PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL


Módulo Verde: GESTÃO DE NEGÓCIOS EMPRESARIAIS
Disciplina: Planejamento Estratégico Organizacional
Carga Horária: 66 Horas   -   Modalidade: Presencial

Ementário
Planejamento: operacional, tático e estratégico. Aspectos políticos do planejamento. Matriz SWOT, BCG, Ciclo de Vida do Produto. Comportamento organizacional. Mudanças organizacionais. Estruturas organizacionais. Diagnóstico estratégico: Missão, visão, valores. Análise do ambiente interno e externo da empresa. Objetivos, estratégias e política empresariais. Planos de ação.  Implementação e desafios empresariais. Avaliação e controle da estratégia. Limites, problemas e crise do planejamento normativo no Brasil; Formato de projetos e aspectos financeiros de investimentos. Ferramentas de gerenciamento de projetos. Manuais de normas e procedimentos.

Habilidades e Atitudes
1. Gerenciar as etapas de formulação, controle e avaliação de todo o processo de desenvolvimento, conforme potencialidades, demandas e cenários de mercado.
2. Adequar processo às diferentes categorias de planejamento com condições para sua concepção e a formulação do plano, bem como efetivar sistema de controle e avaliação.
3. Desenvolver a capacidade de reflexão e ação estratégica, despertando o espírito empreendedor.
4. Estabelecer e implantar as diretrizes do planejamento estratégico ao transformar objetivos, valores e conhecimentos em formas efetivas de ação em um processo sistêmico integrado.
5.  Discernir as situações vivenciadas na organização, agindo com a velocidade requerida, para trabalhar em equipe, com postura assertiva, empreendedora e proativa, sintonizada com as tendências da gestão empresarial.
6.  Saber estruturar e utilizar as diversas etapas do planejamento estratégico, assim como Identificar as dificuldades de implantação de um planejamento estratégico organizacional.
7.  Mensurar o desempenho humano de gerência, chefias e coordenações, quanto ao processo de resolução e delegação.

Bibliografia Básica
CERTO, Samuel C. et al. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. E-book.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: Conceitos e Metodologia. São Paulo. Atlas, 2014.
NOGUEIRA, Cleber Suckow (Org). Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson, 2014. E-book.

Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Adalberto. O novo paradigma: como as mudanças estão mexendo com as empresas. Barueri. SP: manole, 2008, 5º ed. rev. e atual. E-book
HALL, Richard H. organizações: estruturas, processos e resultados: 8ª. ed. São Paulo: Pearson, prentice hall. 2004. E-book.
ORLICKAS, Olizenda. Modelo de gestão: das teorias da administração  a gestão estratégica. Curitiba: intersaberes, 2010, 3º ed. E-book
ROCHA, Águida Garreth Ferraz. Planejamento e gestão estratégica. Sao Paulo: pearson, 2012. E-book
KLUYVER, Cornelis A. de; PEARCE II, John A. Estratégia: uma visão executiva. 3ª ed. Sao Paulo: Pearson. 2010. 3ª ed. E-book
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QUAL O OBJETIVO DO BSC
(BALANCED SCORECARD)?
https://www.siteware.com.br/ - 15/08/2017

O BSC (Balanced Scorecard) está completando 25 anos de existência esse ano! Em comemoração, homenageamos esse método tão presente no dia a dia dos gestores e colaboradores de diversas empresas que constituem nosso mercado, assim como os clientes da Siteware, que sabem a importância do investimento na qualidade do seu produto. O BSC, desde sua chegada ao Brasil, tem impulsionado o desenvolvimento das organizações e se mostrado um grande aliado da gestão. Essa ferramenta, que é largamente utilizada por empresas nacionais e internacionais – de acordo com uma pesquisa feita em 2003, 51% das grandes empresas brasileiras usam! – é uma facilitadora do planejamento estratégico. Afinal, qual o o objetivo do BSC (Balanced Scorecard), se não, possibilitar a visualização do que a empresa precisa para desenvolver e alcançar seus objetivos, além de medir os resultados do trabalho que já está sendo feito? Utilizar a metodologia melhora seus resultados porque ajuda a gestão a colocar em prática seus planos de ação, de acordo com suas preferências e particularidades, o que faz do Balanced Scorecard um método utilizado pelos mais diversos estilos de negócios! Suas características de monitoramento da execução, medição e direcionamento das ações permite que a melhoria contínua da qualidade e do desempenho sejam benefícios sempre alcançáveis. 

O objetivo do BSC (Balanced Scorecard)
nas empresas
A origem do BSC
No período da Revolução Industrial surgiram metodologias de acompanhamento de desempenho a fim de manter o controle sobre grandes produções. Entretanto essas formas de medição eram voltadas a índices financeiros. Assim, toda ação que poderia ser desenvolvida era em resposta a um indicador do mês, semestre ou ano passado. Observando esse cenário que se estendeu até a década de 90, os professores Robert S. Kaplan e David P. Norton, da Harvard Business School, fizeram um estudo motivados pela crença de que os métodos existentes de medição de desempenho empresarial estavam se tornando — se já não eram — insuficientes.
Em 1992, após perceberem a falta de ferramentas de medição e planejamento estratégico dentro das empresas, os professores Kaplan e Norton desenvolveram uma metodologia inovadora voltada para a avaliação e melhoria da performance empresarial. Norton e Kaplan expuseram o método que foi resultante de suas pesquisas, o BSC (Balanced Scorecard), e publicaram-no na revista Harvard Business Review em um artigo intitulado “Balanced Scorecard: Medições que impulsionam o desempenho”.
Diferente de seus antecessores, esse método extrapola as análises financeiras e analisa a empresa em 360°. Nesse sentido, como produto da metodologia, o mapa estratégico surge. Como o BSC permitiu analisar diferentes fatores para o sucesso da empresa, é também possível estipular objetivos futuros e métricas, gerando um planejamento estratégico de médio e longo prazo.
A estrutura e aplicação no mapa estratégico BSC
A grande modificação proposta por Kaplan e Norton foi acrescentar outros medidores empresariais além do financeiro. Dessa forma, além de ter como mensurar diversos aspectos e processos dentro e fora da empresa, um dos objetivos do BSC (Balanced Scorecard) é utilizar os dados colhidos para a tomada de decisão, ou usar indicadores como objetivos a serem atingidos e, então, desenhar um mapa de ações futuras para o encaminhamento da empresa em longo prazo.
Assim, o BSC é dividido em 4 perspectivas:
1- Perspectiva Financeira
As medições de desempenho financeiro são indicadores importantes para avaliar se a execução das estratégias empresariais, além de cumprir com seus papéis, tem contribuído para melhorar a linha de resultados. Normalmente as metas financeiras são a rentabilidade, o crescimento e o valor para acionistas. Kaplan afirma que as medições financeiras não devem orientar um negócio e sua estratégia. Antes disso, o que os indicadores financeiros devem fazer é mostrar o resultado das demais ações desenvolvidas dentro da organização. Por esse sentido, a pergunta que norteia a perspectiva financeira é: para saber que os processos operacionais estão adequados, como devemos ser vistos pelos acionistas?
2- Perspectiva dos Clientes
Algumas empresas têm em sua base, como missão, fazer ofertas de real valor para os clientes. Esse tipo de ação tem se tornado uma prioridade para as gerências. Entretanto, posições como essa pouco falam sobre ações ou planejamento. Diferente disso, o BSC exige que a missão seja traduzida em medidas, ou seja, ações que possam ser controladas e que realmente reflitam o que é importante para o cliente. Tudo deve ser organizado com metas de tempo, qualidade e serviços. Portanto, a pergunta norteadora para responder à perspectiva do cliente é: baseado em nossa missão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?
3- Perspectiva dos Processos Internos
Apesar de a perspectiva do cliente ser importante, ela não tem valor se não for traduzida em ações e processos internos. Assim, após entender a imagem que precisa ser passada para fora da empresa é hora de trabalhar os processos internos. Com isso, deve-se focar nos processos comerciais que geram maior satisfação dos clientes. Além disso, cabe aqui a identificação e medição das habilidades e tecnologias da empresa que asseguram sua liderança contínua no mercado. Kaplan ressalta que para alcançar metas, os gestores devem focar em ações que têm a influência de seus colaboradoresLogo, a pergunta a ser respondida nessa etapa é: para satisfazer nosso cliente, em que processos internos devemos alcançar a excelência?
4- Perspectiva do Aprendizado e Crescimento
Com as medições da perspectiva do cliente e dos processos internos, é possível entender o que a empresa considera importante para o êxito competitivo: cada organização, mesmo com objetivos próximos, responderá às perguntas de maneira diferente. Entretanto, a concorrência exige que a empresa seja capaz de se reinventar, oferecendo novos produtos e criando processos mais eficientes. Além da criação de novos produtos e da aderência de processos internos mais eficientes, planejamentos com foco em melhorias específicas de processos já existentes — normalmente processos que são diferenciais para a organização — também são uma medida viável. Nesse caso, a pergunta a ser respondida é: para alcançar nossos objetivos, como podemos continuar melhorando e criando valor?
As perspectivas no mapa estratégico BSC
As perspectivas propostas pelo BSC se relacionam mutuamente. Assim, o mapa estratégico é desenvolvido baseado em como elas interagem entre si, como no exemplo abaixo:
A empresa quer ter lucro,
para isso o cliente precisa comprar 
↑↓ 
O cliente compra apenas
se achar o produto útil e inovador
↑↓ 
É preciso fazer um produto
inovador e de qualidade 
↑↓ 
Para criar um produto inovador
é preciso ter pessoal qualificado

Assim, um dos objetivos do BSC (Balanced Scorecard) é, visualizando de maneira descendente, descobrir o que é preciso para que uma etapa seja concretizada. De maneira ascendente, existe uma lógica de cumprimento de requisitos para a execução da próxima fase com a base de tudo sendo o pessoal capacitado.
O mapa estratégico BSC na prática
Como foi explicado, o BSC não é um mapa estratégico, mas uma metodologia completa para medição de processos empresariais. Entretanto, um de seus produtos é o planejamento estratégico voltado para a atuação da empresa em longo prazo. A formação desse mapa é feita por meio da resposta às perguntas essenciais de cada uma das perspectivas, sempre pautando-se na missão e visão da empresa. Com as respostas dessas perguntas pode-se estabelecer metas, tempo de execução e medidores de desempenho.
Assim, para que o mapa seja corretamente desenhado é preciso que nele estejam dispostos:
  • Objetivos: o que a empresa quer conseguir em cada uma das 4 perspectivas no futuro?
  • Metas: quantitativamente, quais são as metas da empresa com o objetivo proposto?
  • Indicadores: como será feita a mensuração das metas?
  • Iniciativa: como a empresa se colocará em movimento para alcançar o objetivo?
Vejamos um exemplo dessa construção aplicada à perspectiva financeira:
  • Objetivo: aumentar o lucro operacional da empresa
  • Meta: aumentar em 10% o lucro operacional ao ano
  • Indicadores: demonstrativo de lucratividade mensal em comparação ao ano anterior e demonstrativo anual
  • Iniciativa: aumentar vendas, reduzir despesas administrativas, reduzir custo de produção
No exemplo dado existe um esboço sobre qual é o objetivo financeiro da empresa dentro do período de um ano. Esse objetivo gera uma meta quantitativa. A meta, então, serve de base para a criação de indicadores que possam mensurá-la. As iniciativas, por fim, são as ações que deverão ser feitas dentro da empresa para atingir as metas e, em consequência, o objetivo. Com o mapa estratégico desenhado, a empresa tem uma ideia de onde quer ir. Além disso, os indicadores bem definidos, pautados nas metas, ajudam a entender se as ações que estão sendo feitas dentro da organização corroboram ou prejudicam o cumprimento dos objetivos.
Conclusão
Finalmente, a utilização da metodologia BSC é benéfica às empresas na medida em que orienta, mensura e serve de suporte para a tomada de decisão em diferentes níveis hierárquicos graças à sua abrangência — sendo muito mais do que apenas uma perspectiva financeira, mas uma visão global de produto, operações, cliente e serviços.
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O QUE É COMPLIANCE NAS EMPRESAS
E QUAL SUA FUNÇÃO?

Compliance vem do verbo inglês to comply, que se traduz como estar de acordo, em conformidade. Quando inserido no ambiente corporativo, compliance significa estar de acordo com a legislação a qual a empresa se submete, respeitando regras internas e externas de órgãos regulamentadores, em todas as esferas. Este conceito, que tem sido amplamente difundido com o passar dos últimos anos, se aprofunda em uma discussão complexa e extremamente atual.  

O que é um Programa de Compliance?
Um dos seus objetivos é corrigir e prevenir desvios que possam trazer conflitos judiciais para o negócio, sendo comumente atrelado à luta anticorrupção. Porém, esta não é a única função do compliance. O Programa de Compliance e Ética Empresarial, nome dado a sua prática nas organizações, também se dedica a questões relacionadas à ética, sustentabilidade, cultura corporativa e diversos outros possíveis riscos. Ou seja, ele se dedica a todas as áreas que possam apresentar irregularidades que afetem o desempenho e a reputação da empresa. (Tenho certeza que nenhum brasileiro esqueceu o desastre da Samarco!) O Programa, portanto, abrange não somente as obrigações legais da empresa, mas também as regras e os valores que compõem cada instituição e que podem ser violadas.

Funções do Departamento de Compliance
Para começar, o departamento deve contar com uma boa equipe. A liderança, chamada de CCO (Chief Compliance Officer), precisa ser escolhida criteriosamente. Além dela, serão necessários assistentes e analistas. Em grandes empresas, a divisão pode se estender a coordenadores ou gestores, que dividem as responsabilidades da área. Depois de bons treinamentos, a equipe estará preparada para colocar o compliance em prática. Algumas de suas principais funções, portanto, serão:
  • Analisar riscos operacionais;
  • Conhecer e interpretar leis que se relacionem à empresa;
  • Elaborar manuais de conduta;
  • Gerenciar os controles internos;
  • Fazer auditorias periodicamente;
  • Desenvolver projetos de melhoria contínua;
  • Disseminar o compliance por toda a cultura organizacional;
  • Monitorar a segurança da informação.
Quais são suas vantagens?
Ter uma área de compliance na empresa traz diversos benefícios. Alguns deles são:
  • Ganho de vantagem competitiva em relação à concorrência;
  • Atração de investidores e investimentos;
  • Identificação de riscos e prevenção de problemas;
  • Ganho de credibilidade;
  • Melhoria da eficiência e qualidade dos serviços/produtos;
  • Aumento da governança;
  • Consolidação de uma cultura organizacional;
  • Sustentabilidade;
  • Correção efetiva de não-conformidades.
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