ser visto à sua volta
Objetos,
mesa, seu escritório etc. Considere também a escolha dos lugares em que você
marca um encontro ou reunião.
2.
Inicie bem um encontro com um aperto de mão seguro e confiante
Cuidado
para não apertar muito forte ou muito fraco.
3.
Mostre-se aberto à conversa
Sorria,
descruze os braços e tenha uma postura alinhada.
4.
Pronuncie bem as palavras
Fale
em tom adequado ao ambiente; não queira ser o centro das atenções.
5.
Cuidado para não ser afobado, ouça antes de falar
No
discurso do outro estão as dicas dos caminhos a ser seguidos para conduzir uma
boa conversa.
6.
Demonstre interesse ao guardar o cartão de visitas alheio
Não
o jogue de qualquer forma dentro da bolsa ou do bolso.
7.
No dia a dia da empresa, seja gentil e educado
A
dica vale tanto para os colaboradores de posição mais simples como para os mais
importantes da hierarquia empresarial. “Bom dia”, “por favor”, “com licença” e
“obrigado” são palavras bem-vindas.
8.
Procure estabelecer relações cordiais e de confiança com seus colegas
É
importante que eles saibam que podem contar com a equipe para solucionar
problemas mais difíceis.
9.
No escritório ou baia, seja comedido
Limite-se
a uma foto pequena de entes queridos e a itens de escritório com um toque
pessoal. Deixe bichinhos, objetos espalhafatosos e ícones de hobbies em casa.
10.
Não force intimidade com seus colegas
Lembre-se:
a relação é de trabalho, não pessoal.
11.
Evite atender a diversas ligações pessoais no trabalho
Isso
faz com que todos acompanhem os pormenores de sua vida naquela semana, mês,
ano.
12.
Dê continuidade aos bons hábitos de postura profissional
Essa
conduta é importante para consolidar a impressão positiva ao longo do tempo.
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Atividades do leitor/escritor com o texto escrito
Existem diferentes atividades que o leitor/escritor realiza ao envolver-se com o texto escrito:
a) atividade epilinguística – é o exercício de reflexão sobre o texto lido/escrito e da operação sobre ele a fim de explorá-lo em suas diferentes possibilidades. Dizendo em outras palavras, é a reflexão que quem escreve ou lê faz enquanto escreve ou lê, para compreender ou atribuir sentidos ao texto, verificar sua lógica, coesão, coerência, adequação das categorias gramaticais e ortografia, seja como leitor que precisa entender o que lê, seja como autor que deseja que seu leitor entenda o que escreve;
b) atividade linguística – o próprio ato de ler e escrever;
c) atividade metalinguística – capacidade de falar sobre a linguagem, descrevê-la e analisá-la como objeto de estudo (a gramática convencional).
Mix de Comunicação Integrada para DOWNLOAD
COMO ESTÁ O SEU POTENCIAL COMUNICATIVO?
REVISTA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
A
Importância da Comunicação nas Organizações
por Higor Lima - 3 anos atrás - https://endomarketing.tv/
Sabe aquela pessoa que na roda de amigos só sabe falar sobre o
quanto seu trabalho é bom, a equipe é legal e que as metas estão sempre sendo
alcançadas? Provavelmente essa pessoa está em uma empresa que conhece a importância da comunicação no ambiente de trabalho. A comunicação empresarial é a maneira com que minha corporação se
comunica com o público interno, externo, fornecedores e comunidades em volta.
Saiba: a comunicação é fundamental para a organização sobreviver e
ter um bom relacionamento com esses diferentes públicos. Mas ela só se dá
através do processo de interação que a empresa desenvolve. Ao trabalhar dia a dia com a comunicação no ambiente de trabalho,
a integração entre colaboradores aumenta, auxiliando no sucesso dos projetos e
entendimento das informações. Mas como entender a importância
da comunicação nas organizações e desenvolvê-la de forma eficaz? Nesse post
você vai poder conhecer um pouco sobre a comunicação
organizacional, sua importância e como a incomunicação pode
atrapalhar seus negócios.
Os
perigos da Incomunicação
Um
dia desses, meu amigo chegou e perguntou se eu conhecia um pedreiro muito bom
para indicar e eu o questionei: O que é muito bom pra você? Para que a comunicação tenha o efeito esperado, ela precisa ser clara. Se comunicar não é apenas passar uma informação pra frente, mas
sim conseguir falar e ser entendido. No cotidiano é comum que a troca de
informações gere muita incomunicação por falta de clareza e interpretações incorretas.
Como resposta, meu amigo disse que “muito bom” seria um pedreiro
que prestasse serviço barato e rápido. Já para mim, o pedreiro muito bom é
aquele que tem serviço de qualidade, antes de ser barato e rápido. Veja só como
um simples termo pode trazer consigo inúmeras interpretações. O muito bom para
ele não é o mesmo para mim.
Assim como no dia a dia, a interpretação no ambiente de trabalho
pode atrapalhar o andamento de projetos e o bem estar no convívio entre os
colaboradores. Você já se perguntou sobre a efetividade dos seus recados no
ambiente em que trabalha? Segundo pesquisa realizada pela secretária
executiva Elaine Bez Birolo Casagrande, no ano de 2010, em uma empresa do ramo
alimentício na cidade de Jacinto Machado, Santa Catarina, pode-se dizer que 52%
dos colaboradores entendem parcialmente as informações que recebem e apenas 22% compreendem a mensagem por completo. Essas falhas na comunicação geram desalinhamentos, atrasos em
prazos e projetos devido à falta de clareza sobre como desenvolver determinadas demandas,
além de desmotivar colaboradores. Uma equipe que não estabelece
uma boa comunicação entre seus membros passa a impressão de estar à deriva,
dando oportunidade para o erro e, consequentemente, o retrabalho.
A
Comunicação no Ambiente de Trabalho
Essencial
para o bom funcionamento de uma empresa e melhora na produtividade dos
colaboradores, o papel da comunicação envolve querer, planejar e criar
objetivos para alcançar o êxito desejado. Ela compreende uma série de
ferramentas que visam manter todos os colaboradores a par do que está
acontecendo na empresa, sua missão, visão e valores, planos estratégicos, ações
táticas e procedimentos operacionais. Suas quatro funções mais básicas são:
controle, motivação, expressão e informação passada.
“O processo de comunicação ocorre
no momento em que o emissor emite uma mensagem ao receptor, por intermédio de
um meio, através de um canal. O receptor decodificará a mensagem que pode
chegar até ele com algum ruído (bloqueio, filtragem) e, então, a partir daí, produzirá
o feedback, a resposta àquilo que lhe chegou. (Pinho, 2006).
Baseado na filosofia da referência em comunicação organizacional
no país, Margarida Kunsch, podemos dizer que a comunicação no ambiente de trabalho forma
um ciclo integrado, envolvendo todas as áreas organizacionais em prol de ações
sinérgicas na busca dos mesmos objetivos. Ou seja,
as ações feitas com meu público interno refletem diretamente no meu público
externo e certamente influenciará no posicionamento da minha empresa no mercado.
Veja mais: Conceitos de Comunicação Organizacional. Nesse processo, podemos definir a comunicação no ambiente de
trabalho em três pontos base:
#1 Comunicação Interna:
tem como principal objetivo promover o diálogo com os colaboradores e tornar o
clima organizacional saudável. Envolve o fluxo de informações administrativas e
também toda a comunicação feita com os colaboradores, através dos veículos
formais ou informais. A importância da comunicação interna é singular para as
empresas.
#2 Comunicação
Mercadológica: querer vender ou melhorar a
imagem do produto/serviço a ser comercializado é o objetivo das ações
mercadológicas. Desenvolvida através do marketing, propaganda, venda pessoal e
outras práticas do ramo, a comunicação mercadológica desenvolve estratégias
para empresas que querem se destacar no mercado. Dizemos aqui que ela é uma
ponte entre a sua empresa, outras organizações, consumidores e potenciais
clientes.
#3 Comunicação
Institucional: desenvolvida através da
imagem corporativa, propaganda institucional, assessoria de imprensa e afins, a
comunicação institucional tende a gerenciar as diretrizes da comunicação
empresarial. Ou seja, o objetivo é criar uma imagem positiva da empresa para a
imprensa, sociedade e colaboradores.
A Importância da Comunicação nas
Organizações
Já
parou para analisar que toda guerra começa pela comunicação- ou falta dela, e
termina em um acordo entre ambas as partes também através da comunicação?! Por mais tolo que seja esse exemplo, ele nos leva a ter uma visão
clara de que toda atividade depende da comunicação e quando isso falha gera
grandes danos, como, por exemplo, colaborador desmotivado, cliente insatisfeito
e comunidade sem engajamento. A comunicação é uma ferramenta
que promove sinergia para alcançar os resultados almejados e, quando bem
trabalhada, auxilia na integração entre os colaboradores. Mas o processo
somente é bem-sucedido quando o destinatário recebe, compreende e interpreta a
mensagem. A construção de uma comunicação eficaz permite
a interação e integração de todo o universo corporativo. Entre seus objetivos, estão informar os funcionários sobre os
valores da empresa e sobre o ambiente de trabalho, valorizar a participação de
todos os colaboradores no andamento dos negócios, facilitar o relacionamento
interpessoal, dentre outros. Contudo, sua prática também é
excelente na constituição da imagem passada pela empresa, que é propagada pelos
colaboradores fora do expediente de trabalho.
Saiba Como Aplicar a Comunicação na
empresa
Toda
empresa deve trabalhar sua comunicação interna para passar os valores com os
quais o colaborador se identifica e se orgulha de trabalhar ali. A comunicação
deve ajudar as pessoas a enxergarem como eles são importantes no
desenvolvimento da organização. Uma empresa interage com seus clientes externos para produzir
produtos e traduzir benefícios de acordo com atendimento e expectativas destes.
Enxergar o cenário como um todo e a importância da comunicação
empresarial influencia na qualidade e entrega do produto! É importante que as
mesmas coisas que os clientes externos procurem sejam as mesmas coisas que o
público interno entregue.
Para isso, a comunicação empresarial ocorre em diversos níveis e
atinge pessoas diferentes, com personalidades, crenças e necessidades
diferentes. Conhecer seus públicos e elaborar uma comunicação que seja adequada
para cada um deles, aumenta a eficiência da mensagem e melhora os resultados da
empresa.
4
Dicas para se Comunicar de Forma Eficiente
#
Pense em como você irá transmitir a mensagem
Para obter uma
comunicação eficaz na empresa é fundamental saber ser claro, consistente,
assertivo e completo. Pense sempre que tudo isso influenciará na forma em que
seu receptor interpretará a mensagem recebida.
#
Conheça seu receptor
Nenhuma pessoa é
igual à outra, então você precisa entender cada uma delas para passar a
mensagem. Cada ser humano é único e tem sua forma exclusiva de ser.
Depois de entender o perfil do seu receptor, comece a aplicar o processo
de comunicação. Atente-se! Essa comunicação deve ter como foco o perfil
comportamental dos colaboradores e considere também o perfil do seu público
alvo. Isso é essencial para a sinergia do grupo como um todo.
#
Selfieback
Na hora de passar
a mensagem eu estou sendo claro naquilo que quero passar? Se autoanalisar é o
termômetro para ver se você consegue se expressar bem. Depois de saber meu
objetivo e compreender minha própria informação, acompanhar o que acontece
depois que se comunica pode me dar um retorno se fui ou não um bom transmissor
de ideias para meu grupo.
#
Passe suas impressões adiante
Outra prática que
complementa a prática de comunicação é o poder, hábito e estratégia de
feedback. Seja positivo ou de melhoria, todo feedback é poderoso. Esse retorno
permite acompanhar como a mensagem foi recebida pelos colaboradores. Assim,
você vai conseguir se certificar se ele cumpriu com o objetivo e se de fato
gerou a atitude esperada. No caso do não cumprimento das expectativas
identifique o problema e passe a mensagem. Mas passe de maneira apropriada, com
estratégia e esclareça as dúvidas. Chame a atenção de forma reservada,
justifique o motivo e ofereça soluções de melhorias.
Conclusão
Estamos
na era do conhecimento, a cada momento no mundo globalizado as informações
mudam, as dinâmicas empresariais mudam e a própria vida humana muda. Por isso, é fundamental reconhecer a importância da comunicação
organizacional e desenvolvê-la de maneira clara, precisa e capaz de acompanhar
essas mudanças. Esse é o segredo para manter uma equipe alinhada, que se
identifique com os valores e a cultura da
empresa.
Para se ter uma ideia do quanto a comunicação é importante no
cenário empresarial, mesmo quando os funcionários demonstram o interesse em
cumprir suas tarefas, se não estiverem bem informados sobre os objetivos da
companhia, a direção dos esforços pode seguir um caminho diferente do esperado
ou podem acabar sendo desmotivados com o tempo.
Ter
um plano que envolva tanto comunicação externa como interna gera melhor
otimização de processos, mais segurança, agilidade no trabalho e credibilidade
da imagem da empresa. A boa comunicação influencia diretamente no relacionamento entre a
empresa e os funcionários, permitindo que os resultados entregues sejam
melhores, uma vez que estes estarão mais motivados a vestir a camisa da empresa!
A construção do significado das mensagens surge a partir do
momento que compreendo o falado. Por isso, a comunicação deve inspirar a
construir cada vez mais relacionamentos que tenham valor e condição de
interpretações corretas na vida organizacional.
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Comunicação Não Verbal:
Cinésica, Proxêmica e Paralinguagem
Comunicação não verbal utiliza algumas espécies de suportes tais como o corpo, a dispersão dos indivíduos no espaço e uma série de outros sinais que nos envolvem no dia a dia e que nos transmitem mensagens ás quais, por vezes, não damos a verdadeira atenção e que podem, por isso, interferir na nossa relação com o outro, nomeadamente em situações de formação. Todo o comportamento numa situação de interação tem valor de mensagem, ou seja é impossível não comunicar.
Este tipo de comunicação transmite muitas vezes as intenções que as palavras não chegam a expressar. Assim, um sorriso ou um silêncio em determinadas situações podem comunicar mais facilmente o que sentimos, do quem simples palavras.
A comunicação não verbal data dos primórdios da organização social, embora tenha sido subestimada e posta um pouco de parte. O interesse por esta, apenas surgiu em meados do século XX, e foi a partir daí que se iniciaram os estudos científicos.
Este tipo de comunicação cria a coerência de um grupo de indivíduos pertencentes a uma mesma espécie, e também uma boa qualidade de equilíbrios biológicos interespecíficos. Devido a uma ritualização certas atitudes compreendemos como as estruturas anatômicas, ou comportamentos adaptados ao meio físico passa a servir de comunicação.
A definição de comunicação não verbal não tem sido tarefa fácil, devendo este facto estar associado a uma vasta gama de fenômenos, desde a expressão facial e os gestos até à moda; desde a dança e o teatro até à música e a mímica, desde o fluxo de sentimentos e emoções até ao fluxo de tráfego, e desde a territorialidade dos animais até ao protocolo dos diplomatas. Podemos no entanto entender a comunicação não verbal como toda a comunicação que acontece para lá das palavras, que apresenta pouco controlo consciente por parte dos emissores e que varia com o padrão cultural em que nos inserimos.
A comunicação não verbal desempenha várias funções que ajudam o ser humano a comunicar. Desta forma podemos encará-la como o principal meio de expressão e comunicação dos aspetos emocionais., como meio primário e privilegiado para assinalar mudanças de atitude nas relações interpessoais. Podemos vê-la também na apresentação do Eu e do seu corpo, pois, dá uma imagem de si mesmo ao mundo que o envolve, e principalmente como um apoio e complemento à comunicação verbal. Se nos lembrarmos que toda a comunicação tem um conteúdo e uma relação, podemos esperar que os dois modos de comunicação não só existem lado a lado mas que se complementam em todas as mensagens.
Cinésica (body language)
A cinésica integra o campo dos movimentos corporais. Nenhum movimento ou expressão corporal é destituída de significado no contexto em que se apresenta e por conseguinte estão sujeitos a uma análise sistemática.
Esta estende-se por cinco áreas de estudo que são:
- o contacto visual
- os gestos
- as expressões faciais
- a postura e
- os movimentos da cabeça.
Assim como exemplos cinésicos temos uma série de expressões e movimentos que nos transmitem informações sobre os indivíduos, que podem ir desde um sorriso, à maneira como uma pessoa nos aperta a mão.
Contacto visual
A frequência, a duração e a ocasião de um olhar são fatores que permitem enviar mensagens sobre o relacionamento entre duas ou mais pessoas. Ao estabelecermos contacto visual com o outro, ele irá de alguma forma sentir-se implicado pessoalmente, ao mesmo tempo que podemos eliminar uma conversa, eliminado o contacto visual. Manter o contacto visual, não significa fixar visualmente o outro de uma forma continua, uma vez que isso poderá tornar-se incomodativo. Para isso existem umas normas que devemos ter em conta relativamente aos contactos visuais. Ao estabelecermos contacto visual a dois, o contacto pode ir de 5 a 15 segundos sensivelmente, enquanto que em grupo o referido contacto deverá ser mantido por 3 a 4 segundos por pessoa, percorrendo todo o grupo. Um olhar transmite uma série de comportamentos, desde demonstrar um comportamento passivo através de um olhar fugido e evasivo, ou um olhar direto e terno que pode indicar benevolência, entre outros.
Gestos
Um dos aspetos mais importantes do comportamento não verbal é o da gestualidade. O comportamento motor de um indivíduo possuiu uma grande expressividade. Podemos caracterizar os gestos em cinco categorias, que são : gestos simbólicos ou emblemas, gestos ilustrativos, gestos indicadores de estado emocional, gestos reguladores e por fim os gestos de adaptação. Como gestos de simbólicos, podemos entender todos os sinais que são emitidos intencionalmente, e que possuem um significado específico capaz de ser traduzido diretamente por palavras. Ao apontarmos para alguma coisa. É um exemplo ilustrativo. A todos os movimentos que a maioria dos indivíduos utiliza no decurso da comunicação verbal, e que ilustram o que se vai dizendo, damos o nome de gestos ilustrativos. Aos gestos indicadores de aspetos emocionais, são atribuídos todos aqueles que transmitem ansiedade e tensão, e que podem produzir modificações que conseguem ser reconhecidas nos movimentos dos indivíduos. Como por exemplo um punho fechado em sinal de ira. Quando se conversa, existem gestos que servem para manter o fluxo da conversação, indicando a quem fala se o interlocutor está interessado ou não, se deseja falar, ou interromper a comunicação. A este tipo de gestos damos o nome de gestos reguladores. Ao toque de um celular, sem darmos por nada, estamos logo a colocar a mão no bolso, para ver se por acaso é o nosso que está a tocar. Estes gestos, como muitos outros no nosso quotidiano, são gestos não intencionais, pois já os usamos sistematicamente porque já aprendemos a sua utilidade e constituem parte do repertório de um indivíduo. A estes gestos, associamos os movimentos do corpo durante uma interação e damos o nome de gestos de adaptação.
Expressões Faciais
O canal privilegiado de expressar as emoções é o rosto. Todos nós temos uma série de máscaras faciais que utilizamos consoante aquilo que queremos transmitir.
As expressões faciais desempenham diversas funções, tais como, expressão das emoções e das atitudes interpessoais, o envio de sinais inerentes à interação em curso e a manifestação de aspetos típicos da personalidade de um indivíduo.
Postura
Um dos aspetos importantes da comunicação não verbal é a postura. Esta designa os modos de nos movimentarmos, sendo algo que se vai adquirindo com o tempo e com os hábitos. Este sinal, é em grande parte involuntário, mas pode participar de forma importante no processo de comunicação. Em todas as culturas existem muitas formas de estar deitados, sentados ou de pé. Existem posturas variadas que correspondem a situações de amizade ou de hostilidade, bem como posturas que indicam um estado ou condição social, entre outros.
Movimentos da Cabeça
Importantes indicadores sobre o andamento de uma interação, são os movimentos de cabeça. Os acenos de cabeça são sinais não verbais muito rápidos, se bem que aparentemente descortináveis. Um aceno de cabeça de quem ouve é entendido por quem fala como um sinal de atenção e, por isso, desempenha neste um pape de reforço, pois encoraja a sua continuação, bem como é uma recompensa para o comportamento precedente.
Proxêmica
O termo proxêmica define o conjunto de observações e das teorias referentes ao uso do espaço na comunicação pelo homem. A maneira como um indivíduo estrutura o seu micro-espaço é de forma inconsciente, sendo esta uma questão sempre relacionada com a situação, o ambiente e a cultura.
Existem 3 níveis proxêmicos:
1. O Infracultural, que se refere ao comportamento e está enraizado no passado biológico do ser humano.
2. O Pré-cultural, que é fisiológico e pertence essencialmente ao presente.
3. O microcultural, é onde se situa a maior parte das observações proxêmicas.
Podemos distinguir aí outros 3 aspetos do espaço, conforme este apresente uma organização rígida, semi-rígida e informal:
a) Espaço de organização rígida.
Compreende aspetos materiais, ao mesmo tempo que as estruturas ocultas e interiorizadas que regem as deslocações do homem no planeta, consistindo assim em disposições estruturais inalteráveis em torno de nós.
b) Espaço de organização semi-rígida.
É o modo como são dispostos os obstáculos móveis, assim, a maneira como colocamos os nossos objetos, os lugares onde os dispomos, dependem de modelos microculturais que não só representativos de amplos grupos culturais, mas também dessas variações que cada indivíduo introduz na sua cultura e que o torna único.
c) Espaço de organização informal.
É o território pessoal em trono de um indivíduo, este espaço determina a distância entre indivíduos ou seja, compreende as distâncias que observamos nos nossos contatos com o outro.
Neste espaço existem 4 distâncias desiguais:
Distância Intima (15 a 50 cm) - Esta distância é reservada a um número limite de pessoas, permite contatos diretos corpo a corpo, bem como percepcionar uma série de características da outra pessoa, tais como temperatura corporal, odores, respiração... Uma situação radical será a de um transporte público, onde as pessoas são colocadas em relação de proximidade, normalmente, consideradas intimas com estranhos. Mas os utentes dispõem de armas defensivas permanecendo imóveis tanto quanto possível, ficando os músculos das zonas de contacto contraídos.
Distância Pessoal (40 cm a 1,2 metros) – é a distância de relacionamento entre amigos mais íntimos e casais, pois permite conversar à vontade. Podemos imaginar esta distância sob a forma de uma pequena esfera protetora. Refere-se mais ou menos à distância do comprimento do braço.
Distância Social (70 cm a 4 metros) – esta distância é considerada como o limite do poder sobre outro. Os pormenores do rosto já não são perceptíveis e ninguém se toca. Esta é a distância recomendada e que é útil para se manter contatos pessoais.
Distância Pública (4 a 9 metros) – Serve quando não nos queremos envolver pessoalmente, situa-se então fora do círculo imediato de referência do indivíduo. Impõem-se geralmente às personalidades oficiais.
O homem, tal como os animais, serve-se dos seus sentidos para diferenciar as distâncias e os espaços. A distância escolhida depende das relações interindividuais, dos sentimentos e atividades dos indivíduos envolvidos na situação. Daí a necessidade que existe em estarmos atentos a estas situações no contexto da formação, dado que a forma como utilizamos o nosso espaço e o dos outros transmite diferentes significados e o modo de relação que pretendemos estabelecer.
Paralinguagem
A paralinguagem é um conceito que se aplica às modalidades da voz (modificações de altura, intensidade, ritmo,...) que fornecem informações sobre o estado afetivo do locutor, e ainda outras emissões vocais tais como o bocejo, o riso, o grito, a tosse....
A qualidade da voz e as vocalizações que emitimos durante a fala dividem-se em quatro índices paralinguísticos:
- Qualidade de voz, que inclui a altura do tom de voz, a qualidade da articulação e o ritmo.
- Caracterizadores vocais, que são sons bem reconhecíveis tais como o riso, o suspiro, o choro, o bocejo, o grito...
- Qualificadores vocais, que incluem a maneira como as palavras são proferidas, tais como a intensidade, o timbre e a extensão.
- Secreções vocais, incluem os sons que contribuem para o fluxo da fala e que não sendo considerados palavras comunicam alguma coisa: “hum”, ou “ahn”, ou “hem”, pausa e outras interrupções de ritmo.
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O que é Marketing Pessoal?
O marketing pessoal é uma extraordinária ferramenta para que você possa crescer profissionalmente pois utiliza suas habilidades e suas qualificações em benefício da sua própria carreira. É importante destacar que muitos profissionais acreditam que o marketing pessoal seja necessário somente para determinadas situações, mas isso é um equívoco. Marketing pessoal não é estratégia de gerenciamento de crise e sim, um trabalho constante para que o profissional tenha êxito em todos os lugares que trabalhar.
Todo profissional cria uma imagem pessoal. As decisões tomadas, as atitudes, o desempenho no trabalho, a relação com os colegas são algumas das coisas que fazem parte da construção desta imagem. Para construir uma imagem positiva é importante manter uma conduta clara, ter um bom relacionamento interpessoal e saber se portar nas situações cotidianas. No entanto, é fundamental que a imagem a ser transmitida seja coerente com seus atos. A coerência será percebida pelos colegas e demais pessoas da convivência diária. Essa imagem precisa ser totalmente verdadeira para que ela traga resultados positivos para a sua carreira. Tudo isso faz parte do marketing pessoal e acredite: faz uma grande diferença para a carreira profissional.
Porque é importante investir em marketing pessoal?
A imagem que você transmite no ambiente de trabalho diz muito sobre você. Por isso é importante que investir em ter uma boa relação com os colegas e até mesmo investir em uma aparência agradável, pois este é um fator importante para que as pessoas da empresa possam ter maior empatia e confiança em você.
A consultoria Robert Half realizou uma pesquisa com 1.775 diretores de Recursos Humanos de 19 países, sendo 100 brasileiros. A pesquisa mostrou que a maioria dos funcionários no Brasil se veste de forma inadequada para trabalhar. 54% dos diretores brasileiros afirmaram que viam os colegas mal vestidos com certa frequência, sendo que a média mundial foi de 42%. Ainda no Brasil, 22% dos participantes disseram que uma boa aparência influencia bastante, enquanto para 45% influencia significativamente e 41% afirmaram que influencia pelo menos um pouco.
Dicas para aprimorar a sua imagem pessoal
Se você chegou até aqui, já sabe que investir em seu marketing pessoal e na construção de uma boa imagem pessoal são fatores fundamentais para carreiras de sucesso. Para te ajudar neste processo, elaboramos dicas poderosas para ajudar na melhoria da sua imagem no ambiente corporativo. Confira!
1 – Tenha cuidados com a sua aparência
Muita gente acredita que cuidar da aparência é fazer tratamentos estéticos ou seguir padrões de beleza, mas não é. Cuidar da sua aparência é zelar pela sua saúde, cuidar da sua barba, do seu cabelo, escolher roupas confortáveis para ir trabalhar. Ter zelo consigo mesmo também significa cuidar da sua saúde mental e do seu bem estar. Cuidar de si reflete de maneira positiva na sua produtividade e na sua relação com os colegas. Sua aparência vai além da estética.
2 – Tenha cuidado com a vestimenta
Assim como a aparência, a vestimenta apropriada não é aquela que é mais cara ou de grifes famosas. Ter cuidado com a vestimenta é priorizar o conforto durante o trabalho com bom gosto. Portanto, na hora de escolher suas vestimentas para trabalhar, dê prioridade para o seu bem estar de maneira autêntica. Se são roupas confortáveis e apropriadas para um dia de trabalho, porque não usá-las?
3 – Preste atenção no que o seu corpo diz
Tão importante quanto prestar atenção nas palavras ditas é estar atento ao que o corpo diz. Sim, o corpo também se comunica e acredite: ele fala antes de nossa boca. Posturas e gestos também dizem muito e são capazes de transmitir mensagens sinceras ou até mesmo mais convincentes que a fala. Por isso, preste atenção ao que seu corpo tem dito para os seus colegas. Fique de olho em sua postura e em seus gestos. O corpo fala!
4 – De olho na sua organização pessoal
Ter organização contribui tanto com o andamento das atividades quanto com a imagem pessoal. Invista na organização de sua rotina, da sua mesa de trabalho. Seja organizado com suas tarefas e sua rotina. Quando tudo está em ordem, há minimização de erros e você sempre estará pronto para uma nova tarefa que surgir. Um ambiente mais organizado contribui com o humor do profissional e também com o rendimento de suas atividades. O trabalho segue melhor e o profissional tem uma imagem pessoal melhor diante de seus colegas e superiores.
Agora, conte pra gente: como você tem investido em seu marketing pessoal? Como está a sua imagem pessoal no trabalho? Utilize o espaço abaixo para contar a sua experiência e também a sua opinião sobre o tema. Espalhe o conhecimento. Curta e compartilhe este artigo em suas redes sociais.
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Workflow
Workflow significa fluxo de trabalho, em português, e seu conceito é de uma sequência de passos necessários para automatizar processos, de acordo com um conjunto de regras definidas, permitindo que estes possam ser transmitidos de uma pessoa para outra.
Nessa automação, documentos, informações ou tarefas são passadas de um participante para o outro para execução de uma ação, de acordo com um conjunto de regras de procedimentos. A automação do processo de negócio identifica as várias atividades do processo, regras de procedimento e controle de dados associados para gerenciar o workflow.
O workflow representa uma relação entre tecnologia e processos de negócio, onde cada um induz uma relação com o outro. A tecnologia do workflow faz a ligação entre a unidade de produção e o escritório, ou da tecnologia à cultura organizacional, e acaba conectando pessoas a processos na organização.
Existem programas informáticos que têm a tarefa de fazer o gerenciamento de Workflow. Esses sistemas são conhecidos como WfMS (Workflow Management Systems), e garantem que os passos que automatizam os processos ocorrem na sequência correta.
A tecnologia do workflow também atua como canal de informação, uma vez que o workflow lida diretamente com pessoas e a sua interação nas organizações.
Assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é assertivo,afirmativo ou positivo.
A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.
Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.
Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.
Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte
Assertividade na comunicação
No âmbito da comunicação, a assertividade consiste em uma estratégia que revela maturidade e alta autoestima, onde uma pessoa defende as suas convicções sem ofender nem se submeter a outras pessoas.
Quem comunica com assertividade comunica de forma clara, objetiva, transparente e honesta. Nem todas as pessoas conseguem comunicar com assertividade, porque ela é um direito e não uma obrigação. Essa forma de comunicar tem várias vantagens, entre elas:
- melhora a capacidade de expressão e a imagem social;
- fomenta o respeito pelas outras pessoas;
- ajuda a resolver confrontos;
- melhora a capacidade de negociação;
- aumenta a autoconfiança;
- confere mais credibilidade;
- diminui o estresse.
De acordo com a psicologia, os comportamentos podem ser divididos em 4 categorias: o passivo, o agressivo, o passivo/agressivo e o assertivo.
A nível de interação social, o tipo assertivo de comportamento é aquele que é mais saudável, pois é benéfico para todas as pessoas que interagem, pois se trata de um comportamento seguro, respeitoso e que demonstra capacidade de ouvir críticas e não usar essas críticas para criticar o outro a nível pessoal.
É importante referir que nem sempre uma pessoa demonstra apenas um tipo de comportamento, podendo ter comportamentos diferentes em situações e contextos diferentes.
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Oratória ou Retórica?
A oratória se refere a um tipo específico de comunicação, aquela feita diante de algum público, seja ele qual for. Tem público e tem alguém para falar diante dele, é oratória. Já no caso da retórica, isso já não é uma regra. Retórica se refere a como usamos a comunicação independente de ter público ou não. Um texto escrito pode ser retórico, mas nunca será oratória enquanto não for proferido ao vivo diante de um público.
Pois bem, aquele que usa de retórica, ainda que não se dirija a algum público ao vivo, em pé diante dele, falando, pode demonstrar uma grande habilidade com as palavras. Neste caso, pode ser um(a) escritor de coluna de jornal ou revista, um comentarista, um especialista, um consultor, etc. Essa pessoa não precisa ter habilidade com públicos ao vivo, e ainda asim saber usar muito bem as palavras.
Outra diferença aqui é o fato de um texto escrito em muito se diferir da fala para público. E a fala para público em muito se difere da fala convencional, comum. Bem como, há diferença no texto retórico quando comparado ao texto puramente informativo, matéria dos jornalistas, por exemplo. No texto retórico, usa-se argumentos, comparações, deduções, tudo o que pode reforçar a possibilidade de a persuasão acontecer. Na Oratória, nem sempre, ela é mais ampla, pois aceita tudo, desde que seja para falar em público.
Aristóteles define a Retórica assim: “É a faculdade de considerar, para cada questão, o que pode ser apropriado para persuadir”.
Para Chaim Perelman: “É o estudo das técnicas discursivas que permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses apresentadas ao seu assentimento.”
Para a Oratória é importante o conhecimento da técnica. O orador vai demonstrar conhecimento do assunto, ordenação das idéias, começo, meio e fim na exposição, uso adequado da voz, das palavras e do gesto, empatia, olhar voltado ao público e capacidade de manter a atenção do mesmo.
Para a retórica, vai necessitar fundamentalmente o recurso das idéias e da capacidade de persuadir pelas palavras.
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Funções da Linguagem
Por Ana Paula de
Araújo
Toda linguagem tem um
objetivo. A linguagem verbal, por sua vez, tem alguns objetivos muito claros e
por isso devem ser estudados para que possamos melhor entendê-la e utilizá-la.
Vejamos primeiramente como
funciona o sistema de comunicação, utilizando a linguagem verbal.
Aquele que emite a
mensagem, codificando-a em palavras chama-se EMISSOR.
Quem recebe a mensagem de
a decodifica, ou seja, apreende a idéia, é chamado de RECEPTOR.
Aquilo que é comunicado, o
conteúdo da comunicação é chamado de MENSAGEM.
CÓDIGO é o sistema
linguístico escolhido para a transmissão e recepção da mensagem.
REFERENTE, por sua vez, é
o contexto em que se encontram o emissor e o receptor.
O meio pelo qual esta
mensagem é transmitida é nomeado CANAL.
São seis as funções
básicas da linguagem verbal:
Função Emotiva /
Expressiva
É centralizada no emissor.
Como o próprio nome já diz, tem o papel de exprimir emoções, impressões
pessoais a respeito de determinado assunto. Por esse motivo ela normalmente vem
escrita em primeira pessoa e de forma bem subjetiva. Em textos que utilizam a
função emotiva há uma presença marcante de figuras de linguagem, mensagens
subentendidas, elementos nas entrelinhas, etc.
Os textos que mais
comumente se utilizam desse tipo de linguagem são as cartas, as poesias
líricas, as memórias, as biografias, entre outros.
Função Referencial /
Denotativa
Contrariamente à emotiva,
esse tipo de linguagem é centralizada no referente. Como seu foco é o de
transmitir a mensagem da melhor maneira possível, a linguagem utilizada é
objetiva, recorrendo a conceitos gerais, vocabulário simples e claro, ou,
dependendo do público alvo, vocabulário que melhor se adeque a ele. É chamada
de denotativa devido à objetividade das informações, à clareza das idéias. Há
uma prevalência do uso da terceira pessoa, o que torna o texto ainda mais
impessoal.
Os textos que normalmente
fazem uso dessa função são os textos jornalísticos e os científicos.
Função Apelativa /
Conativa
Como sugere a
nomenclatura, essa função serve para fazer apelos, pedidos, para comover ou
convencer alguém a respeito do que se diz. Centralizada no receptor, procura
influenciá-lo em seus pensamentos ou ações. É bastante frequente o uso da
segunda pessoa, dos vocativos e dos imperativos.
Essa função é aplicada
particularmente nas propagandas ou outros textos publicitários, e também em
campanhas sociais, com o objetivo de comover o leitor.
Função fática
Centraliza-se no canal.
Tem o objetivo de estabelecer um contato ou comunicação, não necessariamente
com uma carga semântica aparente.
É utilizada em saudações,
cumprimentos do dia a dia, expressões idiomáticas, marcas orais, etc.
Função poética
Caracteriza-se basicamente
pelo uso de linguagem figurada, metáforas e demais figuras de linguagem, rima,
métrica, etc. É semelhante à linguagem emotiva, sendo que não necessariamente
revela sentimentos ou impressões a respeito do mundo.
Como pode-se constatar
essa função é aplicada em poesias, músicas e algumas obras literárias.
Função metalinguística
Esta última função está
presente principalmente em dicionários.
Caracteriza-se por trazer
consigo uma explicação da própria língua. Pode ocorrer também em poesias, obras
literárias, etc.
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ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
Autor: Edson Vaz Musa / Fonte: Newsletter Fluxo
Definições: Ativos tangíveis da empresa são os bens de propriedade da empresa que são concretos, que podem ser tocados. São os imóveis, as máquinas, os estoques, etc. (capital físico e financeiro).
Ativos intangíveis são as propriedades da empresa que, ao contrário, são difíceis de se ver, de se tocar, mas que se percebe: são suas marcas, a qualidade de sua administração, sua estratégia, sua capacidade de se comunicar com o mercado e com a sociedade, são valores e princípios morais, é a percepção de perenidade que ela transmite, é uma boa governança corporativa, sua capacidade de atrair e reter os melhores talentos, sua capacidade de inovação, seu estoque de conhecimentos, etc.
Não vemos muita “Literatura” sobre bens intangíveis atualmente. Mas ninguém duvida que eles são tão ou mais importantes que os tangíveis. O conceito dos intangíveis está ligado àqueles que têm um negócio para durar. As gestões que cobram resultados rápidos, possivelmente não estão dando a importância devida aos intangíveis.
Valor das empresas: O valor de mercado de uma empresa é um múltiplo do preço da ação pelo número de ações. Valor da empresa é o valor que o mercado está ou estaria disposto a pagar para adquirir a empresa. Para aquelas não listadas em bolsa, costuma-se estimar seu valor como sendo um múltiplo de seu EBITDA (fluxo de caixa operacional) menos a dívida.
Valor das empresas e seus intangíveis: No passado, o valor das empresas era muito próximo do valor de seus ativos tangíveis, isto é, avaliava-se a empresa medindo o valor de suas fábricas e seus estoques, pelo valor de reposição de seus ativos fixos. Quarenta anos atrás, o valor de uma empresa era o valor de seus ativos mais um prêmio que raramente passava dos 10%, isto é, o valor da empresa era constituído 90% pelo valor de seus ativos tangíveis e apenas 10% por seus intangíveis. Hoje, o valor das 500 empresas do S&P 500 (500 principais empresas de capital aberto do mundo) é constituído, em média, por apenas 20% de ativos tangíveis e 80% de intangíveis.
É por isto que vemos, hoje em dia, variações incríveis no preço das ações e podemos ter, como tivemos recentemente, valores que se degradaram fortemente – vimos preços de ações caindo, às vezes, para um décimo do que valiam. Uma empresa que é pega numa mentira pode ver todo o seu valor intangível virar poeira. A administração de uma empresa pode criar muito valor intangível, mas pode também destruí-lo muito rapidamente, donde a importância das boas normas de governança corporativa, e, também, que a empresa seja e apareça como uma empresa responsável. A integridade é condição “sine qua non” para o executivo que quiser desenvolver capital intelectual. Íntegro com ele mesmo, com os outros, com a humanidade.
Esta realidade não é, evidentemente, válida só para os EUA. Na data que estou escrevendo estas notas, a Natura, empresa líder no mercado brasileiro de cosméticos, tem um valor de mercado de 3,5 bilhões de US$. Mais de 90% deste valor são de intangíveis. Somente em 1,5 ano, desde sua abertura de capital, a empresa criou 2,3 bi de US$ de valor, tendo investido em Capex e capital de giro operacional, isto é, em tangíveis, menos de 100 milhões de US$. O mercado valoriza, e muito, as crenças da empresa de que se pode fazer negócios sem destruir a natureza e de progredir de forma sustentável, buscando construir um mundo melhor. O mercado acredita que os propósitos dos administradores são sinceros e constantes e que os consumidores sabem cada vez mais reconhecer e premiar estes princípios. É por isto que a marca “Natura” é uma das três mais valiosas do mercado brasileiro.
Formação dos administradores de empresas: Gostaria de encerrar meus comentários falando da inadequada formação acadêmica neste tema. Com efeito, quando me formei em engenharia, há 44 anos, fui instruído para lidar apenas com ativos tangíveis, o que era absolutamente normal naquela época. O que não é normal é que as escolas de engenharia, de administração e de economia continuem a formar os futuros executivos quase do mesmo jeito! Somos assim, todos autodidatas na gestão do maior valor de nossas empresas. Os currículos destas escolas precisam ser revistos para se adequarem à nova realidade.
Edson Vaz Musa é ex-presidente da Rhodia do Brasil e atual presidente do conselho da Caloi. Foi eleito por cinco vezes um dos dez empresários mais importantes do país. Participa do conselho das empresas Natura, WEG, J. Macedo e de várias outras empresas sem fins lucrativos.
http://www.fluxosolutions.com.br/newsletter-9/ativos-tangiveis-e-intangiveis
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Fatores tangíveis
A natureza do negócio é um fator importante na escolha de um tangível localização. Por exemplo, um negócio baseado em casa pode ser adequado para consultores de gestão e corretores de imóveis, porque eles conduzem seus negócios principalmente nas instalações do cliente, mas um negócio de varejo precisa alugar o espaço, de preferência em uma área com pé-no significativo ou drive-by tráfego. Proprietários de pequenas empresas devem selecionar os locais que permitam a expansão e que deve rever as leis de zoneamento e exigências antes de assinar a criação de loja. Eles também deve olhar para estaduais e locais incentivos para as empresas que constroem instalações de produção em áreas economicamente deprimidas. As empresas devem também alocar espaço prudência. Por exemplo, as empresas de varejo deve usar de aluguel baixo para instalações de distribuição e funções administrativas e principais reservas de rendas alta locais para merchandising.
Fatores intangíveis
Imagem é um importante fator intangível. A varejista especializada em produtos high-end precisa estar em uma área de shopping ou centro que atrai os clientes que possam estar interessados nesses produtos. Uma empresa de consultoria com uma lista de clientes blue-chip precisa projetar a imagem certa, o que significaria uma localização privilegiada em uma torre de escritórios. A história do bairro é outro fator intangível vale a pena considerar. Por exemplo, os clientes não são susceptíveis de conduzir através de bairros inseguros.
A possibilidade de sinergias também pode influenciar a escolha de um local de negócios. Um local com uma âncora próxima caixa grande, automaticamente atrair pé-no tráfego. No entanto, você pode enfrentar um trade-off. Por exemplo, estacionamento pode ser um problema para os clientes regulares de um restaurante se ele está ao lado de uma caixa grande loja, especialmente durante os períodos de pico da loja.
Locais de Franquia
A seleção de um local de franquia envolve algumas considerações adicionais. Potenciais franqueados deve aprender sobre o franqueador, dados demográficos do cliente e histórico operacional. Os franqueados também deve avaliar os padrões de tráfego e disponibilidade de espaço de estacionamento para um local franquia.
Vários Locais
Empresas com múltiplas localizações enfrentar alguns desafios de gestão. É difícil coordenar projetos e horários em que as pessoas estão em locais dispersos. Colaboração virtual e agendamento de tempo face regular são duas maneiras para melhorar a comunicação e construir equipes coesas.
A definição clássica diz que um produto, além de ser um bem, um serviço ou uma idéia que satisfaz necessidades de consumidores, possui atributos tangíveis e intangíveis. Os atributos intangíveis são benefícios emocionais e a satisfação abstrata. Aspectos como marca e atendimento, por exemplo, que podem, inclusive, aumentar o valor do produto físico. Pense, por exemplo, na norte-americana Starbucks. Ela cresceu porque agregou um novo significado ao hábito de tomar café e transformou-o em uma experiência. Para muitas crianças, comer um sanduíche no McDonald’s é muito mais gostoso do que em qualquer outra lanchonete. E isso não se deve apenas aos ingredientes e modo de preparo dos lanches. É o valor do intangível, presente no McDonald’s, na Starbucks e em diversos outros produtos e marcas. Num primeiro momento, isso soa como algo óbvio. A grande maioria de nós já ouviu falar sobre o valor do intangível e como ele ajuda na construção de marcas. No entanto, é mais comum nos concentrarmos nos aspectos tangíveis do que nos intangíveis — e isso vale para consumidores e gestores. Em parte, isso ocorre pela materialidade dos atributos tangíveis. Eles podem ser vistos, sentidos, apalpados. Contudo, há outro aspecto, não tão perceptível assim, relativo aos serviços. Na teoria é possível distinguir produto de serviço. Na prática, porém, essa distinção muitas vezes não existe ou é extremamente sutil para ser percebida. “Não há essa coisa de setores de serviços. Apenas em certos setores os componentes de serviço são mais importantes ou menos importantes do que nos demais. Todos atuam em serviços”, afirma Theodore Levitt. Uma das principais características dos serviços é justamente sua intangibilidade, que faz com que os consumidores procurem por sinais ou evidências da qualidade do serviço. É justamente por causa dessa característica que as empresas de serviços buscam “deixar tangível o intangível”, ou seja, procuram materializar a qualidade em suas instalações, equipamentos, pessoas. Ora, se como afirma o professor Levitt, todas as empresas, em maior ou menor grau, atuam em serviços, é grande a fatia das que concentram suas atenções no tangível. E é aí que reside um enorme risco mercadológico: o de valorizar demais os atributos tangíveis em detrimento dos intangíveis. Compreender e explorar os vários benefícios emocionais e psicológicos do produto é uma competência que os gestores devem desenvolver. No entanto, se os mesmos concentram seus esforços apenas nos aspectos materiais, tornam suas marcas vulneráveis à investidas de outros concorrentes que consigam administrar melhor os anseios emocionais dos consumidores e se relacionar com eles.
Comunicação from Nadia Santana
O que são ativos intangiveis e como geram valor às empresas
Fatores de Manutenção - Tangíveis
• Salário/ Comissões
• Ambiente físico de trabalho ( mesa, computador, etc...)
• Benefícios (assistência médica, cesta básica, etc...)
• Prêmios (dinheiro, viagens, troféus, etc...)
Fatores de Motivação - Intangíveis
• Reconhecimento
• Responsabilidades
• Liderança
• Possibilidade de ascensão profissional
Valorar
Atribuir determinado valor a algo.
Valorar uma empresa é atribuir-lhe um valor (para fins de investimento, compra, fusões, etc.), ao passo que avaliar uma empresa é o processo de analisar seus dados de desempenho, etc. para chegar a um valor. Contudo, na prática, avaliação tem sido usada como sinônimo de valoração.
Sinônimos: valor, classificação, alta valorização, apreçamento, cômputo, avaliação, atribuição.
Antônimos: depreciação, descrédito, desvalorização, julgar, julgamento.
Relacionadas: valorização positiva ou negativa, avaliação, precificação, valor, volorização, valorar, juizo.
Valorizar
Atribuir valor a alguma coisa ou pessoa.
Reconhecer os próprios méritos, dons ou qualidades.
Aumentar o préstimo, valor ou preço de.
Enriquecer: valorizar algo, acrescentando-lhe comentários.
Reconhecer o merecimento de: não valoriza o trabalho alheio.
Aumentar preço: as ações valorizaram-se.
Sinônimos: alta valoração, reconhecimento.
Antônimos: depreciação, descrédito, desvalorização, diminuição, desdém, desconsideração.
Relacionadas: valor.
Cargos e siglas utilizadas e suas funções:
CEO: Chief Executive Officer. É o principal executivo, presidente, superintendente, diretor-geral;
COO: Chief Operating Officer. Esse é o executivo-chefe de operações;
CFO: Chief Financial Officer. Executivo de finanças;
CHRO: Chief Human Resources Officer. Executivo de recursos humanos;
CIO: Chief Information Officer. Executivo responsável pela estratégia por trás da tecnologia;
CTO: Chief Technology officer. Comanda a arquitetura e a infra-estrutura dos sistemas;
CKO: Chief Knowledge officer. Administra o capital intelectual da empresa;
CRO: Chief Risk Officer. Administra riscos, avalia itens como estratégia do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais;
CMO: Chief Marketing Officer. Executivo chefe de marketing;
CIO: Chief Imagination Officer. Executivo chefe de imaginação, responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
COO: Chief Operating Officer. Esse é o executivo-chefe de operações;
CFO: Chief Financial Officer. Executivo de finanças;
CHRO: Chief Human Resources Officer. Executivo de recursos humanos;
CIO: Chief Information Officer. Executivo responsável pela estratégia por trás da tecnologia;
CTO: Chief Technology officer. Comanda a arquitetura e a infra-estrutura dos sistemas;
CKO: Chief Knowledge officer. Administra o capital intelectual da empresa;
CRO: Chief Risk Officer. Administra riscos, avalia itens como estratégia do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais;
CMO: Chief Marketing Officer. Executivo chefe de marketing;
CIO: Chief Imagination Officer. Executivo chefe de imaginação, responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
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Espiga de milho R$ 1,50 com fio Dental R$ 2,00 - Palestra sobre Inovação e criação de valor. Romeo Deon Busarello professor de MBA e Pós Gradução da ESPM e IBMEC from Romeo Busarello
Emp2 2011 from josedornelas
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Gestão da informação de produtos
por Marcelo Caldeira Pedroso
Fundação Instituto de Administração, Brasil e Ronaldo ZwickerIIUniversidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Brasil
A gestão da informação de produtos é um elemento importante para os relacionamentos na cadeia de suprimentos, pois junto à sincronização de dados podem ser consideradas como competências básicas para o desenvolvimento dos negócios eletrônicos, de processos colaborativos e do monitoramento na cadeia de suprimentos das empresas. A maturidade nos processos de gestão da informação de produtos e sincronização de dados pode capacitar as empresas para atingirem os benefícios advindos dos negócios eletrônicos, dos processos colaborativos e do monitoramento na cadeia de suprimentos. Por outro lado, a inadequação ou baixa eficiência nos processos de gestão interna da informação dos produtos e de sincronização de dados pode comprometer ou limitar os benefícios decorrentes daqueles processos. Isto pode ocorrer, por exemplo, em função da propagação de inconsistências e erros, da formulação inadequada de informações ou da falta de agilidade na obtenção de informações dos produtos e serviços comprados e vendidos por uma empresa.
Também parece justo argumentar que o desenvolvimento das competências em gestão da informação de produtos e sincronização de dados por parte das empresas ficou em segundo plano nos últimos anos. Essa conclusão está associada com pelo menos duas questões: o foco das empresas nos investimentos em tecnologia da informação e a disponibilidade de soluções.
Em relação à primeira questão, deve-se observar que a partir da segunda metade dos anos 90, o foco principal dos investimentos em tecnologia da informação, por parte das empresas, era a implantação de sistemas corporativos transacionais do tipo ERP e, num segundo momento, a implantação de soluções de negócios eletrônicos. Estas foram as duas ondas tecnológicas claramente percebidas pelo mercado. Após essa fase, pode-se considerar uma terceira onda, na qual a preocupação das empresas está centrada na melhoria dos sistemas implantados e na implantação de soluções complementares, tais como os sistemas de gestão da cadeia de suprimentos (SCM) e de gestão do relacionamento com os clientes (CRM). Possivelmente, a próxima onda está relacionada à disseminação da arquitetura orientada a serviços (ou SOA - Service Oriented Architecture). Essa arquitetura consiste no desenvolvimento de sistemas através da combinação de módulos ou componentes de software, tendo como objetivo principal suportar os processos de negócios e os seus usuários. Para tanto, os componentes devem apresentar plena interoperabilidade. Nesse contexto, os sistemas de gestão da informação de produtos (PIM) podem ser considerados como um dos componentes da arquitetura SOA para sistemas empresariais, conforme exemplificado na figura 10. Isto sugere que a implantação das soluções de gestão da informação de produtos pode acompanhar o futuro desenvolvimento da arquitetura orientada a serviços nas empresas.
A segunda questão está associada à disponibilidade e maturidade das soluções de gestão da informação dos produtos e sincronização de dados. Os principais fornecedores de sistemas de gestão empresarial vêm incorporando essas soluções ao seu portfólio de produtos apenas recentemente. Por exemplo, a IBM adquiriu uma empresa denominada Trigo, em 2004 e incorporou a solução de gestão da informação de produtos na sua linha de software IBM WebSphere (BABCOCK, 2005a). A SAP seguiu uma estratégia similar e adquiriu a A2i, em 2004, incorporando a solução de gestão da informação dos produtos à linha SAP Netweaver (FERGUSON, 2004; MURPHY e ROMANOV, 2004). Em 2005, a Oracle lançou a sua solução de gestão da informação dos produtos como parte integrante da linha de produtos Oracle Fusion (BABCOCK, 2005b). Além das soluções oferecidas por essas empresas serem relativamente recentes, a sua maturidade ainda precisa ser estabelecida pelo mercado.
Na medida em que os investimentos em tecnologia da informação privilegiem novas arquiteturas de negócios e de relacionamento e as soluções disponíveis deixem evidenciada a sua maturidade, é de se prever que isto favoreça o desenvolvimento das competências em gestão da informação de produtos. Finalmente, à medida que esse tema adquira amplitude evidencia-se a recomendação de novas pesquisas, que certamente se farão necessárias para avaliar e validar os argumentos discutidos neste trabalho. Vale salientar que as limitações intrínsecas de um ensaio como o presente texto precisam ser complementadas com pesquisas empíricas na medida em que oportunidades para tanto se tornem efetivas.
PEDROSO, Marcelo Caldeira; ZWICKER, Ronaldo. Gestão da informação de produtos: base para os relacionamentos na cadeia de suprimentos. JISTEM J. Inf. Syst. Technol. Manag. (Online), São Paulo, v. 5, n. 1, 2008 . Disponível em . acessos em 07 set. 2012.
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Os Três Pilares da Gestão do Conhecimento
“Information is data endowed with relevance and purpose.
Converting data into information thus require knowledge.” Peter Drucker
Gestão do conhecimento tem três pilares, ou como costumo falar três C’s que compreendem Consultar, Compartilhar e Colaborar. Esses três pilares atuam de maneira transversal, exigindo a atuação em três dimensões: Ferramentas (ou mecanismos), Cultura e Capital Humano. Aqui, neste artigo, abordo principalmente a primeira faceta.
Informação é um bem dinâmico que possui um valor associado. Toda informação possui um ciclo de vida desde o instante em foi gerada, passando por sua organização, armazenamento, distribuição e utilização, até o instante no qual, eventualmente, perde seu valor e pode ser descartada, quando então se finaliza ciclo. Um fator crítico para o sucesso de empresas é sua habilidade de manipular e utilizar todo artefato de informação disponível. De acordo com pesquisa do Gartner Group, “Enterprise Content Management (ECM) will be one of the key application software areas during the next five years” [Austin 2005]. Além disso, há uma tendência das empresas dotarem o ambiente de trabalho de elevado desempenho, i.e. High-Performance Workplace (HPC), permitindo os profissionais de informação (PI) explorarem dados, desenvolverem processos e produtos inovadores, e atenderem a solicitações e demandas de clientes e fornecedores de modo eficiente. Este tipo de solução possibilita os PI’s localizarem de maneira efetiva conteúdo, artefatos e pessoas, bem como disporem de mecanismos de comunicação e colaboração efetivos. Aliado a isto está a necessidade de incorporar mecanismos de integração de aplicações às implementações de gestão de conhecimento. Nesse sentido, as funcionalidades da gestão do conhecimento ou KM (Knowledge Management) podem ser providas por meio de web services numa arquitetura orientada a serviços.
Cabe destacar que um diferencial de gestão é alcançado quando os gestores de uma empresa dispõe de mecanismos de acesso à qualquer artefato de informação de maneira contínua e customizada num curto intervalo de tempo, assegurando o uso efetivo de informações pertinentes a web organizacional (sistemas de informação na intranet da organização) e web global. Além disso, a instituição pode prover diferentes níveis de acesso e visibilidade às informações, dependendo das necessidades do usuário e em conformidade com a hierarquia de acesso a informação da instituição.
Note que a capacidade de compartilhar o entendimento ou consciência, criar conhecimento promovendo a aprendizagem organizacional, e prover suporte à colaboração permite transformar informação em vantagem operacional para empresa num mercado competitivo. Nesse sentido, há uma constante preocupação em transformar dados em informação e conhecimento de modo a promover um entendimento ou consciência geral de uma instituição, bem como disponibilizar o resultado deste processo aos gestores por meio, e.g., de um portal corporativo, permitindo a gestão de toda informação organizacional, conforme ilustrado na Figura 1.
Figura 1 – Transformação de dados em informações e conhecimento.
Vale ressaltar que a administração de uma instituição pode fazer uso da tecnologia da informação no suporte a criação e compartilhamento de conhecimento, possibilitando tomada de decisão de forma eficiente e segura. Esta necessidade tem se tornado num desafio devido ao crescimento contínuo do volume de artefatos de informação. Além disso, grande parte das empresas atua de forma centrada no conhecimento com os PI’s necessitando ter acesso a uma ampla variedade de conteúdo. Essa constante busca por informação se justifica pela demanda por otimização de recursos e agilidade da gestão. Nesse sentido, um ambiente de gestão do conhecimento (que inclui cultura e ferramentas) deve prover suporte às atividades de gestão do conhecimento de maneira sistemática, além da integração de aplicações, permitindo identificar, gerenciar e compartilhar todos os artefatos de informação. Isto inclui bancos de dados, documentos, procedimentos e políticas, bem como qualquer outro conteúdo (código, artefato, etc.).
É importante observar a convergência de gestão de conteúdo, portais e ambientes colaborativos resultantes de um ambiente de trabalho que requer interatividade centrada em tecnologia. Nesse sentido, o conhecimento de uma instituição pode ser encontrado em grandes massas de informações não estruturadas. Considera-se que a informação não estruturada pode ser empregada para observação de eventos (tendências / anomalias) nos dados de uma variedade de aplicações. Aqui, a gestão do conhecimento pode ser utilizada para buscar, organizar e extrair informação de múltiplas fontes. Há uma tendência de unificar os esforços de Business Intelligence(BI) e KM, onde se pode ter análise de dados e texto ocorrendo de maneira indistinta. A ênfase em KM, contudo, leva em conta os dados estruturados, bem como os dados não estruturados que compõem mais de 70% das informações existentes.
É justamente aqui que se tem um dos principais, se não o principal problema de Tecnologia da Informação (TI): a necessidade de lidar com dados não estruturados. Dentro desse contexto, verificas-se que web semântica pode ser empregada no tratamento de documentos web de modo que conhecimento, ao invés de dados não estruturados, possa ser acessado e gerenciado de maneira automática. Web Semântica é considerada como um mecanismo para prover estrutura e significado a Web, permitindo sua evolução de uma rede de documentos para uma rede de dados na qual toda a informação tem um significado bem definido, podendo ser interpretada e processada por humanos e computadores [Berners-Lee 2005a, Berners-Lee 2005b]. A Web Semântica oferece suporte a uma arquitetura em que metadados semânticos são usados para descrever o significado das estruturas da Web atual. No contexto de web semântica, metadados significam informações compreensíveis por máquinas sobre recursos da web ou outros objetos. Metadados são utilizados por agentes para compreender o significado dos recursos da web e permitir a manipulação destes recursos. Para proporcionar um modelo de metadados que descreva o contexto da informação de forma não ambígua ou redundante, torna-se necessário um vocabulário específico para descrever cada realidade, adicionado de axiomas que dão significado pretendido às palavras deste vocabulário, i.e., uma ontologia. As estruturas de organização da informação para web semântica definem formalmente relacionamentos entre termos, sendo formados por taxonomia. Vale ressaltar que a taxonomia é um componente de suma importância para gestão de artefatos de informação, como relatado pelo Gartner Group [Caldwell 2003].
Um aspecto final a ser considerado é a natureza evolutiva dos artefatos de informações. Nesse sentido, a web semântica pode ser empregada para fazer o tratamento e manipulação de artefatos de informação, de modo que conhecimento, ao invés de dados não estruturados, possa ser acessado e gerenciado de maneira automática. Perceba que a incorporação de taxonomia tem, adicionalmente, dois objetivos: (i) criar estruturas reutilizáveis que armazenem componentes de conteúdo, independente do formato ou local de armazenamento; (ii) permitir os usuários navegarem essas estruturas para terem acesso a um subconjunto de interesse.
[Berners-Lee 2005a] T. Berners-Lee, J. Hendler, and O. Lassila. The Semantic Web. Scientific American, May 2001. Disponível em http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21. Acesso em 15/06/2005.
[Berners-Lee 2005b] T. Berners-Lee. Semantic Web Roadmap. World-Wide Web Consortium (W3C), Sept 1998. Disponível em http://www.w3.org/DesignIssues/Semantic.html. Acesso em 15/06/2005.
[Caldwell 2003] F. Caldwell, R. E. Knox and D. Logan, Taxonomies Generates Return on Investment, Research Report LE-20-9654, Gartner, Inc., Sept 10th, 2003.
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Data Mining
Talvez a definição mais importante de Data Mining tenha sido elaborada por Usama Fayyad (Fayyad et al. 1996): "...o processo não-trivial de identificar, em dados, padrões válidos, novos, potencialmente úteis e ultimamente compreensíveis"
Data Mining é uma das novidades da Ciência da Computação que veio para ficar. Com a geração de um volume cada vez maior de informação, é essencial tentar aproveitar o máximo possível desse investimento. Talvez a forma mais nobre de se utilizar esses vastos repositórios seja tentar descobrir se há algum conhecimento escondido neles. Um banco de dados de transações comerciais pode, por exemplo, conter diversos registros indicando produtos que são comprados em conjunto. Quando se descobre isso pode-se estabelecer estratégias para otimizar os resultados financeiros da empresa. Essa já é uma vantagem suficientemente importante para justificar todo o processo. Contudo, embora essa idéia básica seja facilmente compreensível, fica sempre uma dúvida sobre como um sistema é capaz de obter esse tipo de relação. No restante deste artigo vamos observar alguns conceitos que podem esclarecer essas dúvidas.
Data Mining é uma das novidades da Ciência da Computação que veio para ficar. Com a geração de um volume cada vez maior de informação, é essencial tentar aproveitar o máximo possível desse investimento. Talvez a forma mais nobre de se utilizar esses vastos repositórios seja tentar descobrir se há algum conhecimento escondido neles. Um banco de dados de transações comerciais pode, por exemplo, conter diversos registros indicando produtos que são comprados em conjunto. Quando se descobre isso pode-se estabelecer estratégias para otimizar os resultados financeiros da empresa. Essa já é uma vantagem suficientemente importante para justificar todo o processo. Contudo, embora essa idéia básica seja facilmente compreensível, fica sempre uma dúvida sobre como um sistema é capaz de obter esse tipo de relação. No restante deste artigo vamos observar alguns conceitos que podem esclarecer essas dúvidas.
Esse processo vale-se de diversos algoritmos (muitos deles desenvolvidos recentemente) que processam os dados e encontram esses "padrões válidos, novos e valiosos". É preciso ressaltar um detalhe que costuma passar despercebido na literatura: embora os algoritmos atuais sejam capazes de descobrir padrões "válidos e novos", ainda não temos uma solução eficaz para determinar padrões valiosos. Por essa razão, Data Mining ainda requer uma interação muito forte com analistas humanos, que são, em última instância, os principais responsáveis pela determinação do valor dos padrões encontrados[2]. Além disso, a condução (direcionamento) da exploração de dados é também tarefa fundamentalmente confiada a analistas humanos, um aspecto que não pode ser desprezado em nenhum projeto que queira ser bem sucedido.
Os Passos do Data Mining
Mas é a partir deles que se pode selecionar algumas colunas para atravessarem o processo de mineração. Tipicamente, este processo não é o final da história: de forma interativa e frequentemente usando visualização gráfica, um analista refina e conduz o processo até que valiosos padrões apareçam. Observe que todo esse processo parece indicar uma hierarquia, algo que começa em instâncias elementares (embora volumosas) e terminam em um ponto relativamente concentrado, mas muito valioso.
Este é um dos conceitos importantes para nós neste artigo: encontrar padrões requer que os dados brutos sejam sistematicamente "simplificados" de forma a desconsiderar aquilo que é específico e privilegiar aquilo que é genérico. Faz-se isso porque não parece haver muito conhecimento a extrair de eventos isolados. Uma loja de sua rede que tenha vendido a um cliente em particular uma quantidade impressionante de um determinado produto em uma única data pode apenas significar que esse cliente em particular procurava grande quantidade desse produto naquele exato momento. Mas isso provavelmente não indica nenhuma tendência de mercado.
Em outras palavras, não há como explorar essa informação em particular para que no futuro a empresa lucre mais. Apenas com conhecimento genérico é que isto pode ser obtido. Por essa razão devemos, em Data Mining, controlar nossa vontade de "não perder dados". Para que o processo dê certo, é necessário sim desprezar os eventos particulares para só manter aquilo que é genérico.
Dos Dados à Sabedoria
Assim como um organismo vivo, as empresas recebem informação do meio ambiente e também atuam sobre ele. Durante essas atividades, é necessário distinguir vários níveis de informação. O diagrama à esquerda apresenta a tradicional pirâmide da informação, onde se pode notar o natural aumento de abstração conforme subimos de nível.
por Vall em http://fdr-sig-buzelin.blogspot.com.br/
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Para além dos 4P e outros modelos do marketing
O Marketing Mix não é mais do que o estudo das variáveis principais, ou pontos de interesse, que se deve ter em conta no desenvolvimento do planeamento estratégico de uma organização, com o intuito de definir os objetivos de Marketing.
Este termo foi utilizado pela primeira vez na década de 50 do século XX por Neil Borden, enquanto presidia a Associação Americana de Marketing. Mais tarde McCarthy (1960) desenvolveu a classificação dos 4 Ps, que por facilitar e generalizar este conceito tem sido utilizada no estudo do Marketing em todo o Mundo, não sendo mais do que a referência aos elementos a ter em conta na definição do Marketing Mix.
Genericamente são referidos quatro elementos, os denominados "4 Ps":
- Produto (Product): Objetos tangíveis ou serviços intangíveis oferecidos numa determinada escala. Define, entre outros, pontos como a formulação física, as características, a produção, a qualidade, a marca, o design e inclusivamente a embalagem. Segundo Chin, a embalagem (Packaging) deve ter o seu lugar específico no Marketing Mix, devendo ser tratado como mais um "P";
- Preço (Price): É o que o cliente está disposto a entregar pelo produto. O processo de definição de um preço tem em conta uma série de fatores, como é o caso da quota de mercado, a concorrência, o custo das matérias-primas e dos produtos consumidos, a identidade do produto, e a percepção de valor por parte do cliente. Deve-se ter igualmente em consideração a política de descontos e financiamentos. Para o cliente o preço deve oferecer a melhor relação entre custo e benefício;
- Distribuição (Place): Canais através dos quais o produto chega aos clientes, inclui pontos de vendas, entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de compra. Tem que se ter em atenção que canais de distribuição utilizar, para o cliente a perfeita distribuição deve ir ao encontro das suas necessidades e conveniência. O e-commerce (vendas na Internet) é hoje mais um canal de distribuição;
- Promoção (Promotion): Refere-se aos diferentes métodos de promoção do produto, marca ou empresa. Inclui, entre outros, a publicidade, relações públicas, assessoria de imprensa, boca-a-boca, venda pessoal.
Os "4 Ps" iniciais, Produto, Preço, Distribuição e Promoção, são hoje, em inúmeras abordagens ao Marketing Mix, considerados como insuficientes para a perfeita descrição de todas as possibilidades e necessidades que uma organização tem que definir na elaboração da sua estratégia de marketing.
Em 1984, Kotler adicionou as Relações Publicas (Public Relations) e o Poder Político (Political Power). A justificação destes dois "Ps" adicionais prende-se com o fato de em mercados com uma competitividade crescente, as organizações tendem a apostar na internacionalização, como tal, para além do cliente tem que ter em atenção os fatores subjacentes aos mercados externos, como é o caso de governo, uniões comerciais, sindicatos, e outros grupos de interesse.
Magreth (1986), defendendo que os "4Ps" inicialmente definidos por McCarthy não seriam suficientes em organizações baseadas em serviços adicionou, as Pessoas (People), os Processos (Process) e o Suporte Físico (Physical Evidence).
Concluímos que já existem "10 Ps", incluindo a embalagem (Packaging) de Chin, e já se fala em incluir mais. Contudo existem outras perspectivas relevantes.
6 novos P's do MKT
- People - Pessoas
- Providers - Fornecedores
- Prost-Place - Pós Vendas
- Protection - Proteção
- Phocus - Foco
- Positioning - Posicionamento
4 Cs
Segundo Lauterborn (1990) faria sentido os "4Ps" do Marketing Mix serem alterados para a perspectiva do Cliente, correspondendo aos "4 Cs":
- Conveniência (Commodity) - Produto;
- Custo (Costs) - Preço;
- Canal (Channel) - Distribuição;
- Comunicação (Communication) - Promoção 4As.
Importa igualmente referir o modelo dos "4As", desenvolvido por Richers (1981). Este modelo permite descrever a relação entre a empresa e o seu mercado, o seu meio ambiente e avalia os resultados operacionais da adoção do conceito de Marketing em função dos objetivos da empresa.
Os 4 As são:
Os 4 As são:
- Análise: É a fase de identificação de Forças do Mercado: Política, Sociedade, Legislação, Tecnologia, Concorrência;
- Adaptação: É a fase de adaptação dos Produtos ou Serviços às necessidades levantadas na Fase de Análise;
- Ativação: Inclui os elementos chave da transferência do bem ou serviço (distribuição, logística e venda pessoal), e a respectiva comunicação. É a fase de concretizar os planos;
- Avaliação: É o controlo dos resultados da implementação da estratégia de marketing. É a fase de análise dos esforços dispendidos e das forças e fraquezas organizacionais.
Resumindo, este modelo inicia-se com a Análise, que busca informações no mercado e as transforma, de um lado, em Adaptação e, de outro, em Ativação que, por sua vez, formam o Marketing Mix, dirigindo-se ao mercado para atingir as metas. Como isto acontece, e com que resultados, cabe à Avaliação examinar, reestruturando, sempre que necessário, o sistema, em busca de maior eficácia.
Os fatores do Marketing Mix estão inter-relacionados, por exemplo, num produto de preço alto, estratégia diferenciação, o produto deve ter características que justifiquem um preço mais alto, e a promoção deve criar uma imagem de alta qualidade para o produto. Cada elemento contém infinitas alternativas. A função do gestor/líder é selecionar uma combinação de fatores que vão satisfazer os mercados-alvo e atingir os objetivos de marketing e da organização.
Os 5 Ps da estratégia
Já no campo da estratégia, Henry Mintzberg (MINTZBERG et al, 2003) propõe o que ele denominou de os 5 Ps para estratégia, pois como sabem os estrategistas, a estratégia possui como único consenso a inexistência de um conceito único para definir o que seja estratégia. Mintzberg procurou então utilizar os Ps para facilitar a apresentação de cinco definições diferentes que consideram a estratégia como: plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva, sendo;
- plano – essa definição de estratégia é a mais comum, com aplicação em diversos campos como o militar, na teoria dos jogos ou na administração. Para a maioria dos gestores a estratégia constitui uma espécie de plano de ação para uma empresa atuar em dado mercado e conquistar e manter vantagem competitiva;
- pretexto – derivada da definição de estratégia como plano, Mintzberg destaca que a estratégia também pode ser um pretexto ou manobra com o qual a empresa busca induzir seus competidores a uma percepção equivocada de seus movimentos competitivos e, com isso, conquistar vantagens competitivas. O exemplo destacado por Mintzberg seria o anúncio de expansão da capacidade de produção de uma fábrica como forma de desencorajar seu concorrente a construir uma nova fábrica, constituindo o “plano” apenas a ameaça e não a intenção real de expansão em si.
- padrão – por essa definição, a estratégia é a “consistência no comportamento”, o conjunto efetivo de ações que caracterizam um comportamento resultante da organização, como por exemplo, o modelo “T” de Henry Ford oferecido apenas na cor preta. Embora nem sempre comum, muitas organizações utilizam-se desta forma de estratégia vez ou outra, uma vez que a consistência no comportamento gera confiabilidade, um atributo valioso para o mercado. Neste caso, Mintzberg diferencia as estratégias deliberadas (intenções realizadas) das estratégias emergentes, “nas quais os modelos se desenvolveram sem intenções, ou apesar delas (que se tornaram não-realizadas)” (MINZTBERG, 2003, p. 27).
- posição – trata da forma de localizar a organização no ambiente competitivo. “Por essa definição, estratégia torna-se força mediadora – ou a ‘combinação’, segundo Hofer e Schendel (1978:4) – entre organizações e ambiente, ou seja, entre o contexto interno e externo” (MINTBERG, 2003, p.26). Para Mintzberg, essa estratégia é compatível com todas as outras anteriores e ajuda a definir a posição de uma empresa perante seus competidores ou mesmo a encontrar uma posição única, evitando a competição direta. “Astley e Fombrun (1983), [...],dão o próximo passo lógico para apresentar a noção de estratégia ‘coletiva’, ou seja, estratégia que visa promover cooperação entre organizações, mesmo supostos concorrentes” (MINTZBERG, 2003, p.27).
- perspectiva – a estratégia neste caso é definida por Mintzberg comoconceito, como uma forma de se olhar o mundo e a escolha de como competir nos mercados escolhidos. Neste caso, a estratégia surge da concepção pessoal dos estrategistas coletivos e de sua visão mais ampla sobre o futuro, o que muitas organizações denominam como a nossa maneira de atuar ou o padrão [empresa] de qualidade. Minztberg destaca que “neste aspecto, estratégia é para a organização aquilo que a personalidade é para o indivíduo. [...] Diversos conceitos de outros campos também capturam essa noção; os antropólogos referem-se à ‘cultura’ de uma sociedade, e os sociólogos à sua ‘ideologia’; os teóricos militares escrevem sobre ‘a grande estratégia’ dos exércitos; teóricos da administração usaram termos como ‘teoria dos negócios’ e sua ‘força motriz’ (Drucker, 1974; Tregoe e Zimmerman, 1980); e os alemães talvez capturem melhor o sentido com sua palavra ‘weltanschauung’, literalmente ‘visão de mundo’, significando como a intuição coletiva funciona” (MINZTBERG, 2003, p.27).
5S
O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura.
A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a letra S.
Seiri | Senso de Utilização | |
Seiton | Senso de Ordenação | |
Seisou | Senso de Limpeza | |
Seiketsu | Senso de Saúde | |
Shitsuke | Senso de Autodisciplina |
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